Estudo sobre o funcionamento do cérebro
categorias: Assuntos Diversos
Cientistas japoneses estudam o funcionamento do cérebro
pesquisa
São Paulo - O cérebro humano está sempre preparado para ajustar-se à adaptação. Com base em informações incompletas, mas atualizadas a cada instante, ele consegue promover mudanças consideráveis no pensamento, que vão acabar gerando novas tomadas de decisão.
Para tentar entender melhor em quais partes do cérebro ocorre esse processo decisório, Wako Yoshida e Shin Ishii, pesquisadores do Instituto de Ciência e Tecnologia Nara, no Japão, resolveram acompanhar o comportamento elétrico do córtex, região do cérebro já relacionada, em estudos anteriores, com as tomadas de decisão. O trabalho será publicado na edição desta quinta-feira do periódico Neuron.
Os pesquisadores japoneses montaram um experimento virtual. Eles montaram um labirinto em três dimensões em um computador e "colocaram" os voluntários em pontos diferentes do circuito. A cada uma das pessoas foi dado um objetivo. A navegação pelo espaço tridimensional foi totalmente monitorada pelos cientistas.
Os resultados mostraram que o cérebro trabalha com dois conjuntos de pensamento, que vão sendo alternados durante o percurso. Um desses estados cognitivos é responsável por dar a localização exata do indivíduo no labirinto. O outro é chamado de estado cognitivo operacional. Ou seja, ele recebe as informações novas e atualiza o procedimento a ser tomado em seguida. O itinerário já percorrido no labirinto também é levado em consideração.
Em termos anatômicos, e esse foi um dos avanços importantes da pesquisa, Yoshida e Ishii conseguiram demonstrar que o primeiro estado cognitivo está ligado ao córtex pré-frontal anterior. E o segundo, ao córtex pré-frontal medial. Apesar de o experimento realizado no Japão levar em conta apenas o ambiente artificial, os pesquisadores - que utilizaram ainda modelos estatísticos avançados no estudo - acreditam que o processo de tomada de decisão funcione da mesma forma no mundo real. As informações são da Agência Fapesp.
AE
Fonte: http://www.estadao.com.br/saude/noticias/materias/2006/mai/31/183.htm
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Blog destinado a divulgar a minha profissão, que é de Ortoptista, os procedimentos que realizo, que são Teste Ortóptico, Exercício Ortóptico, Visão Subnormal(adaptação de auxílios ópticos), Teste de Teller, Campimetria e Avaliação de dislexia de leitura (Avaliação de Irlen), além de publicação de reportagens de interesse geral sobre saúde e ciências; contato está na página "Biografia / Contato", abaixo à direita:
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9 de out. de 2010
Trabalho mostra o resultado do teste de acuidade visual e estrabismo em escolas estaduais do ciclo básico
Proposição de procedimento de detecção sistemática de perturbações oftalmológicas em escolares
Rosely Moralez de FigueiredoI; Eloisa Cristina dos SantosII; Ivonete Ap. Almas de JesusIII; Rosa Maria CastilhoIV; Edmar Vieira dos SantosV
IPós-Graduanda da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) -Campinas, SP - Brasil
IIPrefeitura Municipal de Campinas, Campinas, SP -Brasil
IIISanta Casa de Misericórdia de São Carlos - São Carlos, SP - Brasil
IVServiço Nacional de Aprendizagem Comercial - São Carlos, SP - Brasil
VDepartamento de Enfermagem da Universidade Federal de São Carlos - São Carlos, SP - Brasil
RESUMO
Proposição de um procedimento de detecção sistemática de perturbações oftalmológicas em escolares, com participação do pessoal da escola. A partir de levantamento realizado em escolas estaduais que oferecem ciclo básico, da cidade de São Carlos, SP (Brasil), foi proposta a realização de teste de acuidade visual. Nove escolas participaram do estudo. Os professores das escolas foram treinados e realizaram os testes de acuidade visual e estrabismo nos seus alunos, de forma padronizada. Das 2.025 crianças testadas, 88,1% apresentaram níveis de acuidade visual maiores que 0,8 e uma prevalência de estrabismo de 2,17%. Finalizada a aplicação dos testes, cada escola apresentou propostas para aplicação sistemática do teste. As propostas têm em comum a realização dos testes pelos professores com a supervisão pelos coordenadores do ciclo básico, cabendo à enfermeira assessoria a todos os níveis de atividades do programa.
Descritores: Testes visuais, utilização. Triagem de massa, normas. Saúde escolar. Distúrbios da visão, prevenção.
fonte: Rev. Saúde Pública v.27 n.3 São Paulo jun. 1993
Quem quiser conhecer o texto na íntegra, acessar o link:
http://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89101993000300008&lng=pt&nrm=iso
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Alterações motoras após cirurgia refrativa
Alterações motoras após cirurgia refrativa
categorias: Ortóptica
Alterações motoras após cirurgia refrativa no paciente estrábico
Rosana Nogueira Pires da CunhaI; Inez Eloísa IsoldiII; Marcelo CunhaIII
IOftalmologista da Clínica de Olhos Dr. Moacir Cunha e do Departamento de Oftalmologia da Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP, com pós-graduação nível doutorado na mesma instituição
IIOrtoptista da Clínica de Olhos Dr. Moacir Cunha
IIIOftalmologista da Clínica de Olhos Dr. Moacir Cunha e do Departamento de Oftalmologia da Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP, com pós-graduação nível doutorado na mesma instituição
RESUMO
OBJETIVO: Estudar a evolução clínica de pacientes com estrabismo e que se submeteram à cirurgia refrativa.
MÉTODOS: Foram examinados 15 pacientes de outubro de 2000 a setembro de 2001 com história de estrabismo e cirurgia fotorrefrativa, incluindo avaliação sensório-motora. O tempo de seguimento foi no mínimo de 6 meses da correção a laser. Os pacientes que já haviam sido submetidos à correção a laser constituíram o primeiro grupo, e os que foram examinados antes da correção a laser, formaram o segundo grupo.
RESULTADOS: Todos os pacientes do primeiro grupo necessitaram de cirurgia corretora de estrabismo para aliviar os sintomas de visão dupla ou corrigirem o aumento do desvio ocular. A cirurgia fotorrefrativa foi realizada nesses casos em pacientes com estrabismo pré-existente e sem avaliação prévia de suas condições sensoriais.A maioria dos pacientes do segundo grupo apresentou piora da visão binocular após o procedimento a laser. Metade dos pacientes desse grupo precisou usar óculos para detalhes de perto para aliviar sintomas de astenopia. Aqueles que possuíam esotropia acomodativa foram os que apresentaram menos ou nenhuma queixa após o procedimento, e a evolução foi estável ao longo dos meses de pós-operatório.
CONCLUSÕES: Os cirurgiões refrativos devem selecionar seus pacientes, evitando subestimar alterações que possam comprometer a capacidade de fusão após o laser. Recomendamos a avaliação sensório-motora detalhada, antes do laser, para todos os candidatos à cirurgia refrativa.
fonte: Arq. Bras. Oftalmol. v.67 n.3 São Paulo maio/jun. 2004
O artigo na íntegra está no link: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27492004000300023&lng=pt&nrm=iso
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categorias: Ortóptica
Alterações motoras após cirurgia refrativa no paciente estrábico
Rosana Nogueira Pires da CunhaI; Inez Eloísa IsoldiII; Marcelo CunhaIII
IOftalmologista da Clínica de Olhos Dr. Moacir Cunha e do Departamento de Oftalmologia da Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP, com pós-graduação nível doutorado na mesma instituição
IIOrtoptista da Clínica de Olhos Dr. Moacir Cunha
IIIOftalmologista da Clínica de Olhos Dr. Moacir Cunha e do Departamento de Oftalmologia da Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP, com pós-graduação nível doutorado na mesma instituição
RESUMO
OBJETIVO: Estudar a evolução clínica de pacientes com estrabismo e que se submeteram à cirurgia refrativa.
MÉTODOS: Foram examinados 15 pacientes de outubro de 2000 a setembro de 2001 com história de estrabismo e cirurgia fotorrefrativa, incluindo avaliação sensório-motora. O tempo de seguimento foi no mínimo de 6 meses da correção a laser. Os pacientes que já haviam sido submetidos à correção a laser constituíram o primeiro grupo, e os que foram examinados antes da correção a laser, formaram o segundo grupo.
RESULTADOS: Todos os pacientes do primeiro grupo necessitaram de cirurgia corretora de estrabismo para aliviar os sintomas de visão dupla ou corrigirem o aumento do desvio ocular. A cirurgia fotorrefrativa foi realizada nesses casos em pacientes com estrabismo pré-existente e sem avaliação prévia de suas condições sensoriais.A maioria dos pacientes do segundo grupo apresentou piora da visão binocular após o procedimento a laser. Metade dos pacientes desse grupo precisou usar óculos para detalhes de perto para aliviar sintomas de astenopia. Aqueles que possuíam esotropia acomodativa foram os que apresentaram menos ou nenhuma queixa após o procedimento, e a evolução foi estável ao longo dos meses de pós-operatório.
CONCLUSÕES: Os cirurgiões refrativos devem selecionar seus pacientes, evitando subestimar alterações que possam comprometer a capacidade de fusão após o laser. Recomendamos a avaliação sensório-motora detalhada, antes do laser, para todos os candidatos à cirurgia refrativa.
fonte: Arq. Bras. Oftalmol. v.67 n.3 São Paulo maio/jun. 2004
O artigo na íntegra está no link: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27492004000300023&lng=pt&nrm=iso
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Estrabismo verdadeiro e falso
Estrabismo verdadeiro e falso
categorias: Ortóptica
Durante os primeiros meses de vida de uma criança, os olhos podem apresentar movimentos desordenados para dentro ou para fora. Geralmente este desalinhamento dura somente alguns momentos antes dos olhos se endireitarem novamente. Quando um bebê começa a focalizar as imagens, aproximadamente aos quatro meses de idade, os olhos ficam alinhados na maior parte do tempo.
A falsa aparência de estrabismo é chamada de pseudoestrabismo. De maneira diferente dos olhos verdadeiramente mal alinhados, que é chamado de estrabismo, o pseudoestrabismo melhora com a idade conforme a prega nasal se estreita e as dobras da pálpebra desaparecem.
O verdadeiro desvio ocular, uma forma de estrabismo conhecida como esotropia, não melhora com o crescimento e é necessário tratamento oftalmológico para corrigir o desvio e permitir que a visão normal seja desenvolvida nos dois olhos.
Menos comum, as crianças podem parecer ter olhos perdidos, uma condição conhecida como esotropia. Uma forma de pseudo-estrabismo (pseudo-esotropia) pode ser causada por olhos muito separados ou pode haver um mau alinhamento verdadeiro.
Como você pode perceber a diferença?
Pseudoestrabismo - Apesar dos olhos parecerem mal alinhados, o reflexo da luz é simétrico nos dois olhos.
Estrabismo verdadeiro - O reflexo da luz apresenta-se assimétrico.
O que você deve fazer ao achar que seu filho tem estrabismo?
Peça a seu oftalmologista para examinar a criança. O estrabismo não deve ser ignorado e um simples exame pode ajudar a evitar perda de visão. Ocasionalmente, o estrabismo pode ser causado por uma catarata, um tumor nos olhos ou por um problema neurológico.
Uma criança cujos olhos estão verdadeiramente desviados usará somente um dos olhos de cada vez para evitar duplicidade. O olho não usado ou desviado pode não desenvolver boa visão e pode ficar amblíope (preguiçoso), a menos que a criança seja induzida a usar aquele olho, colocando um tampão no olho bom.
Os objetivos do tratamento de estrabismo são:
- Bom desenvolvimento visual para ambos olhos;
- Olhos alinhados;
- Olhos funcionarem juntos (visão binocular);
- Devolver ou melhorar a visão de profundidade.
Dra. Rosana Pires da Cunha
Doutora em Medicina pela Universidade Federal de São Paulo e oftalmologista do Setor de Estrabismo da Universidade Federal de São Paulo - Escola Paulista de Medicina. Ex fellow do Setor de Oftalmologia Pediátrica do Wills Eye Hospital, Philadelphia. Ex Presidente da Sociedade Brasileira de Oftalmologia Pediátrica.
Dra. Rosana Pires da Cunha
fonte:http://www.oticaventura.com.br/main.php?m=2&P=33&L=31
Estrabismo: doença que provoca o não alinhamento dos olhos, causando o desvio ocular, chamado popularmente de vesgo, o estrábico pode ter a origem do seu desvio devido a uma serie de fatores, como grande diferença de grau entre os olhos, alta hipermetropia, cicatrizes no fundo de olho, fraqueza muscular, disturbios neurologicos, etc. Os olhos mantém seu alinhamento pela tensão equilibrada dos muscúlos oculares, mas muitas vezes o estrabismo é apenas aparente, ou seja o pseudoestrabismo, onde na realidade uma alteraçao da fenda palpebral simula o desvio ( foto ao lado ), importante diferenciar, pois o estrabismo necessita de tratamento precoce, porque a visão tem a sua formação até os 7 anos ,após esse periodo o tratamento do estrabismo corrige apenas a questão estética, não melhorando a visão. O tratamento é baseado em varios aspectos, dependendo da causa, podendo ser utilizado oculos, tampão ocular e/ou cirurgia nos músculos. Tido como "normal" por alguma pessoas, o estrabismo deve ser avaliado e tratado e assim que percebido, mesmo que a criança ainda não tenha completado 1 ano de vida.
fonte:http://www.hobpalmas.com.br/templates/contestrabismo.htm
Abaixo, 3 fotos, 1a e 2a com verdadeiro estrabismo e 3a com falso estrabismo:
fonte: http://www.hobpalmas.com.br/templates/contestrabismo.htm
SER FELIZ
Texto recebido de uma amiga muito querida, pelo Orkut, que merece ser divulgado:
Ser feliz
Ser Feliz é reconhecer que vale a pena viver a vida, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz não é uma fatalidade do destino, mas uma conquista de quem sabe viajar para dentro do seu próprio ser.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis dentro da alma e agradecer a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um "não".
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Ser feliz é deixar viver a criança livre, alegre e simples que mora dentro de cada um de nós.
É ter maturidade para falar "eu errei".
É ter ousadia para dizer "me perdoe".
É ter sensibilidade para expressar "eu preciso de você".
É ter capacidade de dizer "eu te amo".
Desejo que a vida se torne um canteiro de oportunidades para você ser feliz...
Quando você errar o caminho, recomece tudo de novo, pois assim você será cada vez mais apaixonado pela vida.
E descobrirá que...
Ser feliz não é ter uma vida perfeita.
Mas usar as lágrimas para irrigar a tolerância.
Usar as perdas para refinar a paciência.
Usar as falhas para esculpir a serenidade.
Usar os obstáculos para abrir as janelas da inteligência.
Jamais desista de si mesmo!!!
Jamais desista das pessoas que você ama.
Jamais desista de ser feliz, pois a vida é um espetáculo imperdível.
E você é um ser humano único e especial!!!!
(Autor Desconhecido)
Pensamento de Mário Quintana:
"Se as coisas são inatingíveis
Ora, não é motivo para não querê-las.
Que tristes os caminhos se não fora a presença distante das estrelas."
Ser feliz
Ser Feliz é reconhecer que vale a pena viver a vida, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz não é uma fatalidade do destino, mas uma conquista de quem sabe viajar para dentro do seu próprio ser.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis dentro da alma e agradecer a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um "não".
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Ser feliz é deixar viver a criança livre, alegre e simples que mora dentro de cada um de nós.
É ter maturidade para falar "eu errei".
É ter ousadia para dizer "me perdoe".
É ter sensibilidade para expressar "eu preciso de você".
É ter capacidade de dizer "eu te amo".
Desejo que a vida se torne um canteiro de oportunidades para você ser feliz...
Quando você errar o caminho, recomece tudo de novo, pois assim você será cada vez mais apaixonado pela vida.
E descobrirá que...
Ser feliz não é ter uma vida perfeita.
Mas usar as lágrimas para irrigar a tolerância.
Usar as perdas para refinar a paciência.
Usar as falhas para esculpir a serenidade.
Usar os obstáculos para abrir as janelas da inteligência.
Jamais desista de si mesmo!!!
Jamais desista das pessoas que você ama.
Jamais desista de ser feliz, pois a vida é um espetáculo imperdível.
E você é um ser humano único e especial!!!!
(Autor Desconhecido)
Pensamento de Mário Quintana:
"Se as coisas são inatingíveis
Ora, não é motivo para não querê-las.
Que tristes os caminhos se não fora a presença distante das estrelas."
4 de out. de 2010
A ORTÓPTICA NO BRASIL - HISTÓRICO
A ORTÓPTICA NO BRASIL
Histórico
Profa. Dra. Maria Cecília Lapa
ORTOPTISTA
Professora Adjunto do Departamento de Oftalmologia da Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP
Doutora em Ciências pela Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP.
INTRODUÇÃO
A história da moderna motilidade extrínseca ocular e da Ortóptica teve início na Europa. O Brasil sofreu, especificamente, a influência dos acontecimentos e dos profissionais de origem inglesa.
Em 1919 Mary Maddox, filha do famoso oftalmologista Ernest Maddox, foi considerada a primeira ortoptista inglesa. Em Londres, propôs-se a divulgar um novo método de tratamento para o estrabismo, idealizado por seu pai. Por meio de conferências, aulas e apresentações de trabalho na Sociedade Inglesa de Oftalmologia, procurou sensibilizar tanto os médicos quanto a comunidade sobre o assunto. Em 1930 iniciou o treinamento de alunos para que pudessem realizar o tratamento ortóptico.
Em 1932 Dr. Legrand Hardy e Elizabeth Stark iniciaram a primeira clínica americana de Ortóptica na cidade de Nova York. Vinte anos depois em 1953, os Drs. Alfred Bangerter e Conrad Cüppers introduziram, na Europa, o tratamento pleóptico que dominou a terapia Ortóptica por muitos anos.
Reflexões, controvérsias e novas propostas para a Ortóptica surgem a partir de 1970 com os avanços nas pesquisas de Hubel e Wiesel sobre a organização e a plasticidade do sistema visual.
No BRASIL...
No Brasil, o interesse pela Ortóptica data de 1939 com a vinda do Dr. E. Cass, diretor do Hospital Saint Mary de Londres, para realizar conferências sobre estrabismo e despertar a curiosidade dos oftalmologistas brasileiros sobre esta especialidade.
Desde 1930, alguns dos grandes serviços oftalmológicos europeus insistiam na necessidade de reeducação ortóptica bem orientada como parte do tratamento da criança estrábica. Buscavam avaliar, se possível prevenir e recuperar seus distúrbios. Poucos eram os oftalmologistas no Brasil que se preocupavam com as seqüelas sensoriais da visão do estrábico e com a Visão Binocular. A maioria contra-indicava a cirurgia precoce insistindo que ela só devia ser realizada aos sete anos. Tinham a expectativa de que de que pudesse ocorrer a cura espontânea antes desta idade. Quase nada era feito em relação à ambliopia e muito menos quanto a sua prevenção. Seguia-se ainda a orientação do início do século XX.
A insatisfação do oftalmologista em relação ao resultado do tratamento do estrabismo era geral. No entanto, algumas exceções se destacavam em nosso meio pelo interesse, já à época, por um tratamento global do estrabismo que fosse além do aspecto estético.
Foi dentro deste panorama que Dr. Moacyr Álvaro, pioneiro da colaboração internacional para o progresso da oftalmologia, extraordinário realizador de idéias e organizador de atividades, antevendo os benefícios que poderiam advir para a oftalmologia com a introdução da Ortóptica em nosso meio, pesou as vantagens entre enviar alguém para um centro europeu aprender a reeducação Ortóptica com o compromisso de voltar e transmitir o aprendido ou trazer alguém de renome, experiente, reconhecidamente capacitado para ministrar um curso e formar o primeiro núcleo de profissionais no Brasil, optou pela segunda possibilidade. Procurou sentir a receptividade da idéia discutindo o assunto com alguns colegas e na sua primeira ida à Londres, foi ao Instituto de Oftalmologia da Universidade conversar com Duke Elder. Por sua indicação contatou Miss Mayou, ortoptista de renome do Moorfields Eye Hospital. Combinou sua vinda ao Brasil, em 1947, para ministrar em São Paulo o primeiro Curso, instalar a primeira clínica e orientar os alunos que constituíram o primeiro grupo de “Técnicos em Ortóptica” da América do Sul. Essa nova modalidade de serviço e depois os cursos que se seguiram, já organizados e ministrados pelo pessoal aqui formado, tiveram o patrocínio do Centro de Estudos de Oftalmologia (CEO), hoje C.E.O. Professor Moacyr Álvaro em homenagem ao seu fundador.
A primeira turma de Técnicos em Ortóptica formados no Brasil, como foram chamados estes profissionais até 1971, era constituída por seis pessoas, que já tinham uma formação profissional anterior, sendo inclusive dois deles, médicos oftalmologistas.
Fizeram parte deste grupo: Cacilda Gallo; Hilda Glasserfeld, Hildegard Braack, Ligia Alves Lima, Mariana Noronha e Olavo Pires Amarante. Foi uma turma muito atuante que fez germinar até hoje a semente lançada.
Como requisitos para matrícula no curso exigia-se diploma do magistério ou similar e bom conhecimento do idioma inglês. Nas turmas subseqüentes, curiosamente, houve boa participação de professores, sendo alguns deles comissionados pelos parques infantis em que trabalhavam. Este fato demonstra o interesse, já na época, das autoridades educacionais municipais pela participação destes profissionais na prevenção de problemas oftalmológicos na escola.
Os CURSOS...
A partir de 1957 o curso de formação do ortoptista se expandiu para outros estados. Foram instituídos no Brasil o curso do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais, da Universidade Gama Filho e outros. Todos encerraram suas atividades.
Em 1962 o Curso em São Paulo passou a ser de responsabilidade da Escola Paulista de Medicina (EPM), hoje, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), coordenado pela Disciplina de Oftalmologia da Universidade sendo o ingresso do aluno na especialidade feito por meio de vestibular próprio.
Em 1970, o curso foi reestruturado por orientação do Ministério da Educação e Cultura (MEC), passando a ser oficial da UNIFESP-EPM.
Foi reconhecido pelo Conselho Federal de Educação em 16/10/1978 como curso de nível superior: decreto no 82412 publicado no Diário Oficial da União em 17/10/1978.
Até 1969 o diploma conferido a este profissional era expedido pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia. A partir de 1970 quando o Curso de São Paulo passou a ser oficial da UNIFESP e reconhecidamente de nível superior, os diplomas passaram a ser expedidos e registrados pela Universidade.
Nestes moldes seguiu o Curso da UNIFESP até 1987 quando por exigência do próprio mercado de trabalho e após consulta e discussão com a classe profissional atuante, o Curso foi reestruturado, com ampliação da carga horária e mudanças no conteúdo programático com inserção de novas disciplinas e com novo e amplo perfil profissional. O graduando da UNIFESP passou a ter dupla formação: Ortóptica e Tecnologia Oftálmica.
Com a graduação da 10ª turma com este padrão de formação, em 1998, o curso foi extinto e substituído pelo Curso de Tecnologia Oftálmica que vigora até hoje.
O tradicional Curso de Ortóptica da UNIFESP, ministrado pela instituição desde 1962, foi responsável pela formação de vários profissionais de diversos paises da América Latina como, Suriname, Peru, Colômbia e Bolívia entre outros. Alguns destes profissionais atuam até hoje como ortoptistas no seu lugar de origem ou em outros paises.
A partir de 1999, a UNIFESP passou a formar um outro profissional com características totalmente diversas, apto a atuar de forma diferente dentro da Oftalmologia, o Tecnólogo Oftálmico. Este novo profissional atua na área assistencial em diversas sub-especialidades da Oftalmologia: na área de administração em saúde; na industria de aparelhos oftalmológicos; no desenvolvimento de tecnologia e em pesquisa dentre outras.
Em 1974, foi instituído o curso de Ortóptica no Rio de Janeiro no Instituto Brasileiro de Medicina de Reabilitação da Faculdade de Ciências da Saúde e Sociais IBMR, hoje universidade, Uni IBMR, que, no momento, é o único curso a formar o profissional no Brasil e América do Sul.
Ao longo de todos estes anos, muitos profissionais completaram sua formação realizando cursos de pós-graduação estrito-senso, nível de mestrado, doutorado e pós-doutorado em diferentes áreas de concentração, como Educação Especial, Fisiopatologia Experimental, Saúde Pública, Distúrbios da Comunicação Humana, Ciências Visuais, Psicobiologia entre outras e mesmo em parcerias com centros de pesquisa no exterior. Demonstrando a qualidade da sua formação e sua capacidade de interação com diferentes áreas.
FONTE: http://www.cbort.com.br/artigos/artigos001.html
Histórico
Profa. Dra. Maria Cecília Lapa
ORTOPTISTA
Professora Adjunto do Departamento de Oftalmologia da Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP
Doutora em Ciências pela Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP.
INTRODUÇÃO
A história da moderna motilidade extrínseca ocular e da Ortóptica teve início na Europa. O Brasil sofreu, especificamente, a influência dos acontecimentos e dos profissionais de origem inglesa.
Em 1919 Mary Maddox, filha do famoso oftalmologista Ernest Maddox, foi considerada a primeira ortoptista inglesa. Em Londres, propôs-se a divulgar um novo método de tratamento para o estrabismo, idealizado por seu pai. Por meio de conferências, aulas e apresentações de trabalho na Sociedade Inglesa de Oftalmologia, procurou sensibilizar tanto os médicos quanto a comunidade sobre o assunto. Em 1930 iniciou o treinamento de alunos para que pudessem realizar o tratamento ortóptico.
Em 1932 Dr. Legrand Hardy e Elizabeth Stark iniciaram a primeira clínica americana de Ortóptica na cidade de Nova York. Vinte anos depois em 1953, os Drs. Alfred Bangerter e Conrad Cüppers introduziram, na Europa, o tratamento pleóptico que dominou a terapia Ortóptica por muitos anos.
Reflexões, controvérsias e novas propostas para a Ortóptica surgem a partir de 1970 com os avanços nas pesquisas de Hubel e Wiesel sobre a organização e a plasticidade do sistema visual.
No BRASIL...
No Brasil, o interesse pela Ortóptica data de 1939 com a vinda do Dr. E. Cass, diretor do Hospital Saint Mary de Londres, para realizar conferências sobre estrabismo e despertar a curiosidade dos oftalmologistas brasileiros sobre esta especialidade.
Desde 1930, alguns dos grandes serviços oftalmológicos europeus insistiam na necessidade de reeducação ortóptica bem orientada como parte do tratamento da criança estrábica. Buscavam avaliar, se possível prevenir e recuperar seus distúrbios. Poucos eram os oftalmologistas no Brasil que se preocupavam com as seqüelas sensoriais da visão do estrábico e com a Visão Binocular. A maioria contra-indicava a cirurgia precoce insistindo que ela só devia ser realizada aos sete anos. Tinham a expectativa de que de que pudesse ocorrer a cura espontânea antes desta idade. Quase nada era feito em relação à ambliopia e muito menos quanto a sua prevenção. Seguia-se ainda a orientação do início do século XX.
A insatisfação do oftalmologista em relação ao resultado do tratamento do estrabismo era geral. No entanto, algumas exceções se destacavam em nosso meio pelo interesse, já à época, por um tratamento global do estrabismo que fosse além do aspecto estético.
Foi dentro deste panorama que Dr. Moacyr Álvaro, pioneiro da colaboração internacional para o progresso da oftalmologia, extraordinário realizador de idéias e organizador de atividades, antevendo os benefícios que poderiam advir para a oftalmologia com a introdução da Ortóptica em nosso meio, pesou as vantagens entre enviar alguém para um centro europeu aprender a reeducação Ortóptica com o compromisso de voltar e transmitir o aprendido ou trazer alguém de renome, experiente, reconhecidamente capacitado para ministrar um curso e formar o primeiro núcleo de profissionais no Brasil, optou pela segunda possibilidade. Procurou sentir a receptividade da idéia discutindo o assunto com alguns colegas e na sua primeira ida à Londres, foi ao Instituto de Oftalmologia da Universidade conversar com Duke Elder. Por sua indicação contatou Miss Mayou, ortoptista de renome do Moorfields Eye Hospital. Combinou sua vinda ao Brasil, em 1947, para ministrar em São Paulo o primeiro Curso, instalar a primeira clínica e orientar os alunos que constituíram o primeiro grupo de “Técnicos em Ortóptica” da América do Sul. Essa nova modalidade de serviço e depois os cursos que se seguiram, já organizados e ministrados pelo pessoal aqui formado, tiveram o patrocínio do Centro de Estudos de Oftalmologia (CEO), hoje C.E.O. Professor Moacyr Álvaro em homenagem ao seu fundador.
A primeira turma de Técnicos em Ortóptica formados no Brasil, como foram chamados estes profissionais até 1971, era constituída por seis pessoas, que já tinham uma formação profissional anterior, sendo inclusive dois deles, médicos oftalmologistas.
Fizeram parte deste grupo: Cacilda Gallo; Hilda Glasserfeld, Hildegard Braack, Ligia Alves Lima, Mariana Noronha e Olavo Pires Amarante. Foi uma turma muito atuante que fez germinar até hoje a semente lançada.
Como requisitos para matrícula no curso exigia-se diploma do magistério ou similar e bom conhecimento do idioma inglês. Nas turmas subseqüentes, curiosamente, houve boa participação de professores, sendo alguns deles comissionados pelos parques infantis em que trabalhavam. Este fato demonstra o interesse, já na época, das autoridades educacionais municipais pela participação destes profissionais na prevenção de problemas oftalmológicos na escola.
Os CURSOS...
A partir de 1957 o curso de formação do ortoptista se expandiu para outros estados. Foram instituídos no Brasil o curso do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais, da Universidade Gama Filho e outros. Todos encerraram suas atividades.
Em 1962 o Curso em São Paulo passou a ser de responsabilidade da Escola Paulista de Medicina (EPM), hoje, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), coordenado pela Disciplina de Oftalmologia da Universidade sendo o ingresso do aluno na especialidade feito por meio de vestibular próprio.
Em 1970, o curso foi reestruturado por orientação do Ministério da Educação e Cultura (MEC), passando a ser oficial da UNIFESP-EPM.
Foi reconhecido pelo Conselho Federal de Educação em 16/10/1978 como curso de nível superior: decreto no 82412 publicado no Diário Oficial da União em 17/10/1978.
Até 1969 o diploma conferido a este profissional era expedido pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia. A partir de 1970 quando o Curso de São Paulo passou a ser oficial da UNIFESP e reconhecidamente de nível superior, os diplomas passaram a ser expedidos e registrados pela Universidade.
Nestes moldes seguiu o Curso da UNIFESP até 1987 quando por exigência do próprio mercado de trabalho e após consulta e discussão com a classe profissional atuante, o Curso foi reestruturado, com ampliação da carga horária e mudanças no conteúdo programático com inserção de novas disciplinas e com novo e amplo perfil profissional. O graduando da UNIFESP passou a ter dupla formação: Ortóptica e Tecnologia Oftálmica.
Com a graduação da 10ª turma com este padrão de formação, em 1998, o curso foi extinto e substituído pelo Curso de Tecnologia Oftálmica que vigora até hoje.
O tradicional Curso de Ortóptica da UNIFESP, ministrado pela instituição desde 1962, foi responsável pela formação de vários profissionais de diversos paises da América Latina como, Suriname, Peru, Colômbia e Bolívia entre outros. Alguns destes profissionais atuam até hoje como ortoptistas no seu lugar de origem ou em outros paises.
A partir de 1999, a UNIFESP passou a formar um outro profissional com características totalmente diversas, apto a atuar de forma diferente dentro da Oftalmologia, o Tecnólogo Oftálmico. Este novo profissional atua na área assistencial em diversas sub-especialidades da Oftalmologia: na área de administração em saúde; na industria de aparelhos oftalmológicos; no desenvolvimento de tecnologia e em pesquisa dentre outras.
Em 1974, foi instituído o curso de Ortóptica no Rio de Janeiro no Instituto Brasileiro de Medicina de Reabilitação da Faculdade de Ciências da Saúde e Sociais IBMR, hoje universidade, Uni IBMR, que, no momento, é o único curso a formar o profissional no Brasil e América do Sul.
Ao longo de todos estes anos, muitos profissionais completaram sua formação realizando cursos de pós-graduação estrito-senso, nível de mestrado, doutorado e pós-doutorado em diferentes áreas de concentração, como Educação Especial, Fisiopatologia Experimental, Saúde Pública, Distúrbios da Comunicação Humana, Ciências Visuais, Psicobiologia entre outras e mesmo em parcerias com centros de pesquisa no exterior. Demonstrando a qualidade da sua formação e sua capacidade de interação com diferentes áreas.
FONTE: http://www.cbort.com.br/artigos/artigos001.html
2 de out. de 2010
PROBLEMAS DE DESEMPENHO NA ESCOLA E PROBLEMAS VISUAIS”
Calcula-se que de 10 a 20% da população escolar apresente algum tipo de distúrbio visual. Na idade escolar os problemas mais freqüentes são: ambliopia, distúrbios de convergência e de divergência. A ambliopia é uma diferença de visão entre um olho e outro. Suas causas podem ser: estrabismo(olho torto), desenvolvimento neurosensorial desigual, catarata (opacidade do cristalino), por ptose(um olho mais fechado que o outro), refrativa (diferença de grau entre um olho e outro ou detecção tardia de necessidade de uso de óculos) e outras causas. Em todos estes casos, a detecção e o tratamento precoces são primordiais para que ocorra a recuperação total do olho afetado.
Por que tratar?
Justificativas: A importância da visão na educação e socialização da criança. A alta freqüência de problemas oculares na infância. Direcionamento de recursos para prevenção ou cura da grande maioria dos problemas oculares. Grandes prejuízos para a educação e para a visão, caso não sejam tomadas medidas preventivas. Importância Social: Como a sociedade atual está se tornando cada vez mais mecanizada, computadorizada, é exigido um maior desempenho funcional, em especial, dos nossos olhos, portanto, qualquer que seja o distúrbio visual apresentado, afeta diretamente nosso desempenho, seja ele no aprendizado ou na vida profissional ou na vida pessoal. O sentido da visão é tão importante atualmente, que nos exames admissionais da maioria das empresas ele é aplicado com rigor, exigindo avaliação não só da acuidade visual como de percepção de cores e profundidade.
Fatores influenciadores e métodos de tratamento: Idade: a ambliopia tem idade para ser tratada, o tratamento funciona bem até os 10/11 anos e é feito com o uso de oclusão do olho bom; a precocidade na detecção é muito importante. Quanto aos distúrbios de convergência e divergência, podem ser tratados em qualquer idade e são divididos em 2 grupos: os latentes e os manifestos. Os latentes são detectados pela presença de sintomas, tais como: Dor de cabeça, dor ocular, embaçamento, embaralhamento, sonolência, diplopia, dificuldade em julgar distâncias, enjôo e/ou tontura ao querer acompanhar a paisagem quando se está em movimento, lacrimejamento, hiperemia, queixa de mau desempenho na escola, dispersão na leitura ou em qualquer outro trabalho que exija esforço visual.
Nestes casos são aplicados exercícios ortópticos, que têm a função de recuperar o alinhamento ocular normal, que resulta em conforto visual que conseqüentemente elimina a sintomatologia. Os exercícios são habitualmente ensinados para se fazer em casa. Os manifestos são aqueles que todos nós percebemos a olho nu; ou seja fulano tem o olho torto para dentro, para fora, um é mais alto ou mais baixo. Nestes casos infelizmente a maior freqüência é de ambliopia associada e esta deve ter prioridade no tratamento; em alguns casos, com o tratamento da ambliopia o estrabismo regride; em outros casos há necessidade de se associar oclusão parcial ou exercícios e uso de óculos e em alguns casos há a necessidade de cirurgia para a correção do estrabismo.
Tempo de tratamento: a ambliopia depende da idade e da gravidade do caso; quanto menos amblíope e mais jovem, menos tempo; os estrabismos manifestos, podem ir até os 11/12 anos; os latentes aproximadamente 1 ano.
Importante ressaltar que a disciplina no tratamento é que traz os bons resultados. O apoio da família, dos amigos, dos colegas de escola é fundamental para que o paciente não se sinta discriminado, nem rejeitado. E finalmente, que se pode levar uma criança a consultar o oftalmologista a partir de 1 ano de idade, anualmente, de forma preventiva, caso não haja nada visível a olho nu; senão, deve ser levado o mais rápido possível. Nos escolares, prestar atenção às queixas vindas da escola e as que a própria criança faz e relatar isto ao oftalmologista para que ele consiga identificar o problema com mais clareza e indique o tratamento mais apropriado.
Referencias bibliográficas:
Noorden, G.K.von: Binocular vision and Ocular motility. St. Louis: C.V.Mosby, 1990
Pratt-Johnson, John a.: Management of strabismus and amblyopia: a practical Guide. Thieme Medical Publishers, Inc., 1994
Scheiman, Mitchell: Clinical management of binocular vision: heterophoric, accommodative and eye movement disorders. J.B.Lippincott Company, 1994
Por que tratar?
Justificativas: A importância da visão na educação e socialização da criança. A alta freqüência de problemas oculares na infância. Direcionamento de recursos para prevenção ou cura da grande maioria dos problemas oculares. Grandes prejuízos para a educação e para a visão, caso não sejam tomadas medidas preventivas. Importância Social: Como a sociedade atual está se tornando cada vez mais mecanizada, computadorizada, é exigido um maior desempenho funcional, em especial, dos nossos olhos, portanto, qualquer que seja o distúrbio visual apresentado, afeta diretamente nosso desempenho, seja ele no aprendizado ou na vida profissional ou na vida pessoal. O sentido da visão é tão importante atualmente, que nos exames admissionais da maioria das empresas ele é aplicado com rigor, exigindo avaliação não só da acuidade visual como de percepção de cores e profundidade.
Fatores influenciadores e métodos de tratamento: Idade: a ambliopia tem idade para ser tratada, o tratamento funciona bem até os 10/11 anos e é feito com o uso de oclusão do olho bom; a precocidade na detecção é muito importante. Quanto aos distúrbios de convergência e divergência, podem ser tratados em qualquer idade e são divididos em 2 grupos: os latentes e os manifestos. Os latentes são detectados pela presença de sintomas, tais como: Dor de cabeça, dor ocular, embaçamento, embaralhamento, sonolência, diplopia, dificuldade em julgar distâncias, enjôo e/ou tontura ao querer acompanhar a paisagem quando se está em movimento, lacrimejamento, hiperemia, queixa de mau desempenho na escola, dispersão na leitura ou em qualquer outro trabalho que exija esforço visual.
Nestes casos são aplicados exercícios ortópticos, que têm a função de recuperar o alinhamento ocular normal, que resulta em conforto visual que conseqüentemente elimina a sintomatologia. Os exercícios são habitualmente ensinados para se fazer em casa. Os manifestos são aqueles que todos nós percebemos a olho nu; ou seja fulano tem o olho torto para dentro, para fora, um é mais alto ou mais baixo. Nestes casos infelizmente a maior freqüência é de ambliopia associada e esta deve ter prioridade no tratamento; em alguns casos, com o tratamento da ambliopia o estrabismo regride; em outros casos há necessidade de se associar oclusão parcial ou exercícios e uso de óculos e em alguns casos há a necessidade de cirurgia para a correção do estrabismo.
Tempo de tratamento: a ambliopia depende da idade e da gravidade do caso; quanto menos amblíope e mais jovem, menos tempo; os estrabismos manifestos, podem ir até os 11/12 anos; os latentes aproximadamente 1 ano.
Importante ressaltar que a disciplina no tratamento é que traz os bons resultados. O apoio da família, dos amigos, dos colegas de escola é fundamental para que o paciente não se sinta discriminado, nem rejeitado. E finalmente, que se pode levar uma criança a consultar o oftalmologista a partir de 1 ano de idade, anualmente, de forma preventiva, caso não haja nada visível a olho nu; senão, deve ser levado o mais rápido possível. Nos escolares, prestar atenção às queixas vindas da escola e as que a própria criança faz e relatar isto ao oftalmologista para que ele consiga identificar o problema com mais clareza e indique o tratamento mais apropriado.
Referencias bibliográficas:
Noorden, G.K.von: Binocular vision and Ocular motility. St. Louis: C.V.Mosby, 1990
Pratt-Johnson, John a.: Management of strabismus and amblyopia: a practical Guide. Thieme Medical Publishers, Inc., 1994
Scheiman, Mitchell: Clinical management of binocular vision: heterophoric, accommodative and eye movement disorders. J.B.Lippincott Company, 1994
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