tag:blogger.com,1999:blog-70730143552293922962024-03-14T02:45:26.733-03:00Cristina Giannella OrtoptistaBlog destinado a divulgar a minha profissão, que é de Ortoptista, os procedimentos que realizo, que são Teste Ortóptico, Exercício Ortóptico, Visão Subnormal(adaptação de auxílios ópticos), Teste de Teller, Campimetria e Avaliação de dislexia de leitura (Avaliação de Irlen), além de publicação de reportagens de interesse geral sobre saúde e ciências; contato está na página "Biografia / Contato", abaixo à direita:Ortoptista Cristina Giannellahttp://www.blogger.com/profile/10615902720455421868noreply@blogger.comBlogger116125tag:blogger.com,1999:blog-7073014355229392296.post-84190043255318233522013-12-08T12:04:00.001-02:002013-12-08T12:04:04.840-02:00Lei Complementar 142/13,que garante a redução em até dez anos no tempo de contribuição para aposentadoria especial para as pessoas com deficiênciaEntrou em vigor, no dia 3, a Lei Complementar 142/13, que garante a redução em até dez anos no tempo de contribuição para aposentadoria especial para as pessoas com deficiência. O decreto que regulamenta a lei foi assinado pela presidente Dilma Rousseff durante as comemorações do Dia Mundial da Pessoa com Deficiência. A nova regulamentação beneficiará mais de 45,6 milhões de brasileiros, que segundo dados do último Censo Demográfico do IBGE, declararam ter alguma deficiência<br />
Segundo o texto da lei, as pessoas com deficiência filiadas ao Regime Geral da Previdência Social (RGPS) terão condições diferenciadas para a concessão de aposentadorias por idade e por tempo de contribuição. Para ter acesso ao benefício, além de preencher os requisitos necessários, o segurado deverá passar por um processo de avaliação que se divide em três fases: administrativa, pericial e social.<br />
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A advogada Beatriz Rodrigues Bezerra, da área previdenciária do escritório Innocenti Advogados Associados e colaboradora do Portal Previdência Total, destaca que a nova lei indica o grau da deficiência (leve, moderada e grave) e o tempo de antecipação do benefício. Nos casos de deficiências graves, o benefício poderá ser pedido com 25 anos de contribuição (homem) e 20 anos (mulher). Nas deficiências moderadas serão exigidos 29 anos de contribuição para homens e 24 para mulheres. Nos casos leves, serão 33 e 28 anos de contribuição para homens e mulheres, respectivamente.<br />
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Anna Toledo, da área de Direito Previdenciário da Advocacia Marcatto, explica que os graus de deficiência serão comprovados mediante a realização de perícia médica e social. “A perícia médica levará em conta a deficiência física, propriamente dita. E a perícia social deve avaliar as limitações impostas pelo ambiente de trabalho, na casa do segurado, bem como no meio em que ele vive”, aponta.<br />
Aposentadoria por idade<br />
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Já com relação as aposentadorias especiais por idade, a pessoa portadora de deficiência devidamente inserida no mercado de trabalho terá apenas redução quanto ao requisito idade: homem aos 60 anos e mulher, aos 55 anos. “A carência de contribuições será a mesma que para um trabalhador sem deficiências. São 180 parcelas ou 15 anos de tempo de contribuição. De acordo com a nova regra, a pessoa portadora de deficiência deve comprová-la na data do agendamento, a partir da publicação da Lei, mediante a perícia. Não parece razoável a carência ser a mesma e não haver o legislador considerado os graus de deficiência, destacando “independentemente do grau de deficiência”; é incoerente e se contrapõe ao princípio da isonomia” critica Anna Toledo.<br />
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Para contar com o benefício especial, os segurados terão de comprovar a deficiência durante todo o período de contribuição. Para aqueles que contraíram a deficiência após a filiação ao RGPS, o tempo para aposentadoria será reduzido proporcionalmente ao número de anos em que o trabalhador exerceu atividade com deficiência. O segurado deverá agendar o atendimento na Previdência Social, no número 135 ou no site da entidade - <a href="http://www.previdencia.gov.br/">www.previdencia.gov.br</a><br />
fonte: <a href="http://www.atribuna.com.br/cidades/mudan%C3%A7a-na-aposentadoria-pode-beneficiar-at%C3%A9-3-5-mil-da-baixada-santista-1.354476">http://www.atribuna.com.br/cidades/mudan%C3%A7a-na-aposentadoria-pode-beneficiar-at%C3%A9-3-5-mil-da-baixada-santista-1.354476</a>Ortoptista Cristina Giannellahttp://www.blogger.com/profile/10615902720455421868noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7073014355229392296.post-37459466862213399822013-11-09T11:03:00.004-02:002013-12-08T12:01:26.540-02:00Usuários terão 87 novos procedimentos cobertos por planos de saúde<div sab="300">
A partir de janeiro de 2014, os beneficiários de planos de saúde individuais e coletivos terão direito a mais 87 procedimentos, incluindo 37 medicamentos orais para o tratamento domiciliar de diferentes tipos de câncer e 50 novos exames, consultas e cirurgias (<a href="http://www.ans.gov.br/images/stories/noticias/pdf/20131021_ro2014_tabela%20procedimentos%20rol.pdf" sab="301" target="_self">Confira a lista completa</a>). A medida é resultado de consulta pública realizada pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) e beneficia 42,5 milhões de consumidores com planos de saúde de assistência médica e outros 18,7 milhões consumidores com planos exclusivamente odontológicos. As novas incorporações foram anunciadas nesta segunda-feira, dia 21, pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e o diretor-presidente da ANS, André Longo.<br />
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A principal novidade no rol de procedimentos da agência é a inclusão de tratamento para o câncer em casa, com medicamentos via oral. Serão ofertados medicamentos para o tratamento de tumores de grande prevalência entre e população, como estômago, fígado, intestino, rim, testículo, mama, útero e ovário. A terapia medicamentosa oral contra o câncer promove maior conforto ao paciente e reduz os casos de internação para tratamento em clínicas ou hospitais (<a href="http://www.ans.gov.br/images/stories/noticias/pdf/20131021_rol2014_terapia%20antineoplasica%20oral.pdf" sab="304" target="_self">Veja a lista completa de medicamentos orais para tratamento de câncer</a>).</div>
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<img alt="20131021 Rol2014 medicamcancer" height="405" sab="306" src="http://www.ans.gov.br/images/stories/noticias/imagem/20131021_Rol2014_medicamcancer.jpg" style="display: block; margin-left: auto; margin-right: auto;" width="500" /></div>
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“Os planos de saúde serão obrigados a oferecer a seus beneficiários o que há de mais moderno no tratamento médico, como o caso desses 37 novos medicamentos que serão incorporados ao tratamento do câncer. É uma mudança de paradigma e um avanço importante para complementar o cuidado do paciente da saúde suplementar”, afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.<br />
<br sab="311" />
O novo rol também contempla o cuidado integral à saúde e o tratamento multidisciplinar ao prever na cobertura obrigatória consulta com fisioterapeuta, além de ampliar o número de consultas e sessões de seis para 12 com profissionais de especialidades como fonoaudiologia, nutrição, psicologia e terapia ocupacional. Pacientes, por exemplo, que queiram se submeter à laqueadura, vasectomia, cirurgia bariátrica, implante coclear e ostomizados ou estomizados têm direito a 12 sessões de psicologia.<br />
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<strong sab="314">NOVOS PROCEDIMENTOS</strong> - Além disso, foram incluídos 28 cirurgias por videolaparoscopia (procedimentos menos invasivos que reduzem os riscos para o paciente e o tempo de internação), além de tratamento de dores crônicas nas costas utilizando radiofrequência e tratamento de tumores neuroendócrinos por medicina nuclear. Também foi estabelecida a obrigatoriedade do fornecimento de bolsas coletoras intestinais ou urinárias para pacientes ostomizados. Além das bolsas, também devem ser ofertadas ao paciente os equipamentos de proteção e segurança utilizados conjuntamente com elas, como as barreiras protetoras de pele.<br />
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No rol odontológico, passam a constar a realização de enxertos periodontais, teste de identificação da acidez da saliva; e tunelização (cirurgia de gengiva destinada a facilitar a higienização dentária).</div>
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<img alt="20131021 Rol2014 principais inclusoes" height="478" sab="319" src="http://www.ans.gov.br/images/stories/noticias/imagem/20131021_Rol2014_principais_inclusoes.JPG" style="display: block; margin-left: auto; margin-right: auto;" width="456" /></div>
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"Historicamente, as inclusões de procedimentos no Rol não têm causado grande impacto nos custos e nós acreditamos que dessa vez não será diferente. É importante levar em consideração também que o uso de medicamentos para tratamento de câncer e novos procedimentos com tecnologia avançada deverão diminuir o tempo de internação e facilitar a recuperação dos pacientes, como no caso das cirurgias por videolaparocopia, menos invasivas", esclareceu o diretor-presidente da ANS, André Longo.<br />
<br sab="323" />
<strong sab="324">AMPLIAÇÃO</strong> – Além de inclusões, a ANS ampliou o uso de outros 44 procedimentos já ofertados no rol da agência. Entre eles, o exame pet scan que passa de três para oito indicações: além de tumor pulmonar para células não pequenas, linfoma e câncer colo-retal, o exame passa a ser indicado também para a detecção de nódulo pulmonar solitário, câncer de mama metastático, câncer de cabeça e pescoço, melanoma e câncer de esôfago. O exame de angiotomografia coronariana também foi ampliado para pacientes de risco baixo e intermediário para doenças coronarianas, assim como a tomografia de coerência ótica – que agora também tem indicação coberta pelas operadoras para patologias retinianas, entre elas: edema macular cistoide, edema macula diabético.</div>
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<img alt="20131021 Rol2014 especialidades" height="728" sab="326" src="http://www.ans.gov.br/images/stories/noticias/imagem/20131021_Rol2014_especialidades.JPG" style="display: block; margin-left: auto; margin-right: auto;" width="500" /></div>
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<strong sab="329">CONSULTA PÚBLICA</strong> - A revisão do rol de procedimentos e eventos em saúde foi realizada a partir de consulta pública realizada entre junho e agosto deste ano e que recebeu 7.340 contribuições – o maior número entre as 53 consultas públicas já realizadas pela ANS. Das contribuições, 50% foi de consumidores, 16% por representantes de operadoras de planos de saúde, e 16% por prestadores de serviços de saúde e gestores em saúde.</div>
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<img alt="20131021 rol2014 grafico cp" height="353" sab="332" src="http://www.ans.gov.br/images/stories/noticias/imagem/20131021_rol2014_grafico_cp.jpg" style="display: block; margin-left: auto; margin-right: auto;" width="500" /></div>
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A Resolução Normativa editada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) sobre o novo Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde será publicada nesta terça-feira (22/10), no Diário Oficial da União. A medida é válida para consumidores com planos de saúde de assistência médica contratados após 1º de janeiro de 1999 no país e também para os beneficiários de planos adaptados à Lei nº 9.656/98.</div>
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<strong sab="337">DEFESA DO CONSUMIDOR</strong> – O Ministério da Saúde, por meio da ANS, tem adotado uma série de medidas para tornar mais rígido o monitoramento das operadoras de planos de saúde com objetivo de melhorar o atendimento do cidadão aos serviços contratados. Desde 2011, a agência apresentou seis relatórios de monitoramento, que resultaram em quatro medidas de suspensão da comercialização de planos de saúde. No total, 618 planos de 73 operadoras tiveram sua comercialização suspensa temporariamente.</div>
<div sab="338">
Atualmente, 246 planos de 26 operadoras estão com a comercialização de seus produtos suspensa. A suspensão é imposta pela ANS quando há descumprimento dos prazos de atendimento ou negativa de cobertura. A ANS alerta para que o consumidor denuncie a operadora caso não consiga agendar o atendimento com os profissionais ou estabelecimentos de saúde credenciados pelo plano, dentro do prazo máximo previsto, ou tenha negadas as coberturas previstas em contrato. Para isso, o cliente conta com os seguintes canais de atendimento: Disque ANS ( <span class="skype_pnh_print_container_1383996943">0800 701 9656</span><span class="skype_pnh_container" dir="ltr" tabindex="-1"><span class="skype_pnh_mark"> begin_of_the_skype_highlighting</span> <span class="skype_pnh_highlighting_inactive_common" dir="ltr" title="Clique para efectuar uma chamada de baixo custo com o Skype"><span class="skype_pnh_left_span" skypeaction="skype_dropdown" title="Ações Skype"> </span><span class="skype_pnh_dropart_span" skypeaction="skype_dropdown" title="Ações Skype"><span class="skype_pnh_dropart_flag_span" skypeaction="skype_dropdown" style="background-position: -779px 1px !important;"> </span> </span><span class="skype_pnh_textarea_span"><span class="skype_pnh_text_span">0800 701 9656</span></span><span class="skype_pnh_right_span"> </span></span> <span class="skype_pnh_mark">end_of_the_skype_highlighting</span></span> ) ou acesse a Central de Relacionamento no sítio eletrônico da Agência (<a href="http://www.ans.gov.br/" sab="350">www.ans.gov.br</a>).</div>
<div sab="351">
<br /></div>
<div sab="352">
<a href="http://www.ans.gov.br/images/stories/noticias/pdf/20131021_rol2014_perguntas_respostas.pdf" sab="353" target="_self">Saiba mais acessando Perguntas e Respostas sobre o Rol 2014</a></div>
<div sab="354">
<a href="http://www.ans.gov.br/images/stories/noticias/pdf/20131021_coletiva_apresentacao_rol.pdf" sab="355" target="_self">Apresentação do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde</a></div>
<div sab="356">
<a href="http://www.ans.gov.br/index2.php?option=com_legislacao&view=legislacao&task=TextoLei&format=raw&id=2591" sab="357" target="_blank">Confira a Resolução Normativa nº 338</a></div>
<div sab="356">
<br /></div>
<div sab="356">
fonte:</div>
<div sab="356">
<a href="http://www.ans.gov.br/a-ans/sala-de-noticias-ans/consumidor/2272-usuarios-terao-87-novos-procedimentos-cobertos-por-planos-de-saude" target="_blank">http://www.ans.gov.br/a-ans/sala-de-noticias-ans/consumidor/2272-usuarios-terao-87-novos-procedimentos-cobertos-por-planos-de-saude</a></div>
Ortoptista Cristina Giannellahttp://www.blogger.com/profile/10615902720455421868noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7073014355229392296.post-89794489473971380702013-11-09T10:46:00.000-02:002013-12-08T12:33:39.738-02:00Semana Nacional do Doador Voluntário de Sangue<div style="background-color: white; color: #636363; font-family: 'Trebuchet MS'; padding: 0px 0px 7px;">
<span style="font-family: tahoma; font-size: large; margin: 0px; padding: 0px;">O governo federal lançou (25/11), às 14h30, no Ministério da Saúde, a Semana Nacional do Doador Voluntário de Sangue (comemorada na última semana de novembro), criada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em decreto publicado no Diário Oficial de 24 de novembro. Durante a solenidade de lançamento, que aconteceu no auditório Emílio Ribas (térreo), cinco ministérios (Saúde, Defesa, Educação, Trabalho e Emprego e dos Esportes), três confederações nacionais de empregadores (Indústria, Agricultura e Comércio) e três centrais sindicais (CUT, CGT e Força Sindical) assinaram Termo de Compromisso pela execução de uma série de atividades para conscientizar a população da importância da doação de sangue, um ato solidário que pode salvar vidas.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #636363; font-family: 'Trebuchet MS'; padding: 0px 0px 7px;">
<span style="font-family: tahoma; font-size: large; margin: 0px; padding: 0px;">O Termo de Compromisso e o decreto presidencial fazem parte da estratégia do governo para o Brasil atingir a meta de ter entre 3% e 5% da população doando sangue anualmente. Essa é a taxa ideal, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), para um país manter os estoques regularizados. Hoje, o percentual de doadores brasileiros varia entre 1,76% e 1,78% por ano.<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />Segundo o Termo de Compromisso, os cinco ministérios, dentro das especificidades de cada área e das suas possibilidades, deverão desenvolver as seguintes atividades:</span></div>
<ul style="background-color: white; color: #636363; font-family: 'Trebuchet MS'; list-style-type: none; margin: 0px; padding: 0px;">
<li style="margin: 0px; padding: 0px;"><div style="margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="font-family: tahoma; font-size: large; margin: 0px; padding: 0px;">Homenagens públicas aos doadores voluntários de sangue;</span></div>
</li>
<li style="margin: 0px; padding: 0px;"><div style="margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="font-family: tahoma; font-size: large; margin: 0px; padding: 0px;">Ações informativas voltadas para os diversos segmentos da sociedade, buscando fomentar a atividade de doação de sangue;</span></div>
</li>
<li style="margin: 0px; padding: 0px;"><div style="margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="font-family: tahoma; font-size: large; margin: 0px; padding: 0px;">Campanhas destinadas a divulgar a importância do ato de doar sangue;</span></div>
</li>
<li style="margin: 0px; padding: 0px;"><div style="margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="font-family: tahoma; font-size: large; margin: 0px; padding: 0px;">Processos educativos direcionados às crianças e adolecentes, difundindo conceitos de solidariedade e cidadania, relativos à atividade de doar sangue;</span></div>
</li>
<li style="margin: 0px; padding: 0px;"><div style="margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="font-family: tahoma; font-size: large; margin: 0px; padding: 0px;">Outras atividades informativas e educativas que demonstrem para a população os inúmeros benefícios do ato de doação de sangue.</span></div>
</li>
</ul>
<div style="background-color: white; color: #636363; font-family: 'Trebuchet MS'; padding: 0px 0px 7px;">
<span style="font-family: tahoma; font-size: large; margin: 0px; padding: 0px;">As obrigações das centrais sindicais e confederações de empregadores, dentro das suas áreas de abrangência e das suas possibilidades, são:</span></div>
<ul style="background-color: white; color: #636363; font-family: 'Trebuchet MS'; list-style-type: none; margin: 0px; padding: 0px;">
<li style="margin: 0px; padding: 0px;"><div style="margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="font-family: tahoma; font-size: large; margin: 0px; padding: 0px;">Ações informativas buscando fomentar a atividade de doar sangue;</span></div>
</li>
<li style="margin: 0px; padding: 0px;"><div style="margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="font-family: tahoma; font-size: large; margin: 0px; padding: 0px;">Campanhas destinadas a divulgar a importância do ato de doar sangue;</span></div>
</li>
<li style="margin: 0px; padding: 0px;"><div style="margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="font-family: tahoma; font-size: large; margin: 0px; padding: 0px;">Processos educativos com vistas à difusão de conceitos de solidariedade e cidadania, relativos à atividade de doar sangue;</span></div>
</li>
<li style="margin: 0px; padding: 0px;"><div style="margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="font-family: tahoma; font-size: large; margin: 0px; padding: 0px;">Outras atividades informativas e educativas que demonstrem e incentivem o ato de doar sangue.</span></div>
</li>
</ul>
<div style="background-color: white; color: #636363; font-family: 'Trebuchet MS'; padding: 0px 0px 7px;">
<span style="font-family: tahoma; font-size: large; margin: 0px; padding: 0px;">Na solenidade, foram homenageados cinco doadores voluntários fidelizados (aqueles que doam pelo menos duas vezes em um ano) de cada região do país. Também estava presente a campeã de <em style="margin: 0px; padding: 0px;">mountain bike</em> Juliana Machado Rodrigues, que dará seu depoimento sobre a experiência como atleta doadora. Ainda durante o evento, o ministro da Saúde, Humberto Costa, apresentou as diretrizes da Política Nacional de Sangue <em style="margin: 0px; padding: 0px;">(<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=7073014355229392296" style="margin: 0px; padding: 0px;">vide anexo</a>)</em>.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #636363; font-family: 'Trebuchet MS'; padding: 0px 0px 7px;">
<span style="font-family: tahoma; font-size: large; margin: 0px; padding: 0px;">Anualmente, o Dia Nacional do Doador Voluntário de Sangue é celebrado em 25 de novembro, e na última semana desse mês os principais serviços de coleta de sangue sempre realizam atividades para aumentar o número de doações. Portanto, a criação da Semana Nacional do Doador Voluntário de Sangue vem oficializar e ampliar uma prática já legitimada pela sociedade. Esse esforço pelo aumento das doações ocorre sempre em novembro pelo fato de a falta de estoques em unidades de saúde ser habitual em dezembro e janeiro, período em que há diminuição do número de doadores por causa das férias e festas. Ao mesmo tempo, é quando há um aumento no número de acidentes, elevando a demanda por sangue.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #636363; font-family: 'Trebuchet MS'; padding: 0px 0px 7px;">
<span style="font-family: tahoma; font-size: large; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="color: #004080; margin: 0px; padding: 0px;">Campanha -</span> O Ministério da Saúde realiza até o dia 20 de dezembro uma campanha de massa para conscientizar a população sobre a importância do ato de doar sangue. Com o slogan Doe vida. Doe sangue, a campanha estará nas rádios, em cartazes, folhetos e tentará mudar uma antiga cultura pela qual as pessoas preferem doar sangue a conhecidos. "Você só doa sangue para quem você conhece? Então a gente gostaria de apresentar algumas pessoas", é a mensagem dos cartazes e folhetos, acompanhada de fotografias de várias pessoas. Nas rádios, atores interpretarão pesoas que necessitam de doações.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #636363; font-family: 'Trebuchet MS'; padding: 0px 0px 7px;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<span style="font-size: large;"><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif;"><b><u><br /></u></b></span>
<span style="background-color: white; color: red; font-family: arial, sans-serif;"><b><u>Cristina de Lourdes Henriques Giorgio Giannella</u></b> </span></span><br />
<span style="color: red; font-size: large;"><span style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif;">Necessita de doadores de sangue. Comparecer no Banco de sangue do Hospital Ana Costa, </span><span style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif;"><b><u>fornecendo o nome acima</u></b></span><span style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif;"> , sito à Rua Amazonas 143, 8o. andar, sala 868, Santos, SP, de 2a a 6a das 8 às 14 hs e último sábado do mês das 8 às 11 hs, maiores informações: fone: </span><a href="tel:13-3226-9252" style="font-family: arial, sans-serif;" target="_blank" value="+551332269252">13-3226-9252</a><span style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif;">;</span></span><br />
<span style="color: red; font-size: large;"><span style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif;"><br /></span>
</span><br />
<span style="background-color: white; color: red; font-family: arial, sans-serif; font-size: large;"><b><u>Antecipadamente agradeço</u></b></span><br />
<div style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif;">
<span style="color: red; font-size: large;"><br /></span>
<span style="color: red; font-size: large;">Mesmo que não possam comparecer, divulguem entre seus amigos, compartilhem no Facebook, etc.</span></div>
Ortoptista Cristina Giannellahttp://www.blogger.com/profile/10615902720455421868noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7073014355229392296.post-44130734710203616852013-10-05T11:19:00.002-03:002013-10-05T11:19:45.569-03:00Coluna "Eu Sou" , da revista Galileu - leiam!!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwy_g-_iBHKhECvdaboI_Y0H9kdcj3mU-CGDE7zDiTJL1tJmPaplwJfP-cBze9d7KWPwKKelkSCGQ4H7rWWOO0gwZKQA4StYLIMhDmFXEoNN6XHi7l01BjITuGkcHKziYHUDjrH0_oTfo/s1600/galileu.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwy_g-_iBHKhECvdaboI_Y0H9kdcj3mU-CGDE7zDiTJL1tJmPaplwJfP-cBze9d7KWPwKKelkSCGQ4H7rWWOO0gwZKQA4StYLIMhDmFXEoNN6XHi7l01BjITuGkcHKziYHUDjrH0_oTfo/s320/galileu.jpeg" width="237" /></a></div>
<br />Ortoptista Cristina Giannellahttp://www.blogger.com/profile/10615902720455421868noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7073014355229392296.post-24878553775386437732013-09-21T09:40:00.001-03:002013-09-21T09:40:19.845-03:00Meu filho precisa usar óculos?<div class="yom-mod yom-art-hd" id="mediaarticlehead" style="background-color: white; border-color: white; border-top-style: none; font-family: arial, helvetica, clean, sans-serif; font-size: 12.800000190734863px; line-height: 12.800000190734863px; margin: 12px 0px 20px; padding: 0px; zoom: 1;">
<div class="bd" style="margin: 0px; padding: 0px; zoom: 1;">
<h1 class="headline" style="font-size: 25.600000381469727px; line-height: 1.21em; margin: 0px 0px 10px; padding: 0px;">
<br /></h1>
<a data-rapid_p="1" href="http://contributor.yahoo.com/" rel="nofollow" style="color: #990033; text-decoration: none;" target="_blank"><img alt="Yahoo Contributor Network" class="logo" src="http://l2.yimg.com/bt/api/res/1.2/.23PAFLrlpIheXZDQy4SdA--/YXBwaWQ9eW5ld3M7Zmk9Zml0O2g9MzA-/http://media.zenfs.com/en_us/News/logo/associatedcontent/ycn_icon.png" style="background-repeat: no-repeat no-repeat; border: 0px; display: block; margin-bottom: 15px;" title="" /></a><cite class="byline vcard" style="color: #777777; display: block; font-family: Georgia, Times, 'Times New Roman', serif; font-size: 12px; font-style: normal; vertical-align: middle;"><div class="yom-art-author" id="yui_3_9_1_1_1379766122529_293" style="display: inline-block; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: middle; zoom: 1;">
<div class="bd" style="display: inline; float: left; margin: 0px; padding: 0px; position: relative; zoom: 1;">
</div>
</div>
Por <span class="fn"><a data-rapid_p="5" href="http://br.contribuidores.yahoo.com/usu%C3%A1rio/1629692/maximiliano_da_rosa.html" rel="author" style="color: #990033; text-decoration: none;">Maximiliano da Rosa</a></span> | <span class="provider org">Yahoo Contributor Network</span> – <abbr style="border: 0px;" title="2013-09-16T12:54:00Z">seg, 16 de set de 2013 09:54 BRT</abbr></cite></div>
</div>
<div class="yom-remote" style="background-color: white; font-family: arial, helvetica, clean, sans-serif; font-size: 12.800000190734863px; line-height: 12.800000190734863px; margin: 0px; padding: 0px;">
<div class="" id="mediasocialbuttonseasy_container" style="margin: 0px; padding: 0px;">
<div class="yom-mod social-buttons" id="mediasocialbuttonseasy" style="border-color: white; border-top-style: none; margin: 0px 0px 20px; min-height: 38px; padding: 0px; z-index: 1; zoom: 1;">
<div class="bd" style="margin: 0px; padding: 0px; zoom: 1;">
<br /></div>
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<div class="yom-mod yom-art-related yom-art-lead" id="mediaarticlelead" style="background-color: white; border-color: white; border-top-style: none; clear: none; float: none; font-family: arial, helvetica, clean, sans-serif; font-size: 12.800000190734863px; line-height: 12.800000190734863px; margin: 0px; overflow: visible; padding: 0px; width: auto; zoom: 1;">
<div class="bd" style="border-bottom-color: rgb(218, 218, 218); border-bottom-style: double; border-bottom-width: 3px; margin: 0px 0px 10px; padding: 0px; zoom: 1;">
<ul style="list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;">
<li class="photo first last" style="color: #444444; font-size: 11.199999809265137px; line-height: 1.45em; list-style: none; margin: 0px 0px 20px; padding: 0px; vertical-align: top;"><a class="media" data-rapid_p="1" data-ylk="pkg:1605b330-1ed0-11e3-96ff-9409f4389ae0;ver:164d1c70-1ed0-11e3-adf6-b57c2966195e;ct:p;" href="http://br.mulher.yahoo.com/fotos/%C3%B3culos-photo-1379336482645.html" style="background-color: transparent; color: #990033; display: block; font-weight: bold; margin-bottom: 2px; overflow: hidden; position: relative; text-decoration: none; zoom: 1;"><div class="yom-art-lead-img" style="background-color: #f0f0f0; margin: 0px; padding: 0px;">
<img alt="Como saber se a criança precisa de óculos?" height="420" src="http://l.yimg.com/bt/api/res/1.2/M_BRHmp_sT6Uo4Eox52IMw--/YXBwaWQ9eW5ld3M7Y2g9NDIwO2NyPTE7Y3c9NjMwO2R4PTA7ZHk9MDtmaT11bGNyb3A7aD00MjA7cT04NTt3PTYzMA--/http://l.yimg.com/os/publish-images/lifestyles/2013-09-16/787bcc71-4989-4d03-8706-d23af9b736e9_oculos_630.jpg" style="background-repeat: no-repeat no-repeat; border: 0px; display: block; margin: 0px auto;" title="Como saber se a criança precisa de óculos?" width="630" /></div>
</a><div style="font-family: arial; padding: 0px;">
Yahoo! Brasil/Getty Images - Como saber se a criança precisa de óculos?</div>
</li>
</ul>
</div>
</div>
<div itemscope="" itemtype="http://schema.org/Article" style="background-color: white; font-family: arial, helvetica, clean, sans-serif; font-size: 12.800000190734863px; line-height: 12.800000190734863px; margin: 0px; padding: 0px;">
<div class="yom-mod yom-art-content " id="mediaarticlebody" itemprop="articleBody" style="border-color: white; border-top-style: none; margin: 0px 0px 5px; padding: 0px 0px 20px; zoom: 0;">
<div class="bd" style="font-family: Georgia, Times, 'Times New Roman', serif; font-size: 14.399999618530273px; line-height: 1.6em; margin: 0px; padding: 0px; zoom: 0;">
<div class="first" style="padding: 0px;">
</div>
<div style="margin-top: 11px; padding: 0px;">
Será que meu filho precisa usar óculos? Para muitos pais esta dúvida pode até tirar o sono. Afinal nem sempre é fácil identificar essa necessidade e os problemas de visão podem passar desapercebidos. A boa notícia é que algumas atitudes das crianças podem servir de alerta e os pais, por sua vez, devem ficar atentos a alguns comportamentos dos filhos para evitar problemas de visão mais graves no futuro.</div>
<div style="margin-top: 11px; padding: 0px;">
</div>
<div style="margin-top: 11px; padding: 0px;">
Para conversar sobre este assunto e dar algumas dicas, conversamos com a oftalmologista Dra. Maria Pia Friera Acebal, formada na Universidade de Oviedo , especializada em plástica ocular.</div>
<div style="margin-top: 11px; padding: 0px;">
<strong>Como identificar se o seu filho precisa usar óculos?</strong><br />É importante ressaltar que é possível fazer exame oftalmológico em qualquer idade. Atualmente, é obrigatório o teste do olhinho quando a criança nasce, o que já descarta alguma anormalidade. Este teste é realizado gratuitamente em algumas cidades nas primeiras 48 horas de vida do bebê. De qualquer forma, a partir dos 4 anos a criança já colabora ao fazer um exame. Segundo oftalmologista Dra. Maria Pia Friera Acebal "nos primeiros meses de vida, é normal que a criança não fixe o olhar e pareça não enxergar".</div>
<div style="margin-top: 11px; padding: 0px;">
Se não for diagnosticado nenhum problema no teste do olhinho, é conveniente levar a criança ao oftalmologista quando começar a escola, ainda mais se houver precedente familiar. A maior das escolas exige um exame oftalmológico prévio e, às vezes, os próprios professores fazem uma triagem simples nas turmas iniciantes.</div>
<div style="margin-top: 11px; padding: 0px;">
Para a oftalmologista os pais devem ser observadores dos comportamentos do filho, principalmente se a criança:</div>
<ul style="list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;">
<li style="list-style: disc inside; margin: 0px; padding: 0px;">Encosta muito na TV;</li>
<li style="list-style: disc inside; margin: 0px; padding: 0px;">Tropeça ou bate nas coisas com frequência;</li>
<li style="list-style: disc inside; margin: 0px; padding: 0px;">Vira um dos olhos ficando estrábica;</li>
<li style="list-style: disc inside; margin: 0px; padding: 0px;">Aparece nas fotos com a pupila (aquele buraquinho preto que fica no centro do olho) esbranquiçada em vezg de ser bem preta;</li>
<li style="list-style: disc inside; margin: 0px; padding: 0px;">Fica com os olhos lacrimejantes ou vermelhos com frequência;</li>
<li style="list-style: disc inside; margin: 0px; padding: 0px;">Sente dores de cabeça;</li>
<li style="list-style: disc inside; margin: 0px; padding: 0px;">Diminui o rendimento escolar.</li>
</ul>
<div style="margin-top: 11px; padding: 0px;">
Nesses casos a criança deve ser levada ao especialista o quanto antes. "É conveniente que qualquer problema visual comece a ser tratado assim que detectado, já que a visão se desenvolve até os 8-9 anos", complementa a oftalmologista.</div>
<div style="margin-top: 11px; padding: 0px;">
</div>
<div style="margin-top: 11px; padding: 0px;">
<strong>Doenças nos olhos</strong><br />De acordo com a Dra. Maria Pia as crianças estão sujeitas a algumas doenças nos olhos, as mais frequentes são:</div>
<ul style="list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;">
<li style="list-style: disc inside; margin: 0px; padding: 0px;"><strong>Conjuntivites</strong>: alérgicas ou infecciosas, pois convivem com outras crianças na escola;</li>
<li style="list-style: disc inside; margin: 0px; padding: 0px;"><strong>Miopia</strong>: dificuldade de enxergar longe;</li>
<li style="list-style: disc inside; margin: 0px; padding: 0px;"><strong>Astigmatismo</strong>: dificuldade para enxergar de perto e longe;</li>
<li style="list-style: disc inside; margin: 0px; padding: 0px;"><strong>Hipermetropia</strong>: dificuldade para enxergar objetos próximos e principalmente para leitura de textos;</li>
<li style="list-style: disc inside; margin: 0px; padding: 0px;"><strong>Estrabismos</strong> ou desvios oculares, muitas vezes diagnosticados precocemente pelas mães;</li>
<li style="list-style: disc inside; margin: 0px; padding: 0px;">Presença de patologias como <strong>glaucoma</strong> e <strong>catarata congênitos</strong>. Algum tipo de tumor e outras patologias mais graves que devem ser diagnosticadas precocemente pelo oftalmologista.</li>
</ul>
<div style="margin-top: 11px; padding: 0px;">
<strong>O que prejudica a visão infantil?</strong><br />"As mesmas coisas que prejudicam a qualquer adulto. Alguns fatores externos como: falta de higiene, falta de proteção ultravioleta e correção inadequada. Mas a maioria dos problemas visuais são congênitos ou hereditários", explica a Dra. Maria Pia.</div>
<div style="margin-top: 11px; padding: 0px;">
<strong>E quanto ao uso de óculos escuros?</strong><br />"A proteção ultravioleta esta indicada em qualquer idade", aconselha a Dra. Maria Pia Friera Acebal. As crianças podem e devem ser protegidas dos raios solares. O que muitas pessoas não sabem é que não adianta apenas utilizar óculos com as lentes escuras, o produto deve ter qualidade e com proteção ultravioleta.</div>
<div style="margin-top: 11px; padding: 0px;">
<br /></div>
<div style="margin-top: 11px; padding: 0px;">
fonte: <a href="http://br.mulher.yahoo.com/meu-filho-precisa-usar-culos-125400762.html" target="_blank">http://br.mulher.yahoo.com/meu-filho-precisa-usar-culos-125400762.html</a></div>
</div>
</div>
</div>
Ortoptista Cristina Giannellahttp://www.blogger.com/profile/10615902720455421868noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7073014355229392296.post-66959340178429989152013-07-27T16:31:00.003-03:002013-07-27T16:31:59.621-03:00Demografia Médica no Brasil - dados gerais e descrições de desigualdades,desenvolvido em parceria entre o Cremesp e o Conselho Federal de Medicina (CFM).<br /><br />Censo de médicos<br /><br />Pesquisa Cremesp/CFM fragiliza tese de que médicos jovens procuram especialidades mais "rentáveis"<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><img border="0" src="http://www.cremesp.org.br/library/modulos/images/noticias/forum_cfm_2_dez2011.jpg" /><br />Renato Azevedo: publicação coincide com discussão de <br />propostas sobre escassez de médicos em áreas desassistidas <a href="http://www.cremesp.org.br/library/modulos/images/noticias/forum_cfm_2_dez2011.jpg"></a><br /><br />Dos 371.788 médicos ativos no país, 55,1% são especialistas e 44,9%, generalistas – ou seja 1,23 especialista para cada generalista. Os dados são do censo inédito de especialidades, do estudo Demografia Médica no Brasil - dados gerais e descrições de desigualdades,desenvolvido em parceria entre o Cremesp e o Conselho Federal de Medicina (CFM). <br /><br />O Sul tem o maior número de especialistas, 1,95 para cada generalista. O Norte, com 0,83, e o Nordeste, com 0,96, ocupam posição oposta. Os dados sugerem ainda que os especialistas, dentro de um mesmo estado, estão concentrados na capital e atuando principalmente no setor privado. A presença de especialistas é mais alta no Distrito Federal (2,11) e a região Sudeste aparece abaixo da média nacional – 1,16 especialista para cada generalista. Cerca de 81% dos médicos jovens, com 29 anos ou menos, é generalista. Já na faixa etária acima de 35, mais de 70% são especialistas. O estudo também derruba a tese de que médicos mais jovens buscam especialidades consideradas mais rentáveis, em detrimento das mais básicas. Duas especialidades, Pediatria e Ginecologia e Obstetrícia, reúnem quase um quarto (24,46%) de todos os titulados. <br /><br />Embora muitas especialidades, como as cirúrgicas, exijam infraestrutura mais compatíveis com os grandes centros, a pesquisa demonstra que moradores de regiões mais pobres têm não só o menor número de médicos à disposição, como também o de especialistas. O censo de especialidades reforça a má distribuição de médicos pelo país, com maior vinculação aos serviços privados - dentro das conclusões preliminares sobre os médicos em geral da pesquisaDemografia Médica no Brasil: dados gerais e descrições de desigualdades, divulgadas ontem pelo Cremesp e CFM.<br /><br />O estudo completo foi apresentado na manhã desta quinta-feira (1º/12) pelo Cremesp durante o II Fórum de Ensino Médico em Brasília. “Tendo em vista o debate atual sobre a necessidade de médicos, nosso compromisso é produzir um conhecimento sistemático, objetivo e preciso sobre a demografia médica brasileira. Inclusive, porque a publicação coincide com o surgimento de propostas do Governo Federal e do Poder Legislativo para o enfrentamento da escassez, provimento e fixação de médicos em áreas desassistidas”, salientou o presidente do Cremesp, Renato Azevedo Junior, durante a apresentação do trabalho. <br /><br />“Numa Nação onde são anunciados avanços econômicos e o combate à pobreza toma ares de programa de governo, torna-se imperioso que a saúde ocupe a centro da cena. Para tanto, temos reiterado a necessidade de mais recursos e o estabelecimento de políticas públicas justas para com o médico e com todos os profissionais da área”, ressalta o presidente do CFM, Roberto Luiz d’Avila, confiante em que o trabalho subsidie a elaboração de politicas públicas nos campos do trabalho e do ensino médicos.<br /><br />O trabalho inédito responde cientificamente a questões chave para o futuro da saúde e da medicina no Brasil. Ele será encaminhado às lideranças do movimento médico, aos parlamentares, aos gestores públicos e privados, a especialistas em ensino e trabalho, e entregue formalmente aos ministros da Educação, Fernando Haddad, e da Saúde, Alexandre Padilha. <br /><br />55% dos médicos brasileiros possuem pelo menos um título de especialista<br /><br />O Brasil conta com 204.563 médicos especialistas e 167.225 médicos generalistas em 2011, conforme censo inédito obtido pelo presente estudo com o cruzamento dos dados registrados pelos Conselhos Regionais de Medicina, que compõem a base do Conselho Federal de Medina (CFM), pela Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM) e pelas sociedades brasileiras de especialidades médicas, reunidas na Associação Médica Brasileira (AMB).<br /><br />O censo de especialistas não fornece informações sobre a escassez ou a necessidade de mais médicos nesta ou naquela especialidade. Ao usar como parâmetro a especialidade titulada, ao desenhar a distribuição e o perfil dos especialistas, delimita um universo que merece ser estudado. No entanto, acrescenta novos elementos à discussão sobre a suposta escassez de especialistas no Brasil, já reportada em estudos baseados no cadastro e nas informações fornecidas pelos estabelecimentos de saúde ou por meio de pesquisas de opinião com gestores de hospitais, que creditam à baixa remuneração e à sub-oferta de profissionais as dificuldades de contratação.<br /><br />Para efeito desta pesquisa, “médico especialista” é aquele que possui título oficial em uma das 53 especialidades médicas reconhecidas no Brasil. E “médico generalista” é todo aquele que não possui título formal de especialista. Existem duas formas de obtenção do título de especialista: após a conclusão de um programa de Residência Médica reconhecido pelo MEC ou mediante concurso da respectiva sociedade de especialidade médica vinculada à AMB.<br /><br />Os generalistas, juntamente com os especialistas titulados em especialidades básicas, são os responsáveis pelo atendimento médico primário, que constitui a “porta de entrada”, o primeiro ponto de contato dos pacientes com o sistema de saúde. Já os demais especialistas asseguram os atendimentos secundários e terciários ou atuam em especialidades não curativas.<br /><br />O Brasil não segue essa compreensão. O país prescinde de uma formação sólida na graduação médica, não há vagas na Residência Médica para todos os egressos de cursos de medicina e ainda não consolidou um sistema de saúde único e hierarquizado como preconiza a legislação, centrado em níveis de complexidade dos serviços, com referência e contra referência. Diante dos avanços tecnológicos, do perfil de morbimortalidade da população e de um sistema público-privado fragmentado, acentuou-se a pressão sobre os serviços médicos especializados. Além disso, a remuneração dos especialistas é geralmente maior do que a dos generalistas.<br /><br /><br /><br /><br />Distribuição de especialistas reflete a desigualdade na presença dos médicos pelo país<br /><br />Dos 371.788 médicos brasileiros em atividade, 55,1% são especialistas. Os demais 44,9% são generalistas. A razão no país é de 1,23 especialista para cada generalista. Os números são do censo inédito realizado pelo estudo Demografia Médica no Brasil. A razão especialista/generalista por grandes regiões reflete de alguma forma a distribuição de médicos pelo país. Além disso, a análise dos dados sugere a possibilidade de que esses especialistas, dentro de um mesmo estado, estejam concentrados mais na capital e com atuação mais voltada para o setor privado.<br /><br />O Sul tem o maior número de especialistas, 1,95 para cada médico generalista. O Norte, com 0,83, e o Nordeste, com 0,96, ocupam posição oposta, com mais generalistas do que especialistas. A região Centro-Oeste tem 1,66 especialista para cada generalista, o que se explica também pela presença do Distrito Federal, onde a razão é de 2,11, a mais alta do país. O Sudeste aparece abaixo da média nacional – 1,16 especialista para cada generalista (Tabela 16).<br /><br /><img border="0" src="http://www.cremesp.org.br/library/modulos/images/noticias/tabela_16_especialistas.jpg" /><a href="http://www.cremesp.org.br/library/modulos/images/noticias/tabela_16_especialistas.jpg"></a><br /><br /> A divisão entre especialistas e generalistas apresenta contrastes maiores quando se observa as unidades da federação. Em 12 delas há mais generalistas que especialistas. Não por coincidência, vários desses estados estão entre aqueles com menor razão médico por 1.000 habitantes. <br /><br /><img border="0" src="http://www.cremesp.org.br/library/modulos/images/noticias/tabela_17_especialidade.jpg" /><br /><br />De um modo geral, os moradores de regiões mais pobres têm não só o menor número de médicos à disposição, como também o menor número de especialistas entre eles. Para que possam ser exercidas, muitas especialidades, particularmente as cirúrgicas, exigem serviços hospitalares com infraestrutura e demanda mais compatíveis com os grandes centros.<br /><br />No entanto, essa regra não funciona para alguns estados. Rio de Janeiro tem mais generalistas que especialistas e São Paulo quase empata. Múltiplos fatores podem estar relacionados a esse perfil: são os dois estados com o maior número de cursos de Medicina, que atraem médicos de todo o país e concentram a maioria dos programas de Residência Médica, mas as vagas não são suficientes para todos. E são, ao mesmo tempo, locais de formação de especialistas que muitas vezes migram para seus estados de origem.<br /><br /><br /><br /><img border="0" src="http://www.cremesp.org.br/library/modulos/images/noticias/grafico_15_especialidade.jpg" /><br /><br /><br /> Maioria dos generalistas é composta por jovens médicos<br /><br />A grande maioria dos médicos jovens, com 29 anos ou menos, está em atividade como generalista. Cerca de 80% dos profissionais nessa faixa etária não têm título de especialista, e muitos ainda estão cursando a Residência Médica, que toma de 2 a 6 anos, ou aguardam oportunidade para prestar concurso em alguma sociedade de especialidade.<br /><br />A tendência, como se observa nos grupos de maior idade, é aumentar a proporção daqueles que têm o título. De minoria entre os mais jovens, os especialistas passam para 58,02% já na faixa entre 30 e 34 anos. No grupo seguinte, de 35 a 39 anos, eles já atingem 70,80% e chegam a 71,63% entre os médicos com 40 a 44 anos. Daí para frente, até os 69 anos, a diferença é menor, mas os especialistas continuam em maioria. <br /><br /><img border="0" src="http://www.cremesp.org.br/library/modulos/images/noticias/tabela_18_especialidade.jpg" /><br /><br /><br /><br />Só no grupo mais idoso, com 70 anos ou mais, os generalistas voltam a ser maioria, com 72,06%. Médicos das últimas faixas etárias, vale lembrar, não vivenciaram as especialidades tituladas nos moldes atuais.<br /><br />Se os generalistas predominam entre os mais jovens, situação que se inverte entre os 30 e 69 anos em favor dos especialistas, voltando em seguida a ter maioria de generalistas. Há uma concentração maior de não especialistas em torno dos 30 anos, com uma queda por volta dos 40 para subir novamente ao redor dos 60 anos.<br /><br />A concentração de especialistas, como se vê, se dá por volta dos 35 anos, com queda a partir dos 45 anos, que se acentua a partir dos 60 anos. Os dados são quase idênticos, para os dois sexos, quando se observa os grupos de generalista, de especialista, e do total de médicos.<br /><br />As mulheres são 39,58% dos generalistas, são 40,61% dos especialistas e representam 40,15% o conjunto de médicos. Os homens são 60,42% dos generalsitas, 59,39% dos especialistas e 59,85% do total de médicos.<br /><br />Pediatria e Ginecologia e Obstetrícia concentram quase um quarto dos especialistas<br /><br />O censo dos médicos especialistas brasileiros mostra a distribuição dos 204.563 profissionais titulados pelas 53 especialidades reconhecidas. Duas das especialidades, Pediatria e Ginecologia e Obstetrícia, reúnem 24,46% do universo de especialistas, ou seja, quase um quarto de todos os profissionais titulados.<br /><br />Sete especialidades concentram mais da metade dos profissionais, 52,75% deles. As dez primeiras no ranking com mais especialistas reúnem 64,97% do total de médicos titulados. Além de Pediatria e GO, estão Anestesiologia, Cirurgia Geral, Clínica Médica, Ortopedia e Traumatologia, Oftalmologia, Medicina do Trabalho, Cardiologia, e Radiologia e Diagnóstico por Imagem. <br /><br /><img border="0" src="http://www.cremesp.org.br/library/modulos/images/noticias/tabela_especialidade_1.jpg" /><br /><br /><img border="0" src="http://www.cremesp.org.br/library/modulos/images/noticias/tabela_especialidade_2.jpg" /><br /><br />Clínica Médica, Cirurgia Geral e Medicina da Família têm médicos mais jovens. A média de idade dos médicos por especialidade permite observar as áreas procuradas pelos mais jovens e aquelas ocupadas por profissionais mais idosos, revelando possivelmente preferências pessoais e profissionais, mudanças no perfil de necessidades da saúde e tendências do mercado.<br /><br />Chama a atenção o fato de três especialidades básicas concentrarem grande número de jovens. Os 10.640 titulados em Clínica Médica têm a mais baixa média de idade de todo o grupo, com 37,55 anos. A média de idade da população médica no Brasil é de 46,03 anos. Especialistas de Medicina de Família têm média de idade de 39,51 anos, e de Cirurgia Geral, 42,78 anos.<br /><br />É frágil, portanto, a propalada tese de que os jovens médicos tem se afastado das especialidades básicas em busca das mais “rentáveis”. Entre as especialidades com menor média de idade ainda estão a Infectologia (41,72 anos), a Cancerologia (43,87 anos) e a Genética Médica (42,68 anos). Várias áreas cirúrgicas, que não estão entre as especialidades com maior número de titulados, apresentam predominância de médicos jovens.<br /><br />Os especialistas em Cirurgia de Mão têm 42,20 anos em média, em Aparelho Digestivo, 44,08 anos, em Cabeça e Pescoço, 44,13 anos, e em Vascular, 44,68 anos de média de idade. Na outra ponta, entre as áreas com especialistas com média de idade acima de 55 anos estão a Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (57,09 anos), Medicina Legal e Perícia Médica (56,63 anos), Angiologia (56 anos), e Homeopatia, com 55,53 anos.<br /><br />Pediatras e ginecologistas obstetras, que são em maior número entre os especialistas, têm média de idade de 46,46 e 47,78 anos, respectivamente, bastante próximas da média nacional dos médicos em geral, de 46,03. Os cirurgiões plásticos, que estão em 14º no ranking das especialidades, têm média de idade de 47,77 anos. Os dermatologistas, que ocupam o 12º lugar, são mais jovens, têm média de 44,58 anos.<br /><br />A média de anos que os especialistas estão formados – aqui considerado o ano de registro no CFM, não o da titulação – reforça o perfil mostrado na tabela sobre a média de idade. Os titulados em Clínica Médica estão a menos tempo no mercado, 12,63 anos em média. Com 20 anos ou menos de formados estão médicos de 18 especialidades. Entre elas, Medicina de Família (13,40 anos), Infectologia (16,97 anos), Cirurgia Geral (17,64 anos) e Cancerologia (19,3 anos), além de quatro outras áreas cirúrgicas. Três especialidades têm médicos com média de formados além de 32 anos: Angiologia (33,12 anos), Patologia Clínica/Médica Laboratorial e Homeopatia, as duas com 32,57 anos.<br /><br />Os dois indicadores, de média de idade e de anos de formado, permitem observar a tendência de crescimento ou de encolhimento no número de especialistas em cada área. As especialidades onde estão os mais jovens – como Clínica Médica, Medicina de Família, Infectologia, Cancerologia, Cirurgia Geral e outras áreas de cirurgia – tendem a crescer. Aquelas onde se concentram os mais idosos, tendem a diminuir, como Angiologia, Patologia Clínica, Medicina Legal e Homeopatia, entre outras. Essa tendência se acentua por conta da juvenização da população médica, decorrente do crescimento exponencial de formandos a partir dos anos 1980.<br /><br />Mulheres são maioria em 24% das especialidades<br /><br />Entre os especialistas titulados em atividade no país, 59,39% são homens e 40,61% são mulheres (Tabela 19). Os números são bastante semelhantes quando se olha para a população geral de médicos ativos, 59,85% são homens e 40,15% são mulheres. Entre as 53 especialidades, 13 delas têm maioria de mulheres, o equivalente a 24,5%. Nas outras 40, ou 75,6% delas, os homens predominam.<br /><br />As mulheres são maioria em cinco das seis áreas consideradas básicas. Dominam em Pediatria, com 70,0%, e ficam um pouco acima da metade em Ginecologia e Obstetrícia (51,5%), Clínica Médica (54,2%), Medicina de Família (54,2%) e Medicina Preventiva (50,3%). Nas especialidades básicas, só perdem na Cirurgia Geral, onde são apenas 16,2%.<br /><br />A presença marcante das mulheres nas áreas básicas reflete as tendências de feminização e de juvenização que se cruzam na população geral de médicos. As mulheres já são 53,28% na faixa etária de até 29 anos entre os profissionais em atividade. E passaram a ser maioria nas turmas formadas em 2009 e 2010, com indicação acentuada de crescimento.<br /><br />Essa tendência de feminização nas áreas básicas – como também se observa entre os mais jovens – parece caminhar ao encontro de algumas carências verificadas pelos empregadores do SUS. As necessidades, distribuídas por todas as regiões, exigiria o deslocamento desses especialistas para áreas menos assistidas.<br /><br />Além das especialidades básicas – com exceção da Cirurgia Geral –, as mulheres têm maioria entre 54,6% e 64.1% nas áreas de Endocrinologia e Metabologia, Genética Médica, Hematoligia e Hemoterapia, Homeopatia, Infectologia e Patologia.<br /><br />Os homens, por sua vez, representam mais de 80% em 13 das 153 especialidades, incluindo aqui nove das dez áreas de cirurgia – a exceção é a Cirurgia Pediátrica, onde os homens também dominam, mas com 67,5%. As seis áreas mais masculinas, onde os homens são 90,0% ou mais, são as de Cirurgia Cardiovascular (90,0%), do Aparelho Digestivo (91,4%), Torácica (93,5%) e Neurocirurgia (91,8%). Em Ortopedia e Traumatologia os homens são 95,0% e em Urologia, 98,8%. Concentração de especialistas acompanha distribuição espacial de médicos Os números desse primeiro censo de especialidades mostram que, espacialmente, onde se concentram médicos em geral, também estão concentrados os especialistas.<br /><br />Os dados não permitem dizer onde há escassez ou excesso de especialistas, mas ao analisar a distribuição de médicos em geral e de médicos especialistas por Grandes Regiões, o padrão semelhante de distribuição permite dizer que onde estão concentrados os médicos em geral, também estão concentrados os especialistas titulados.<br /><br /><br />Fonte: <a href="http://www.cremesp.org.br/?siteAcao=NoticiasC&id=2323" target="_blank">http://www.cremesp.org.br/?siteAcao=NoticiasC&id=2323</a><br /><div>
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Ortoptista Cristina Giannellahttp://www.blogger.com/profile/10615902720455421868noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7073014355229392296.post-18871113933655674552013-07-27T16:23:00.000-03:002013-07-27T16:23:02.239-03:00Não faltam médicos; falta melhor distribuição!! <span style="background-color: #93c47d;">A Organização Mundial de Saúde (OMS) preconiza como parâmetro ideal de atenção à saúde da população a relação de 1 médico para cada 1.000 habitantes.</span> Para centros com uma rede de serviços bem estruturada, os técnicos defendem a ampliação deste parâmetro. De qualquer forma, a definição desta relação torna-se um importante recurso de mapeamento da distribuição de médicos no país.<br /><br /><span style="background-color: #93c47d;">No Brasil, a relação média observada de 1/622 habitantes está muito abaixo deste parâmetro devido à grande concentração de médicos ativos verificada nas regiões Sudeste (1/455 hab.), Sul (1/615 hab.) e Centro-Oeste (1/640 hab.). Somente as regiões Nordeste e Norte estão próximas deste parâmetro, apresentando relação média de 1/1.063 e de 1/1.345 habitantes, respectivamente (Tabela 1).</span><br /><br />No Norte, apenas Roraima (1/762 hab.) apresenta uma relação média abaixo de 1/1.000 habitantes; o que também ocorre em cinco (55,6%) dos estados do Nordeste. Uma análise comparativa dos estados, indica que 16 deles (59,3%) apresentam uma relação abaixo de 1/1.000 hab., sendo que o Rio de Janeiro (1/302 hab.) e o Distrito Federal (1/309 hab.) são os que apresentam a maior concentração de médico por habitante, ultrapassando, inclusive, São Paulo (1/471 hab.).<br /><br />Em sentido inverso, destacam-se o Maranhão (1/1.917 hab.), seguido do Pará (1/1.500 hab.), Amapá (1/1.484 hab.), Rondônia (1/1.450 hab.), Piauí (1/1.420 hab.), Acre (1/1.374 hab.)Tocantins (1/1.329 hab.), Ceará (1/1.161 hab.), Amazonas (1/1.132 hab.), Bahia (1/1.116 hab.) e Mato Grosso (1/1.041hab.). Destes, somente Acre e Amapá mantém esta relação média acima de 1/1.000 habitantes, também, em suas capitais e regiões interioranas.<br /><br />Não obstante, Tocantins (1/959 hab.) e Rondônia (1/968 hab.) estarem no limite em suas capitais, merecem destaque pelo fato de apresentarem elevada relação média em suas regiões interioranas (1/1.413 hab. e 1/1.725 hab., respectivamente), justamente onde está concentrada a maioria da população e dos médicos ativos. Este desempenho foge à regra, evidenciando falta de médicos no interior desses estados, sem que se configure concentração de médicos nas suas capitais.<br /><br />Das seis capitais da região Norte, Rio Branco/AC, Macapá/AP e Boa Vista/RR apresentam relação superior a 1/1.000 hab., fato que não se observa nas demais capitais do país (Quadro 1). Roraima apresenta um desempenho excepcional, em razão de sua capital Boa Vista destacar-se como a única exceção à tendência brasileira de maior concentração de médicos nas capitais, apresentando a mais alta relação média observada no país (1/1.737 hab.), enquanto no interior do estado esta relação cai para (1/419 hab.), igualmente a mais baixa do país. Este desempenho, no entanto, necessita ser confrontado com o fato de que no interior estão concentrados somente 30,4% da população do estado e 69,5% dos médicos de Roraima. Em outras palavras, cerca de 70% da população estadual, que está concentrada na capital Boa Vista, têm carência de médicos, sem que haja carência destes profissionais no estado (1/762 hab.)<br /><br />Em sentido contrário, no interior do Pará, obser va-se a maior relação média do país (1/4.466 hab.), desempenho que resulta do fato de 73,3% dos médicos ativos do estado estarem concentrados na capital Belém, que reúne apenas 20,4% da população do estado.<br /><br />No Nordeste, destaca-se a relação média observada no Maranhão (1/1.917 hab.), a mais alta do país. A capital São Luiz, com apenas 15,6% da população do estado e concentrando 52,5 % dos médicos ativos, apresenta uma relação média de 1/570 hab., contra 1/3.403 hab. no interior.<br /><br />Da mesma forma, merecem destaque nacional as altas relações médico/habitantes observadas no interior dos estados nordestinos, chegando a oscilar entre 1/1.691 hab. na Paraíba e 1/4.108 hab. no Sergipe; o que resulta do fato de todas as capitais nordestinas apresentarem relação média bem inferior a 1/1.000 hab. Este desempenho, comparado às demais regiões, evidencia que o Nordeste apresenta a maior concentração de médicos em capitais brasileiras.<br /><br /><img src="http://www.portalmedico.org.br/include/biblioteca_virtual/abertura_escolas_medicina/imagens/tabela01.jpg" /><br /><br /><img src="http://www.portalmedico.org.br/include/biblioteca_virtual/abertura_escolas_medicina/imagens/quadro01.jpg" /><br /><br />A capital de Sergipe, por exemplo, com 25,7% da população estadual, tem à sua disposição 82,9% do médicos ativos no estado.<br /><br />Não obstante todas as relações médias apresentadas pelos estados do Centro-Oeste serem bastante baixas, com exceção do Mato Grosso (1/1.041), chama a atenção a do Distrito Federal (1/309 hab.), por ser a segunda menor do país, abaixo apenas da observada no Rio de Janeiro (1/302 hab.). As capitais da região Centro- Oeste também apresentam relação média bem abaixo do parâmetro da OMS, o que não ocorre no interior onde esta relação está um pouco acima.<br /><br />Os estados do Sudeste e Sul destacam-se por apresentarem todos, sem exceção, relações médias bem abaixo de 1/1.000 habitantes, tanto nas capitais como no interior.<br /><br /><img border="0" src="http://www.portalmedico.org.br/imagens/tamanho_letra/bt_voltar.gif" /><br /><br />1.1. Síntese<br /><br />A distribuição percentual de população e médicos ativos por regiões é bastante equivalente com concentrações majoritárias de população e de médicos no Sudeste, minoritárias no Norte; e iguais no Centro-Oeste e no Sul. Apenas no Nordeste se observa uma pequena diferença. (Gráficos 1 e 2)<br /><br />Quando se acrescenta a esta analise a variável capital e interior, percebe-se que enquanto o interior detém 80% da população brasileira, somente 50% dos médicos lá se radicam, evidenciando uma elevada concentração desses profissionais nas capitais. (Gráfico 3)<br /><br />Detalhando a variável regional, verifica-se que o Centro-Oeste apresenta a maior concentração de população em capitais e o sul a menor. Da mesma forma, a concentração de médicos ativos nas capitais do Norte, Nordeste e Centro-Oeste, não é acompanhada no Sudeste e no Sul, onde a situação se inverte. (Gráfico 4)<br /><br /><img src="http://www.portalmedico.org.br/include/biblioteca_virtual/abertura_escolas_medicina/imagens/graficos1a4.jpg" /><br /><br />A primeira vista, a análise indica falta de médicos no interior dos estados de Tocantins, Amapá, Rondônia, Acre, Amazonas e Pará (região Norte); Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Bahia, Alagoas, Ceará, Maranhão, Piauí e Sergipe (região Nordeste) e Goiás, Mato Grosso (Centro-Oeste). Comparando-se, no entanto, estes dados com as relações médias observadas em suas respectivas capitais e com os percentuais de população e de médicos ativos, chega-se à conclusão de que somente possa existir carência de médicos nos estados do Pará, Amapá, Rondônia, Piauí, Acre, Tocantins (região Norte), Maranhão e Piauí (Nordeste). O problema dos demais estados citados acima está relacionado à má distribuição de médicos em seu território.<br /><br />Este resultado demonstra uma alarmante concentração de médicos nas capitais brasileiras e carência no interior do país, situando-se no Centro- Oeste e Nordeste a maior concentração de médicos em capitais brasileiras. Registra-se, porém, uma exceção na região Norte, visto que das seis capitais, Rio Branco/AC, Macapá/AP e Boa Vista/RR apresentam relação superior a 1/ 1.000 hab., fato que não se observa nas demais capitais do país.<br /><br />Ocorre que até 2000 existiam apenas cinco cursos de medicina na região Norte, no Amazonas, no Pará, no Tocantins e em Roraima, totalizando 462 vagas/ano. Hoje o quadro evoluiu para doze cursos e 972 vagas/ano, um incremento de 140% nos cursos e de 47% nas vagas/ano. Com exceção do Pará, Amapá e Roraima, os demais estados da região ganharam cursos de medicina: Amazonas, Tocantins e Rondônia, mais 2 cada; Acre, mais um. Assim, o provimento de médicos para a região já está encaminhado, persistindo o quadro inalterado no Amapá, o único estado brasileiro sem curso de medicina. A situação do Pará, no entanto, poderia perfeitamente ser administrada com uma melhor distribuição de médicos em seu território. Colocar mais médicos no estado só iria agravar a altíssima concentração (73%) deles em sua capital Belém, que reúne apenas 20,4% da população do estado.<br /><br />Da mesma forma, há expectativa de que as altas relações médico/habitantes observadas no Maranhão e no Piauí (1/ 1.917 e 1/ 1.420, respectivamente) sofram inversão acentuada com a implantação de mais 2 cursos em cada um destes estados. No Maranhão, os novos cursos, elevarão o número de vagas/ano em 89% e, no Piauí, em 180%.<br /><br />Há uma grande distorção entre o aumento do número de vagas/ano em medicina e os recursos direcionados à atenção à saúde da população, o que muito contribui para a concentração de médicos nas capitais. A grande maioria dos formandos, não escolherá o interior pela simples razão de que lá não existe uma política pública efetiva de atração e manutenção destes profissionais. É falso, pois, o argumento de que é preciso formar médicos generalistas para cobrir a carência de regiões interioranas. Embora se possa entender esta maior concentração de médicos nas capitais, as cifras atingidas ultrapassam os limites do razoável, com graves conseqüências para o futuro da categoria.<br /><br />A pesquisa Situação de Saúde da População Brasileira: Perfil Sócio-demográfico, Epidemiológico, Fontes de Financiamento e Demanda Acolhida por Regiões e Municípios, coordenada pelo Departamento de Gestão da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, (DEGES/MS), apresenta, entre outras possibilidades:<br /><br />aumentar a capacidade instalada em saúde, principalmente em municípios de 100 a 300 mil habitantes, que são pólos regionais;<br /><br />promover a formação e capacitação de profissionais de saúde, especialmente médicos, e incentivar sua presença nas regiões com maiores carências, como a Norte e a Nordeste. (cf. Anexo 4)<br /><br /><img border="0" src="http://www.portalmedico.org.br/imagens/tamanho_letra/bt_voltar.gif" /><div>
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fonte: <a href="http://www.portalmedico.org.br/include/biblioteca_virtual/abertura_escolas_medicina/007.htm" target="_blank">http://www.portalmedico.org.br/include/biblioteca_virtual/abertura_escolas_medicina/007.htm</a></div>
Ortoptista Cristina Giannellahttp://www.blogger.com/profile/10615902720455421868noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7073014355229392296.post-35005727936624660152013-07-25T18:54:00.000-03:002013-07-25T18:54:36.202-03:00O que causa o estrabismo?<div class="preText" sab="119">
<div class="autor" sab="120">
por Luiza Sahd</div>
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<div class="text" sab="125">
<div sab="126">
São vários fatores. Um <strong sab="127">adulto</strong>, que nunca foi estrábico, pode desenvolver a enfermidade por <strong sab="128">doenças metabólicas</strong> (diabetes e distúrbios da tireoide), hipertensão arterial, AVC, alta miopia, traumatismo cranioencefálico etc. A boa notícia é que muitos dos casos podem ser revertidos com <strong sab="129">tratamento</strong>. Já o estrabismo que afeta <strong sab="130">crianças</strong> ainda é um mistério para a medicina. Acredita-se que a deficiência seja causada por um <strong sab="131">desarranjo</strong> no desenvolvimento dos sistemas ocular e cerebral, além de fatores hereditários, tumores, paralisia cerebral e outros distúrbios neurológicos.</div>
<div sab="132">
<img alt="MUNDOESTRANHO-133-39-620" sab="133" src="http://msalx.mundoestranho.abril.com.br/2013/06/11/1929/mundoestranho-133-39-620.jpeg?1370989772" /></div>
<div sab="134">
<strong sab="135">1.</strong> O <strong sab="136">estrabismo</strong> ocorre quando os mecanismos corticais cerebrais são afetados por <strong sab="137">doenças</strong> ou traumas. Eles controlam os movimentos dos olhos para mantê-los paralelos – o que é fundamental para que as imagens captadas sejam iguais e sincronizadas.</div>
<div sab="138">
<strong sab="139">2.</strong> Se há uma <strong sab="140">alteração</strong>, os olhos se desviam e se deslocam para direções diferentes. Sem o <strong sab="141">paralelismo</strong>, a pessoa não consegue enxergar a mesma imagem com os dois olhos, tendo uma visão dupla. Todos os objetos parecem chapados e sem profundidade.</div>
<div sab="142">
<strong sab="143">3.</strong> Antes de iniciar o <strong sab="144">tratamento</strong>, é preciso tratar a doença que causou o estrabismo para que o problema não se repita. <strong sab="145">Cirurgia</strong> e <strong sab="146">óculos</strong> são as opções mais utilizadas em adultos. Em crianças, a prioridade é corrigir a visão dos dois olhos antes de melhorar a estética.</div>
<div class="box" sab="147">
<div sab="148">
<strong sab="149">OLHARES DIFERENTES</strong></div>
<div sab="150">
<em sab="151">Os tipos de estrabismo e como eles se apresentam</em></div>
<div sab="152">
<strong sab="153">Concomitante</strong></div>
<div sab="154">
O ângulo de desvio dos olhos é permanente e constante em todas as direções do olhar.</div>
<div sab="155">
<strong sab="156">Intermitente</strong></div>
<div sab="157">
Quando o desvio dos olhos aparece de vez em quando.</div>
<div sab="158">
<strong sab="159">Latente</strong></div>
<div sab="160">
Só aparece com algum tipo de estímulo e é diagnosticado apenas com exames oculares.</div>
<div sab="161">
- Mesmo que o paciente se submeta a tratamento e o estrabismo não seja mais aparente, ele sempre terá um pequeno desvio ocular.</div>
</div>
<div sab="162">
</div>
<div sab="163">
<em sab="164"><strong sab="165">CONSULTORIA:</strong> Mariza Polati, oftalmologista e chefe do Serviço de Estrabismo do HC USP e Mônica Cronemberger, oftalmologista e chefe do setor de Mobilidade Ocular da Unifesp</em></div>
<div sab="163">
<em sab="164"><br /></em></div>
<div sab="163">
<em sab="164">fonte: <a href="http://mundoestranho.abril.com.br/materia/o-que-causa-o-estrabismo" target="_blank">http://mundoestranho.abril.com.br/materia/o-que-causa-o-estrabismo</a></em></div>
</div>
Ortoptista Cristina Giannellahttp://www.blogger.com/profile/10615902720455421868noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7073014355229392296.post-33993142670411466862013-07-25T18:33:00.000-03:002013-07-27T15:54:40.330-03:00A Fascinante evolução do olhoTrevor D. Lamb<br />O olho humano é um órgão extremamente complexo; atua como uma câmera, coletando, focando luz e convertendo a luz em um sinal elétrico traduzido em imagens pelo cérebro. Mas, em vez de um filme fotográfico, o que existe aqui é uma retina altamente especializada que detecta e processa os sinais usando dezenas de tipos de neurônios. O olho humano é tão complexo que sua origem provoca discussão entre criacionistas e defensores do desenho inteligente, que o têm como exemplo básico do que chamam de complexidade irredutível: um sistema que não funciona na ausência de quaisquer de seus componentes e, portanto, não poderia ter evoluído naturalmente de uma forma mais primitiva. Mesmo Charles Darwin admitiu em A origem das espécies, de 1859 – que detalha a teoria da evolução pela seleção natural –, que pode parecer absurdo pensar que a estrutura ocular se desenvolveu por seleção natural. No entanto, apesar da falta de evidências de formas intermediárias naquele momento, Darwin acreditava que o olho evoluíra dessa maneira.<br /><br />Não foi fácil encontrar uma evidência direta para essa teoria. Embora pesquisadores que estudam a evolução do esqueleto possam documentar facilmente a metamorfose em registros fósseis, estruturas de tecidos moles raramente fossilizam. E mesmo quando isso ocorre, os fósseis não preservam detalhes suficientes para determinar como as estruturas evoluíram. Ainda assim, recentemente biólogos fizeram avanços significativos no estudo da origem do olho, observando a formação em embriões em desenvolvimento e comparando a estrutura e os genes de várias espécies para determinar quando surgem os caracteres essenciais. Os resultados indicam que o tipo de olho comum entre os vertebrados se formou há menos de 100 milhões de anos, evoluindo de um simples sensor de luz para ritmos circadianos e sazonais, há cerca de 600 milhões de anos, até chegar ao órgão sofisticado de hoje, em termos ópticos e neurológicos, há 500 milhões de anos. Mais de 150 anos após Darwin ter publicado sua teoria revolucionária, essas descobertas sepultam a tese da complexidade irredutível e apoiam a teoria da evolução. Explicam ainda porque o olho, longe de ser uma peça de maquinaria criada à perfeição, exibe falhas evidentes – “cicatrizes” da evolução. A seleção natural não leva à perfeição; ela lida com o material disponível, às vezes, com efeitos estranhos. <br /><br />Para entender a origem do olho humano é preciso conhecer eventos ocorridos há muito tempo. Nós, seres humanos, temos uma linha ininterrupta de ancestrais que remonta a quase 4 bilhões de anos até o início da vida na Terra. Cerca de 1 bilhão de anos atrás, animais multicelulares simples se separaram em dois grupos: um com estrutura de simetria radial (parte superior e inferior, mas não anterior e posterior), e outro de simetria bilateral, com os lados direito e esquerdo espelhando imagens do outro lado, terminando em uma cabeça. Após cerca de 600 milhões de anos, os bilaterais se dividiram em dois grupos importantes: um deu origem à grande maioria dos animais sem coluna vertebral, os invertebrados; e outro, cujos descendentes incluem nossa própria linhagem de vertebrados. Logo após essas duas linhagens se separarem, ocorreu uma incrível diversidade de estruturas animais: a explosão cambriana que deixou sua famosa marca nos registros fósseis de 540 a 490 milhões de anos atrás. Essa explosão evolutiva lançou a base para a origem de nossos tão complexos olhos.<br /><br />COMPOSTO VERSUS CÂMERA<br />o registro fóssil revela que durante a explosão cambriana surgiram basicamente dois tipos diferentes de olhos. O primeiro parece ter sido composto da versão observada atualmente em quase todos artrópodes (insetos, crustáceos e aracnídeos). Nesse tipo de olho, uma série de unidades idênticas de geração de imagens – cada uma constitui uma lente ou um refletor – irradia luz para alguns elementos sensíveis a ela, denominados fotorreceptores. Os olhos compostos são muito eficazes para animais de pequeno porte, pois oferecem um amplo ângulo de visão e resolução espacial moderada em volume pequeno. No Cambriano, essa acuidade visual pode ter dado aos trilobitas e a outros artrópodes primitivos uma vantagem de sobrevivência sobre seus contemporâneos. No entanto, olhos compostos são impraticáveis em animais maiores, pois o olho teria de ser enorme para proporcionar visão em alta resolução. Assim, com o aumento do tamanho do corpo, também aumentaram as pressões seletivas favorecendo a evolução do olho tipo câmera.<br />Nos olhos tipo câmera, todos os fotorreceptores compartilham uma única lente que foca a luz e estão dispostos como uma lâmina (a retina) que reveste a superfície interna da parede ocular. Moluscos têm olhos tipo câmera que lembram os nossos, mas seus fotorreceptores são idênticos ao encontrado em insetos. Os vertebrados apresentam um tipo diferente de fotorreceptores, que nos mandibulados (inclusive nós) ocorrem em duas modalidades: cones para <br />a visão diurna e bastonetes para a visão noturna.<br /><br />Há muitos anos, Edward N. Pugh Jr., na época na University of Pennsylvania, e Shaun P. Collin, então na University of Queensland, Austrália, e eu formamos uma equipe para tentar descobrir como os diversos tipos de fotorreceptores poderiam ter evoluído. O que constatamos foi além da resposta a essa questão, fornecendo um cenário convincente para a origem do olho dos vertebrados. <br /><br />Como outros biólogos antes de nós, Pugh, Collin e eu observamos que muitas características marcantes do olho dos vertebrados também ocorrem em todos os representantes atuais de um ramo principal da árvore dos vertebrados: a dos vertebrados mandibulados. Esse padrão sugere que os vertebrados com mandíbulas herdaram os caracteres de um ancestral comum e que nosso olho já evoluíra por volta de 420 milhões de anos quando os primeiros vertebrados mandibulados (que provavelmente se assemelhavam aos modernos peixes cartilaginosos, como os tubarões) patrulhavam os mares. Concluímos então que nosso olho tipo câmera e seus fotorreceptores devem ter raízes ainda mais profundas e voltamos a atenção para os vertebrados sem mandíbulas, com quem compartilhamos um ancestral comum há cerca de 500 milhões de anos. <br /><br />Queríamos examinar a anatomia desse animal em detalhe e assim decidimos observar um dos poucos animais modernos desse grupo: a lampreia, peixe semelhante à enguia, com boca em forma de funil estruturada para sugar em vez de morder. Acontece que esse peixe também tem um olho tipo câmera completo, com cristalino, íris e músculos oculares. A retina da lampreia chega a ter uma estrutura em três camadas como a nossa e suas células fotorreceptoras se assemelham bastante aos nossos cones, embora não pareçam ter desenvolvido bastonetes mais sensíveis. Além disso, os genes que regulam muitos aspectos da detecção da luz, do processamento neural e do desenvolvimento do olho são os mesmos que comandam esses processos em vertebrados com mandíbulas.<br /><br />Essas semelhanças surpreendentes com o olho de vertebrados mandibulados são numerosas demais para terem surgido de forma independente. Um olho essencialmente idêntico ao nosso deve ter existido no ancestral comum dos vertebrados com ou sem mandíbulas há 500 milhões de anos. Nesse ponto, meus colegas e eu não conseguimos deixar de questionar se poderíamos rastrear a origem do olho e de seus fotorreceptores ainda mais longe. Infelizmente, na próxima faixa a ser estudada pela lógica, não há representantes vivos das linhagens que se separaram da nossa nos últimos 50 milhões de anos, mas encontramos indícios no olho de um animal enigmático conhecido popularmente como peixe-bruxa.<br />Como a lampreia, seu parente próximo, ele tem a forma de uma enguia, sem mandíbulas. Costuma viver no leito oceânico, onde se alimenta de crustáceos e de carcaças de outros animais marinhos. Quando ameaçado, libera um muco extremamente viscoso. Embora esse peixe seja um vertebrado, o olho é bem diferente do modelo comum: não apresenta córnea, íris, cristalino nem todos os músculos de apoio. A retina tem apenas duas camadas de células em vez de três. Além disso, os olhos ficam encaixados profundamente sob uma área de pele translúcida. Observações no comportamento do peixe-bruxa sugerem que seja praticamente cego, localizando o alimento pelo olfato aguçado. <br /><br />Esses animais compartilham um ancestral com as lampreias, que talvez tenham tido um olho tipo câmera. Assim, o olho do peixe-bruxa deve ter se degenerado dessa forma mais avançada; é isso que a existência desse estado mais precário revela. Tomando o exemplo dos peixes cegos em cavernas, sabemos que os olhos podem sofrer degeneração significativa e até mesmo podem ser perdidos completamente em menos de dez mil anos. Mas o olho desse peixe manteve-se igual por centenas de milhões de anos. A persistência sugere que embora o animal não use o olho para enxergar nas profundezas do oceano escuro, o órgão é essencial para a sobrevivência. A descoberta gera outras implicações. O olho do peixebruxa pode ter permanecido nesse estado rudimentar devido a uma falha no desenvolvimento; assim, sua estrutura atual representaria a arquitetura de um estágio evolutivo anterior. <br /><br />Ao observar melhor a retina do animal podem surgir suposições sobre o papel do olho. Na retina normal, de três camadas dos vertebrados, as células da camada média, conhecidas como bipolares, processam informações dos fotorreceptores e transmitem os resultados para os neurônios de saída, cujos sinais viajam até o cérebro para interpretação. Mas a retina de duas camadas do peixe-bruxa carece de células bipolares intermediárias, ou seja, os fotorreceptores conectam-se diretamente com os neurônios de saída. Nesse sentido, o sistema nervoso da retina do peixe-bruxa assemelha-se ao da glândula pineal − pequeno corpo secretor de hormônios do cérebro de vertebrados. A glândula pineal modula o ritmo circadiano e, nos vertebrados não mamíferos, contém células fotorreceptoras que se conectam diretamente com os neurônios de saída, sem células intermediárias; em mamíferos, essas células perderam a capacidade de detectar luz.<br /><br />Em 2007, parcialmente fundamentados por esse paralelo com a glândula pineal, meus colaboradores e eu propusemos que o olho do peixe-bruxa não está envolvido na visão, mas fornece informações à parte do cérebro do animal que regula o essencial ritmo circadiano, além de atividades sazonais como alimentação e reprodução. Assim, talvez, o olho ancestral dos protovertebrados que viveram entre 550 milhões ou 500 milhões de anos, primeiro serviu como um órgão não visual, e só mais tarde o poder de processamento neural e os componentes ópticos e motores necessários <br />para a visão espacial evoluíram.<br /><br />Estudos de desenvolvimento embriológico do olho dos vertebrados apoiam essa hipótese. Quando a lampreia está na fase larval, vive em leito de riachos e é cega. Nesse estágio de vida, o olho assemelha-se ao do peixe-bruxa, com estrutura simples, soba pele. Quando a larva sofre metamorfose, o olho rudimentar cresce substancialmente, desenvolve uma retina de três camadas, cristalino, córnea e músculos de apoio. Depois, o órgão emerge na superfície como o olho tipo câmera dos vertebrados mandibulados. Muitos aspectos do desenvolvimento de um indivíduo espelham eventos que ocorreram durante a evolução de seus antepassados, assim podemos, com cautela, usar o desenvolvimento do olho da lampreia para relatar a nossa reconstrução de como o olho evoluiu.<br /><br /><br /><img border="0" src="http://www.sciam.com.br/reportagens/img/imagemmateum.jpg" /><br />Cicatrizes da Evolução - O olho dos vertebrados, longe de ser concebido de forma inteligente, contém inúmeros defeitos que atestam a sua origem evolutiva. Entre os defeitos que degradam a qualidade da imagem, estão uma retina invertida, que força a luz a atravessar corpos celulares e fibras nervosas antes de atingir os fotorreceptores 1 ; vasos sanguíneos que se espalham pela superfície interna da retina, provocando sombras indesejadas 2 ; fibras nervosas que se juntam, projetam-se numa abertura única na retina e viram o nervo óptico, criando um ponto cego 3 .<br />O sistema ocular dos mamíferos também apresenta indícios intrigantes de sua origem evolutiva durante o desenvolvimento embrionário. Benjamin E. Reese e seus colaboradores da University of California em Santa Barbara constataram que os circuitos da retina de mamíferos começam um pouco como o dos peixes-bruxa, , com os fotorreceptores conectando-se diretamente com os neurônios de saída. Então, em um período de semanas, as células bipolares amadurecem e se inserem entre os fotorreceptores e os neurônios de saída. Essa sequência é exatamente o padrão de desenvolvimento esperado para confirmar se a retina de vertebrados evoluiu de um órgão de duas camadas, acrescentando poder de processamento e componentes de formação de imagens. Portanto, parece perfeitamente plausível que esse estágio inicial e simples de desenvolvimento representa o resquício de um período de evolução anterior à criação do circuito de células bipolares na retina e antes do surgimento do cristalino, córnea e músculos .<br />ASCENSÃO DOS RECEPTORES<br />enquanto estudávamos o desenvolvimento das três camadas da retina, surgiu outra questão relativa à evolução do olho. As células fotorreceptoras em todo o reino animal se distribuem em duas categorias distintas: rabdoméricas e ciliares. Até recentemente, muitos cientistas acreditavam que os invertebrados usavam as rabdoméricas, enquanto vertebrados usavam as ciliares, mas, na verdade, a questão é mais complexa. Na grande maioria dos organismos, os fotorreceptores ciliares são responsáveis pela detecção de luz para fins não visuais, como regular o ritmo circadiano, por exemplo. Em contraste, os receptores rabdoméricos detectam a luz com o propósito explícito de permitir a visão. Tanto os olhos compostos dos artrópodes quanto os olhos tipo câmera dos moluscos – como os do polvo, que evoluíram de forma independente dos olhos tipo câmera dos vertebrados – usam fotorreceptores rabdoméricos. Mas o olho dos vertebrados usa fotorreceptores ciliares para detectar a luz para a visão.<br /><br />Em 2003, Detlev Arendt, do Laboratório Europeu de Biologia Molecular em Heidelberg, na Alemanha, relatou evidências de que o nosso olho ainda retém descendentes dos fotorreceptores rabdoméricos, que foram modificados para formar os neurônios de saída que enviam informações da retina para o cérebro. Essa descoberta indica que a nossa retina contém os descendentes das duas classes de fotorreceptores: as ciliares, originalmente fotorreceptoras, e as rabdoméricas, transformadas em neurônios de saída. A evolução funciona exatamente assim, pressionando uma estrutura existente para um novo propósito; a descoberta de que os fotorreceptoras ciliares e rabdoméricos desempenham papéis diferentes em nosso olho em comparação com os olhos de invertebrados acrescenta ainda mais peso à evidência de que o olho dos vertebrados foi construído num processo natural.<br /><br />Para tentar entender por que os fotorreceptores ciliares triunfaram como sensores de luz na retina de vertebrados, enquanto a classe rabdomérica evoluiu para neurônios de projeção, analisei as propriedades de seus respectivos pigmentos sensíveis à luz, as rodopsinas, assim denominadas devido à molécula da proteína opsina que contêm. Em 2004, Yoshinori Shichida e seus colegas da Universidade de Kyoto, no Japão, mostraram que bem no início da evolução dos pigmentos visuais de vertebrados, ocorreu uma mudança que tornou a forma do pigmento ativada pela luz mais estável e, portanto, mais ativa. Postulei que essa mudança também bloqueou a rota de reconversão da rodopsina ativada de volta à sua forma inativa, que no caso de rodopsinas rabdoméricas requer a absorção de um segundo fóton de luz; basicamente, uma via bioquímica foi necessária para recolocar a molécula em alerta para o sinal de luz. Assim que esses dois elementos foram colocados na devida proporção, eu supus que os fotorreceptores ciliares tiveram uma vantagem distinta sobre os fotorreceptores rabdoméricos em ambientes como o oceano profundo, onde os níveis de luz são muito baixos. Então, alguns cordados primitivos (ancestrais dos vertebrados) podem ter conseguido colonizar nichos ecológicos inacessíveis a animais que dependiam de fotorreceptores rabdoméricos – não porque a opsina ciliar melhorada garantia mais visão, mas por propiciar um modo melhorado de sentir a luz, permitindo que os relógios sazonais e circadianos tenham noção de tempo. <br /><br />Para esses cordados primitivos, habitantes de reinos mais escuros, os fotorreceptores rabdoméricos menos sensíveis e que dispunham, junto com os ciliares, teriam sido virtualmente inúteis e assim estariam livres para assumir um novo papel: de neurônios transmissores de sinais ao cérebro. (Nesse ponto, eles não precisavam mais de opsinas, e a seleção natural as teria eliminado dessas células.)<br />NASCE UM OLHO<br />Agora que os meus colegas e eu tínhamos ideia de como os componentes da retina dos vertebrados se originaram, quisemos entender como, há cerca de 500 milhões de anos, o olho evoluiu de um órgão sensor de luz não visual para esse que forma imagens. Novamente encontramos indícios em embriões em desenvolvimento. No início do desenvolvimento, a estrutura neural que dá origem ao olho se projeta em um dos lados formando dois sacos ou vesículas. Depois, as vesículas se dobram, formando uma retina em forma de C que reveste o interior do olho. Provavelmente a evolução prosseguiu de forma bem semelhante. Nossa hipótese é que um proto-olho deste tipo – com uma retina em forma de C, de duas camadas, composta de fotorreceptores ciliares no exterior e neurônios de saída oriundos de fotorreceptores rabdoméricos no interior – evoluiu em um ancestral de vertebrados entre 550 e 500 milhões de anos. Ele serviu como propulsor de um relógio interno, e talvez para ajudá-lo a detectar sombras orientar o organismo de modo apropriado. <br /><br />Na etapa seguinte do desenvolvimento embrionário, enquanto a retina dobra-se para o interior, forma-se o cristalino, oriundo de um espessamento da superfície externa do embrião, ou ectoderma, que protrai no espaço curvo vazio formado pela retina em forma de C. Por fim, essa protrusão se separa do resto do ectoderma, tornando-se um elemento de livre flutuação. Parece provável que uma sequência de transformações muito semelhantes ocorreu <br />durante a evolução. Não sabemos exatamente quando aconteceu, mas em 1994, cientistas da Universidade de Lund, na Suécia, mostraram que os componentes ópticos do olho podem ter evoluído facilmente em 1 milhão de anos.<br /><br />Com o surgimento do cristalino para captar a luz e focar imagens, a capacidade de o olho coletar informações melhorou muito. Esse progresso teria criado pressões seletivas favorecendo o surgimento de processamento de sinal melhorado na retina além do que a simples ligação de fotorreceptores para neurônios de saída oferecia. A evolução satisfez essa necessidade, modificando o processo de maturação das células para que algumas células em desenvolvimento em vez de formar fotorreceptores ciliares se tornassem células bipolares da retina que se inserem entre a camada de fotorreceptores e a de neurônios de saída. É por isso que as células bipolares da retina são tão semelhantes aos bastonetes e cones, embora não tenham rodopsina e recebam a entrada não da luz, mas da substância química liberada pelos fotorreceptores. <br /><br />Embora os olhos tipo câmera proporcionem um amplo campo de visão (basicamente em torno de 180 graus), na prática nosso cérebro consegue processar apenas uma fração da informação disponível a qualquer momento devido ao número limitado de fibras nervosas que ligam o olho ao cérebro. Sem dúvida, os olhos tipo câmera primitivos enfrentaram uma limitação ainda mais séria, pois se supõe que tivessem ainda menos fibras nervosas. Assim, houve pressão seletiva considerável para a evolução dos músculos para movimentarem os olhos. Esses músculos deviam existir há 500 milhões de anos, porque a estrutura deles na lampreia, cuja linhagem remonta a essa época, é quase idêntica à dos vertebrados mandibulados , inclusive nós, seres humanos. Para todos os aspectos engenhosos da evolução ocorridas dentro do olho dos vertebrados, há vários caracteres decididamente deselegantes.<br /><br />Por exemplo, a retina está invertida, então a luz tem de passar por toda a sua espessura, através das fibras nervosas intermediárias e corpos celulares que dispersam a luz e degradam a qualidade da imagem, antes de atingir os fotorreceptores sensíveis à luz. Os vasos sanguíneos também cobrem a superfície interna da retina e lançam sombras indesejáveis na camada de fotorreceptores. A retina tem um ponto cego onde fibras nervosas que passam por toda a sua superfície se reúnem antes de canalizar pela retina e surgir por trás dela como nervo óptico. E a lista vai longe.<div>
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fonte: <a href="http://www2.uol.com.br/sciam/reportagens/a_fascinante_evolucao_do_olho.html" target="_blank">http://www2.uol.com.br/sciam/reportagens/a_fascinante_evolucao_do_olho.html</a></div>
Ortoptista Cristina Giannellahttp://www.blogger.com/profile/10615902720455421868noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7073014355229392296.post-59557800870811676362013-07-25T18:26:00.001-03:002013-07-25T18:26:50.866-03:00Neurônios são criados na vida toda, diz estudo<h3 sab="226">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Pesquisadores usaram datação por carbono-14 para mostrar que
célula nasce em várias idades </span></h3>
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<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">07 de junho de 2013 | 2h 02</span></div>
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<div class="bb-md-noticia_tab" id="bb-md-noticia-tabs-1" sab="263" sizcache02834168543512515="9" sizset="79">
<div class="texto-noticia" sab="264">
<div class="bb-md-noticia-autor" sab="265">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">HERTON ESCOBAR - O Estado de
S.Paulo</span></div>
<div class="corpo" sab="266">
<div sab="267">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">A formação - ou não - de neurônios no cérebro humano ao longo da
vida é um dos assuntos que mais "queimam neurônios" dos neurocientistas. Há
evidências de que novas células neuronais são geradas em algumas estruturas
cerebrais até a vida adulta, mas a frequência com que isso ocorre e a
importância desse processo (chamado neurogênese) dentro da fisiologia do cérebro
como um todo são temas ainda pouco compreendidos pela ciência.</span></div>
<div sab="268">
</div>
<div sab="269">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Agora, em um estudo "bombástico" publicado na revista científica
Cell, pesquisadores revelam evidências diretas e inéditas de que neurônios são
formados continuamente ao longo da vida no hipocampo, uma região do cérebro
fortemente associada à memória e ao aprendizado. Mais especificamente, cerca de
700 novos neurônios por dia em cada hipocampo (o cérebro tem dois, um em cada
hemisfério). O estudo foi feito com cérebros congelados (doados após a morte) de
pessoas entre 19 e 92 anos, sob a coordenação de cientistas do Instituto
Karolinska, na Suécia.</span></div>
<div sab="270">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Tão interessante quanto os resultados é o método que os
pesquisadores desenvolveram para chegar até eles. Para determinar a idade dos
neurônios e concluir em que momento da vida eles foram gerados, utilizou-se uma
técnica de datação de carbono semelhante à que se usa na arqueologia e na
paleontologia para datação de fósseis e objetos antigos.</span></div>
<div sab="271">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Cientistas mediram no DNA de cada neurônio a concentração de
carbono-14, um isótopo de carbono não radioativo (não nocivo) produzido pela
explosão de bombas atômicas na superfície durante a Guerra Fria, nas décadas de
1950 e 1960. Esse carbono-14 atmosférico entrou na cadeia alimentar via
fotossíntese e acabou incorporado ao DNA das células.</span></div>
<div sab="272">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Comparando a concentração de carbono-14 nas células às
concentrações de carbono-14 na atmosfera no passado (que são bem conhecidas),
foi possível determinar em que ano cada neurônio foi gerado. Se um neurônio
"nasceu" em 1995, mas a pessoa nasceu em 1965, por exemplo, isso significa que
ele foi gerado na vida adulta.</span></div>
<div sab="273">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">O próximo passo é tentar determinar a importância dessa neurogênese
nas funções cerebrais. Segundo cientistas, o fato de tantas células serem
formadas continuamente sugere fortemente que elas têm um papel importante na
manutenção das funções cognitivas do hipocampo ao longo da vida.</span></div>
<div sab="273">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div sab="273">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">fonte: <a href="http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,neuronios-sao-criados-na-vida-toda-diz-estudo-,1039718,0.htm" target="_blank">http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,neuronios-sao-criados-na-vida-toda-diz-estudo-,1039718,0.htm</a></span></div>
</div>
</div>
</div>
</div>
Ortoptista Cristina Giannellahttp://www.blogger.com/profile/10615902720455421868noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7073014355229392296.post-42377312386100946142013-07-25T18:19:00.003-03:002013-07-25T18:19:30.728-03:00Escritora volta a enxergar após troca da cor dos olhos<h1 sab="225">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></h1>
<h3 sab="226">
</h3>
<div class="bb-md-noticia-fecha" sab="227">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div id="bb-md-noticia-tabs" sab="229" sizcache09813891157543297="8" sizset="72">
<div class="bb-md-noticia_tab" id="bb-md-noticia-tabs-1" sab="263" sizcache09813891157543297="8" sizset="79">
<div class="texto-noticia" sab="264" sizcache09813891157543297="8" sizset="79">
<div class="bb-md-noticia-autor" sab="265">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">JOSÉ MARIA TOMAZELA - Agência
Estado</span></div>
<div class="corpo" sab="266">
<div sab="267">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Depois de perder 70% da visão por causa de uma cirurgia para trocar
a cor dos olhos feita no Panamá, a escritora carioca Patrícia Rodrigues começou
a voltar a enxergar. Patrícia foi submetida a um tratamento corretivo no Banco
de Olhos de Sorocaba (BOS) e em duas semanas terá a visão totalmente recuperada.
A cirurgia removeu a película de cor verde que havia sido inserida na córnea de
cada olho dela e recuperou os tecidos lesionados - os órgãos voltarão a ter a
característica natural, castanho-escuro. Nesta terça-feira, 16, Patrícia recebeu
alta e viajou para casa, no Rio.</span></div>
<div sab="268">
</div>
<div sab="269">
</div>
<div sab="270">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">A técnica, conhecida como transplante endotelial, é um método menos
agressivo e de recuperação rápida, de acordo com o médico oftalmologista do BOS
Nicolas Cesário Pereira, que fez a cirurgia. As células endoteliais formam
membranas internas e são responsáveis por manter a córnea transparente. O
implante das películas coloridas na operação feita no Panamá causou uma lesão na
membrana e o acúmulo de líquido, tornando a córnea opaca e causando a perda da
visão. Normalmente, a dificuldade é corrigida com o transplante convencional de
córnea, que exige até um ano para a recuperação completa da visão e tem risco de
23% de rejeição.</span></div>
<div sab="271">
</div>
<div sab="272">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">No método usado, o implante e a membrana doente foram retirados por
uma microincisão na periferia da córnea e substituídos por tecido sadio. O risco
de rejeição é de no máximo 1%. No terceiro dia após o tratamento do primeiro
olho, a escritora carioca já enxergava e, no sétimo, tinha recuperado 100% da
visão. O segundo olho foi operado na semana passada. Patrícia terá
acompanhamento pelas próximas duas semanas.</span></div>
<div sab="273">
</div>
<div sab="274">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">De acordo com Pereira, a técnica do transplante endotelial não pode
ser aplicada a todos os candidatos ao transplante de córnea. Ela é válida para
pacientes que, além de ter apenas a camada mais interna doente - o endotélio -,
apresentem uma quantidade elevada dessas células epiteliais. A técnica ainda é
pouco difundida no Brasil. Segundo o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO),
em 2011 foram realizados 14.182 transplantes de córnea no País. Destes, 20%
poderiam ser menos invasivos com a técnica do transplante endotelial, mas o
número não chega a 1%.</span></div>
<div sab="275">
</div>
<div sab="276">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Patrícia tinha olhos castanhos e desde adolescente usava lentes de
contato. Em 2009, incentivada pelo então namorado, um cirurgião plástico,
decidiu trocar a cor natural para verde. O procedimento não é realizado no
Brasil. Por isso, a escritora viajou para o Panamá. No início de 2013, Patrícia
começou a perder a acuidade visual. Em algumas semanas, a questão agravou-se ao
ponto de a autora não conseguir mais enxergar o chão ou ver o prato de comida.
Patrícia afirma que passou a depender de ajuda para as tarefas mais simples.</span></div>
<div sab="277">
</div>
<div sab="278">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">A clínica do Panamá é uma das poucas do continente que realizam
cirurgias para mudança na cor dos olhos, mas o método não é considerado seguro.
No Brasil, o procedimento está em fase experimental e ainda não foi aprovado
pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). Estima-se que 600 brasileiras já
viajaram ao Panamá para mudar a cor dos olhos, mas não há dados sobre os casos
de perda de visão - Patrícia foi uma das primeiras a tornar pública a
complicação.</span></div>
<div sab="278">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div sab="278">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">fonte: <a href="http://www.estadao.com.br/noticias/geral,escritora-volta-a-enxergar-apos-troca-da-cor-dos-olhos,1054399,0.htm" target="_blank">http://www.estadao.com.br/noticias/geral,escritora-volta-a-enxergar-apos-troca-da-cor-dos-olhos,1054399,0.htm</a></span></div>
</div>
</div>
</div>
</div>
Ortoptista Cristina Giannellahttp://www.blogger.com/profile/10615902720455421868noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7073014355229392296.post-37503875755613546602013-07-14T22:20:00.002-03:002013-07-14T22:20:55.921-03:00Cientistas anunciam mais detalhado mapa do cérebro; acesso é gratuitoCientistas divulgaram nesta quinta-feira um mapa 3D do cérebro que pode ser acessado gratuitamente. O <a href="https://bigbrain.cbrain.mcgill.ca/" sab="258" target="_blank">BigBrain </a>mostra uma anatomia detalhada microscopicamente - a uma resolução espacial de 20 micrômetros (um micrômetro equivale a um milionésimo de metro) - e tem como objetivo "o avanço do campo da neurociência". O esforço faz parte do Projeto Europeu do Cérebro Humano e o resultado foi anunciado na revista especializada <em sab="259">Science</em>. É necessário cadastro no site.<br />
<br />
<div class="text" sab="268">
"Os autores forçaram os limites da atual tecnologia", diz Peter Stern, editor da Science, sobre o esforço internacional. "Essa resolução espacial excede a atual referência avaliável do cérebro em um fator de 50 em cada uma das três dimensões espaciais."</div>
<figure class="image-container highlight-image anchor-right" sab="269"></figure><div sab="279">
</div>
<div class="text" sab="280">
Os pesquisadores afirmam que o detalhamento do mapa cerebral permite visualizar a microestrutura do órgão (o nível celular) - tudo em 3D. As ferramentas similares mapearam apenas os componentes macroscópicos do cérebro.</div>
<div sab="281">
</div>
<div class="text" sab="282">
Os cientistas usaram o cérebro de uma mulher de 65 anos que foi preservado em parafina e cortado em 7,4 mil fatias com uma ferramenta especial. Cada corte, com 20 micrometros de espessura, foi montado em slides, tingido para detectar as estruturas celulares e, finalmente, digitalizado em um scanner de alta-resolução. O trabalho durou cerca de 1 mil horas.</div>
<div class="text" sab="282">
<br /></div>
<div class="text" sab="289">
"Nosso plano é repetir este processo em uma amostra de cérebros, então podemos quantificar a variabilidade citoarquitetural (a organização das células)", diz Alan Evans, da Universidade McGill, em Montreal. Os pesquisadores pretendem ainda entender a relação entre essa microanatomia e as moléculas neurotransmissoras, entre outros objetivos.</div>
<div sab="290">
</div>
<div class="text" sab="291">
Os cientistas esperam que o nível de detalhamento do mapa permita conseguirmos dados sobre as bases neurológicas da cognição, linguagem, emoções e outros processos. Por outro lado, o estudo pode dar pistas sobre envelhecimento e doenças neurodegenerativas. Um passo planejado é fazer um mapeamento com resolução espacial de 1 micrômetro, o que permitiria capturar detalhes de uma única célula.</div>
<div class="text" sab="291">
<br /></div>
<div class="text" sab="291">
fonte: <a href="http://noticias.terra.com.br/ciencia/pesquisa/cientistas-anunciam-mais-detalhado-mapa-do-cerebro-acesso-e-gratuito,8736875ee3f5f310VgnVCM5000009ccceb0aRCRD.html" target="_blank">http://noticias.terra.com.br/ciencia/pesquisa/cientistas-anunciam-mais-detalhado-mapa-do-cerebro-acesso-e-gratuito,8736875ee3f5f310VgnVCM5000009ccceb0aRCRD.html</a> </div>
Ortoptista Cristina Giannellahttp://www.blogger.com/profile/10615902720455421868noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7073014355229392296.post-14353584489371327322013-07-14T22:15:00.003-03:002013-07-14T22:15:33.856-03:00Estudo japonês mostra como o cérebro processa representações visuais<header id="header-container" sab="134"><div class="published" sab="135">
<time itemprop="datePublished" sab="136">11 de Julho de 2013</time><span class="circle" sab="137">•</span><time sab="138">15h06</time> <span class="circle" sab="139">•</span><span sab="140"> atualizado às 15h09 </span> </div>
<h2 class="ttl-main" itemprop="name" sab="141">
<br /></h2>
</header><div id="news-container" itemprop="articleBody" sab="142">
<div class="text" sab="145">
Cientistas do Japão descobriram que o modo como o cérebro armazena representações visuais de objetos é diferente do que se pensava. Segundo os pesquisadores, o órgão primeiramente cria "representações precursoras" em uma área menor na hierarquia cerebral, e somente depois essa representação se prolifera e se fixa no órgão.</div>
<div sab="146">
</div>
<div class="text" sab="147">
"Quando reconhecemos o que nós vemos, nosso cérebro nunca faz uma fotocópia interna perfeita do que nós vemos. Uma fotocópia perfeita não leva a um reconhecimento eficiente e flexível. Por exemplo, quando vemos um copo de café de um ângulo ou distância diferente, o copo de café pode produzir muitas imagens retinais diferentes com diferentes formas e/ou tamanhos no olho. Apesar disso, você pode reconhecer e identificar as imagens retinais como vindas do mesmo copo de café. Isso é possível devido a computações feitas no cérebro, que depende de um banco de dados chamado de representação interna do mundo externo, ou 'representação neuronal'. (...) Uma representação neuronal de um objeto é distribuída para cada atributo ou característica dele através de diferentes áreas do cérebro, e características mais complexas são representadas em áreas mais altas do cérebro", diz Yasushi Miyashita, da Universidade de Tóquio, um dos autores do estudo.</div>
<aside class="related-news anchor-right" sab="148"><br /></aside><div sab="157">
</div>
<div class="text" sab="158">
Os sinais que temos de objetos chegam através dos órgãos sensoriais e passam por uma hierarquia de áreas no cérebro, pelas quais são processados. É aceito entre os cientistas que uma característica nova e mais complexa de um objeto emerge e se torna predominante em uma área específica do córtex. Os pesquisadores do Japão, contudo, decidiram testar uma nova hipótese, de que o órgão cria um pequeno número de representações precursoras em um estágio inicial dessa hierarquia do córtex, e só depois a representação se prolifera e se torna predominante na área superior.</div>
<div sab="159">
</div>
<div class="text" sab="160">
Para testar a hipótese, os médicos examinaram dois macacos durante um experimento que durou meses. Enquanto os animais aprendiam a relação entre diversos objetos, os cientistas monitoravam os cérebros destes. Ao contrário de estudos anteriores, nos quais os pesquisadores analisavam neurônios individualmente, os especialistas do Japão focaram em pares de neurônios, acreditando na atuação em pares dessas células.</div>
<div sab="161">
</div>
<div class="text" sab="162">
Para a surpresa dos cientistas, o funcionamento em pares dos neurônios ocorre apenas na área hierárquica mais baixa - na mais alta, o funcionamento ainda era individual. Apesar disso, as observações deram suporte à hipótese dos pesquisadores e podem mudar a maneira como a ciência vê a formação de representações no cérebro. O time japonês tentará agora descobrir a cadeia de eventos que o cérebro segue ao recuperar uma memória.</div>
<div class="text" sab="162">
<br /></div>
<div class="text" sab="162">
<br /></div>
<div class="text" sab="162">
fonte: <a href="http://noticias.terra.com.br/ciencia/pesquisa/estudo-japones-mostra-como-o-cerebro-processa-representacoes-visuais,101cd89e6eecf310VgnVCM4000009bcceb0aRCRD.html" target="_blank">http://noticias.terra.com.br/ciencia/pesquisa/estudo-japones-mostra-como-o-cerebro-processa-representacoes-visuais,101cd89e6eecf310VgnVCM4000009bcceb0aRCRD.html</a> </div>
</div>
Ortoptista Cristina Giannellahttp://www.blogger.com/profile/10615902720455421868noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7073014355229392296.post-69351089103103896862013-07-09T19:07:00.002-03:002013-07-09T19:07:49.889-03:00Esta entrevista é Filosofia pura!! Muito interessante!!<h1 sab="668">
Confiança entre médico e paciente está comprometida, afirma cirurgião<!--/TITULO--> </h1>
<div id="articleBy" sab="678" style="margin-bottom: 0px;">
<div sab="679">
<b sab="680">LUÍS EBLAK</b><br sab="681" />EDITOR DA "FOLHA RIBEIRÃO"
</div>
</div>
<div class="article_recommend" sab="682">
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<div class="gplus_container" sab="684">
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</div>
</div>
<div sab="686">
"A confiança entre médico e paciente foi consumida pela presença
cruel da relação convênio-paciente. [Com a vigência dos planos de saúde] o
paciente passou a ter o seu 'médico do convênio', que deve ser deletado quando
existe a troca do convênio." </div>
<div sab="687">
A afirmação é do médico ribeirão-pretano Reginaldo Vianna, 63, que
acaba de lançar o livro "Qual Quem Sou Eu?" (editora Funpec). </div>
<div sab="688">
Para ele, a necessidade dos convênios é fundamental na sociedade
brasileira, mas ela trouxe consequências inclusive na saúde pública. </div>
<div sab="689">
"No SUS, isso leva perigosamente a uma relação de desconfiança
mútua. O paciente é induzido a duvidar da capacidade do médico, que ele não
conhece, mas que deve atendê-lo porque é aquele que está de plantão." </div>
<div sab="690">
Ex-professor de cirurgia pediátrica e formado pela tradicional FMRP
(Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto), da USP, Vianna decidiu estudar
filosofia aos 57 anos. </div>
<div sab="691">
O livro agora lançado não trata da medicina, mas na conversa com a
<b sab="692">Folha</b> sua profissão foi um dos temas discutidos. O principal
foco em sua obra, porém, é a relação que o ser humano tem com os outros. </div>
<table class="articleGraphic" sab="693">
<tbody sab="694">
<tr sab="695">
<td class="articleGraphicSpace" rowspan="3" sab="696"></td>
<td class="articleGraphicCredit" sab="697">Edson Silva/Folhapress</td>
<td class="articleGraphicSpace" rowspan="3" sab="698"></td></tr>
<tr sab="699">
<td class="articleGraphicImage" sab="700"><img alt="Reginaldo Vianna, cirurgião plástico ribeirão-pretano, mostra livro lançado" border="0" sab="701" src="http://f.i.uol.com.br/folha/cotidiano/images/13187267.jpeg" /></td></tr>
<tr sab="702">
<td class="articleGraphicCaption" sab="703">Reginaldo Vianna, cirurgião plástico
ribeirão-pretano, mostra livro lançado</td></tr>
</tbody></table>
<div sab="704">
Leia a seguir a íntegra da entrevista concedida por e-mail. </div>
<div class="star" sab="705">
* </div>
<div sab="706">
<b sab="707">Folha - Médicos, advogados e outros profissionais com
ensino superior costumam lançar livros de literatura (romances, poesias),
geralmente fruto de trabalho realizado nas horas vagas. O sr. deve ser um dos
poucos a lançar um livro de filosofia, após fazer seu segundo curso
universitário já como médico formado. Por quê?</b><br sab="708" /><b sab="709">Reginaldo Vianna</b> - O fato de ser profissional liberal, cirurgião
pediátrico, certamente exacerbou em mim o questionamento constante sobre tudo e
sobre todos. A minha formação profissional exige uma capacidade ou uma
possibilidade maior em "juntar fragmentos" (da saúde ou da falta dela) e
conceber um diagnóstico para posteriormente estabelecer um tratamento e
finalmente conviver com o resultado o resto da vida. </div>
<div sab="710">
Felizmente meus resultados sempre foram muito bons e a gratificação
pessoal, incrível. O desgaste, porém, de todo esse processo, após 35 anos de
centro cirúrgico, me fizeram procurar a eventual origem da forma de nosso pensar
e de nossas posturas. Posturas como indivíduo e como humanidade, como cidadão e
como sociedade, como elemento de uma determinada cultura ou como elemento de uma
outra cultura. </div>
<div sab="711">
O que poderia nos fazer tão diversos que dificilmente conseguimos
prever reações individuais nas várias situações? </div>
<div sab="712">
Os questionamentos dos alunos [de medicina] e dos [meus] pacientes
são um livro aberto neste aprendizado. </div>
<div sab="713">
A busca de respostas me levou ao curso de filosofia, porém sem a
ideia de hobby, mas de nova formação. Foi um curso básico, mas que me permitiu
olhar o ser humano de uma forma mais pragmática e mais compreensiva. </div>
<div sab="714">
Esta busca me levou a encontrar realmente a necessidade da
participação do "outro" em toda a nossa vida. A aceitação compreensiva do
"outro" passa então a ser um ponto crucial. </div>
<div sab="715">
<b sab="716">Fale resumidamente sobre as ideias centrais do
livro.</b><br sab="717" />Acho que esta pode ser uma das ideias centrais da obra:
1- Não temos um EU original nem particular, 2-O nosso EU deve ser uma criação "a
quatro mãos" (isto não deve representar a possibilidade única de apenas um
"outro" nesta criação), 3- As dúvidas sempre são verdadeiras, as respostas nem
sempre. </div>
<div sab="718">
<b sab="719">Pode-se dizer que a base da filosofia é a dúvida, o
questionamento. A dúvida também é vital para a medicina, mas esta, por outro
lado, busca o mais próximo possível da "certeza", com diagnósticos e exames de
precisão, por exemplo. Como conciliar isso, para o sr., que convive nos dois
mundos?</b><br sab="720" />Muito interessante a sua forma de interpretar as
coisas, e atinge o fulcro da questão com muita facilidade. </div>
<div sab="721">
Durante toda a minha vida médica esta questão me perseguiu. Eu
preciso de "certeza", ainda que provisional (mas não provisória), para poder
estabelecer um diagnóstico, principalmente cirúrgico. </div>
<div sab="722">
Meus pacientes sempre foram crianças com malformações a serem
corrigidas, ou patologias graves e com indicação cirúrgica. Mais do que a
própria medicina, que se compromete com o "melhor que o médico pode dar e não
com a cura". Eu nunca aceitei a falha e a família esperava de mim "certeza
diagnóstica e habilidade cirúrgica impar", não aceitando menos do que o ótimo.
</div>
<div sab="723">
Ninguém melhor do que o médico conhece as suas limitações e as
limitações da medicina, mas como acreditar em sua própria incapacidade e
continuar atendendo? Este dilema pode nos levar à depressão ou à
supervalorização de nosso conhecimento. </div>
<div sab="724">
O atendimento médico, por sua vez, se fundamenta na confiança
mútua, médico/paciente, e ela está muito comprometida em nossos dias quando o
paciente pode escolher, não o seu médico, mas o seu convênio e, no caso do SUS,
nem isso. </div>
<div sab="725">
O estabelecimento do tratamento a ser proposto nasce desta relação
única, onde o médico deve convencer o paciente (ou sua família) daquilo que ele
concluir, ou melhor, daquilo em que ele se convenceu que acredita. </div>
<div sab="726">
A relação médico/paciente se baseia na crença, no crer, e não
necessariamente na verdade. Se o paciente não acreditar, o tratamento estará
fadado ao insucesso. </div>
<div sab="727">
Como convencer alguém de uma situação muito complexa e grave se ele
não está ali por acreditar em você? </div>
<div sab="728">
Como conviver com isso quando uma vida ou a saúde de alguém está em
jogo? </div>
<div sab="729">
A filosofia pode me mostrar que o homem somente poderá chegar em
níveis de conhecimento maior por meio da dúvida, na aceitação ativa da dúvida.
No entendimento da existência da "verdade provisional". </div>
<div sab="730">
Esta verdade é aquela que existirá por um tempo variável ou
infindável, até que possa aparecer, ou não, uma nova verdade em função de todo
um novo conhecimento. </div>
<div sab="731">
A tecnologia aplicada à medicina nos tem mostrado uma faceta cruel
do subjetivismo humano. O leigo de maneira geral, até porque não escolhe o seu
médico de confiança, se apega cada vez mais aos exames que, para ele, pode
substituir a eventual incapacidade técnica daquele profissional, que por acaso o
está atendendo. </div>
<div sab="732">
O médico por sua vez, ao pedir os exames desejados pelo paciente
pode se "livrar" rapidamente daquele atendimento. Isto é cruel e desumano. A
medicina me ensinou que eu somente posso ser grande se eu for grande na relação
com o outro, neste caso o paciente. </div>
<div sab="733">
A filosofia me mostrou que a dúvida pode ser o esteio de todo o
crescimento e não uma falha da criação. </div>
<div sab="734">
Quem sabe a filosofia pode me manter um pouco mais centrado na
necessidade de me aceitar falível, humano, curioso e incompleto até que que eu
consiga ser maior e melhor, descobrindo-me capaz de ser aceito como criatura e
como criador. </div>
<div sab="735">
<b sab="736">Não sei se entendi... Por que a confiança mútua
médico/paciente está comprometida?</b><br sab="737" />A relação médico/paciente
foi consumida, fragmentada pela presença cruel de uma nova relação, a relação
convênio/paciente. A necessidade do convênio em nossa sociedade é fundamental,
mas há que se considerar o risco contido nesse "progresso irreversível". </div>
<div sab="738">
Com a vigência dos convênios, o paciente passou a ter uma nova
situação, a de ter o seu "médico do convênio" que deve ser deletado
imediatamente (exceto em poucos ou raros casos) quando existe a troca do
convênio. [Neste momento] Um novo médico, necessariamente será escolhido. Esta
relação se tornou virtual. </div>
<div sab="739">
Evidentemente no SUS isto é levado ao extremo e leva perigosamente
a uma relação de desconfiança mútua. O paciente é induzido a duvidar da
capacidade do médico, que ele não conhece, mas que deve atendê-lo porque é
aquele que está de plantão. </div>
<div sab="740">
O médico é imposto a ele. Inúmeras são as informações de "erros
médicos", "má formação universitária", "faculdades mercantilistas e sem
condições de ensino", etc., que corroboram a desconfiança do paciente. </div>
<div sab="741">
O médico por sua vez corre o risco de não se sentir "aderido" ao
paciente, que ele não consegue perceber como sendo seu. A relação
médico/paciente, a meu ver, está comprometida sim, e compromete a recuperação de
uma melhoria no atendimento à saúde pública se não for considerada como variável
importante no sistema. </div>
<div sab="742">
Evidentemente o livro não foi escrito para discutir medicina, aliás
eu não faço isso no trabalho, mas as suas perguntas realmente me alertaram ou me
levaram a estabelecer este paralelo que me pareceu sociologicamente
interessante. </div>
<div sab="743">
Discutir a formação do EU como dependente da relação com o outro e
considerada a singularidade do indivíduo foi o que me propus. Escrever novamente
sempre será uma promessa diretamente proporcional ao retorno que tiver daqueles
que eventualmente possam ler o trabalho. Em princípio isto tem sido muito
gratificante. </div>
<div sab="744">
<b sab="745">Como o sr. trata no livro sobre a busca do eu, senti
falta de alguns autores mais modernos. Cito um: Gilles Lipovetsky, que tem um
estudo interessante sobre o individualismo, "A Era do Vazio". Pretende dar
continuidade ao tema abordado, em outro livro, por exemplo?</b><br sab="746" />Eu
realmente não sou e não tenho erudição filosófica para discutir temas
específicos de filosofia ou sociologia. A minha formação filosófica certamente é
pouco menor do que seria o básico necessário. Por mais de 40 anos eu só li e
estudei técnicas cirúrgicas em cirurgia pediátrica. </div>
<div sab="747">
Lamentavelmente eu não conheço o trabalho do Gilles Lipovetsky e li
muito menos do que gostaria, principalmente dos mais modernos. </div>
<div sab="748">
A maioria dos autores que eu pude conhecer, ainda que
superficialmente, geralmente foram autores de trabalhos clássicos e que se
aplicavam à análise que eu tentei fazer, fundamentalmente voltada para a
percepção das alterações no pensar do ser humano, considerada a sua história.
</div>
<div sab="749">
Nesta quase viagem, era importante tentar identificar em alguns
momentos dessa história, como o homem pode representar o seu EU de maneira a
sentir-se um ser completo ou pelo menos aceitando-se como "possivelmente"
completo. </div>
<div sab="750">
Como teria o homem convivido com "o que os outros viam nele" mais
do que aquilo que ele considerava ser ele mesmo? </div>
<div sab="751">
De maneira geral me fixei em dois momentos da história para poder
tornar mais clara a minha percepção pessoal de "verdadeiros divisores do
subjetivismo humano". </div>
<div sab="752">
Em primeiro lugar a "mundialização do homem" (possibilidade de
atingir, pelos mares, qualquer lugar da terra) e depois o período do Iluminismo
com o início da Idade da Razão e as consequências do cientificismo crescente.
</div>
<div sab="753">
A suposta necessidade de um progresso radicalizado atropelou a
humanidade que não pode se adaptar "ao novo" (Ulrich Beck) e culminou com o
individualismo fundamentado na singularidade absoluta do homem, que prega uma
igualdade paradoxal porque na verdade ele elege a sua liberdade, e não a
igualdade ou a fraternidade, como necessidade intestina de seu viver. </div>
<div sab="754">
Este individualismo é muito mais um fenômeno sociocultural do que
apenas mais uma área de estudo da filosofia. Foi este tipo de individualismo,
que minimiza a importância do "outro" na nossa vida, que me chamou a atenção
porque era isso que eu percebia, algumas vezes, no atendimento médico diário,
mas principalmente nas discussões de entidades de classe, das quais eu fiz parte
muitos anos. </div>
<div sab="755">
<b sab="756">RAIO-X</b> </div>
<div sab="757">
REGINALDO VIANNA </div>
<div sab="758">
VIDA<br sab="759" />Nasceu em Ribeirão em 25 de dezembro de 1949 </div>
<div sab="760">
FORMAÇÃO<br sab="761" />Fez o ensino médio no Otoniel Mota, medicina
na USP de Ribeirão e, já médico, filosofia no Centro Claretiano de Batatais </div>
<!--noindex--><!--PRINT:EXCLUDE--><!--/PRINT:EXCLUDE--><!--/noindex--><!--/--><!--TEXTO-->
<br />
<div sab="762">
CARREIRA<br sab="763" />Cirurgião pediátrico, foi orientador de
residência médica da Santa Casa e professor de medicina da Barão de Mauá</div>
<div sab="762">
<br /></div>
<div sab="762">
fonte: <a href="http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/ribeiraopreto/2013/07/1307318-confianca-entre-medico-e-paciente-esta-comprometida-afirma-cirurgiao.shtml" target="_blank">http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/ribeiraopreto/2013/07/1307318-confianca-entre-medico-e-paciente-esta-comprometida-afirma-cirurgiao.shtml</a> </div>
Ortoptista Cristina Giannellahttp://www.blogger.com/profile/10615902720455421868noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7073014355229392296.post-54431909632238441342013-06-24T12:46:00.002-03:002013-06-24T12:46:28.186-03:00Assunto polêmico II - Lei da Palmada<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Lei da Palmada - <span style="background-color: white; color: #444444; line-height: 12.800000190734863px;">Projeto de Lei nº 2.654/2003:</span></span><br />
<span style="background-color: white; color: #444444; line-height: 12.800000190734863px;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span>
<span style="color: #444444; font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="line-height: 12.800000190734863px;">Depois de ver o Fantástico ontem, e vendo o último caso, achei a argumentação da mãe razoável, mas o destempero ou descontrole da situação por parte dela questionável, dei uma boa garimpada, achei duas reportagens sensatas sobre o tema e coloquei aqui;</span></span><br />
<span style="background-color: white; color: #444444; line-height: 12.800000190734863px;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span>
<h1 style="background-color: white; color: #010101; font-weight: normal; line-height: 34px; margin: 4px 0px 0px; padding: 0px 0px 15px;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">Para punir, Lei da Palmada vai passar a exigir testemunha da agressão</span></h1>
<h3 style="background-color: white; color: #555555; font-weight: normal; margin: 0px; padding: 0px 0px 2px;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">Para promotor, nova legislação aprovada na Câmara exclui obrigatoriedade de laudo para obter prova</span></h3>
<div class="bb-md-noticia-fecha" style="background-color: white; color: #929292; margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">14 de dezembro de 2011 | 22h 30</span></div>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><a href="" name="noticia" style="background-color: white; line-height: 12.800000190734863px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;"></a><span style="background-color: white; line-height: 12.800000190734863px;"></span></span><br />
<div id="bb-md-noticia-tabs" style="background-color: white; line-height: 12.800000190734863px; margin: 29px 0px 0px; padding: 0px;">
<div id="barraInteratividade" style="float: left; height: 42px; margin: 0px; overflow: hidden; padding: 0px; width: 635px;">
<ul class="bb-md-noticia-tab-main" style="background-image: url(http://www.estadao.com.br/estadao/novo/img/border-bottom.gif); background-position: 100% 41px; background-repeat: no-repeat no-repeat; border-left-color: rgb(238, 238, 238); border-left-width: 1px; border-style: none none none solid; display: table; float: left; height: 42px; margin: 0px; padding: 0px; width: 635px !important;">
<li class="bb-active" id="tab-materia" style="background-image: url(http://www.estadao.com.br/estadao/novo/img/noticia-tab-bg-active.gif); background-position: 0% 0%; background-repeat: repeat no-repeat; border-left-color: rgb(204, 204, 204); border-left-width: 1px; border-style: none none none solid; display: block; float: left; height: 18px !important; line-height: 17px; list-style: none; margin: -1px 0px -1px -1px; padding: 12px 7px;"><a href="http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,para-punir-lei-da-palmada-vai-passar-a-exigir-testemunha-da-agressao,811078,0.htm#bb-md-noticia-tabs-1" style="color: #929292; display: block; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: none;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Notícia</span></a></li>
<li class="bb-md-noticia-social" style="border-bottom-color: rgb(238, 238, 238); border-bottom-width: 1px; border-left-color: rgb(204, 204, 204); border-left-width: 1px; border-style: none none solid solid; float: left; height: 18px !important; line-height: 17px; list-style: none; margin: -1px 0px -1px -1px; padding: 12px 10px;"><div class="bb-md-noticia-social-email" style="color: #666666; float: left; margin: 0px; padding: 0px;">
<a href="http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,para-punir-lei-da-palmada-vai-passar-a-exigir-testemunha-da-agressao,811078,0.htm#" style="color: #929292; display: inline !important; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: none;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><img alt="Email" src="http://www.estadao.com.br/estadao/novo/img/ic-email.jpg" style="border: none; float: left; margin: 0px; padding: 0px 2px 0px 0px;" /> </span></a></div>
<div class="bb-md-noticia-social-print" style="border-right-style: none !important; color: #666666; float: left; margin: 0px; padding: 0px;">
<a href="http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,para-punir-lei-da-palmada-vai-passar-a-exigir-testemunha-da-agressao,811078,0.htm#" style="color: #929292; display: inline !important; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: none;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><img alt="Print" src="http://www.estadao.com.br/estadao/novo/img/ic-print.jpg" style="border: none; float: left; margin: 0px; padding: 0px 2px 0px 0px;" /> </span></a></div>
<div class="bb-md-noticia-social-texto" style="border-left-color: rgb(225, 225, 225); border-left-style: solid; border-left-width: 1px; color: #666666; float: left; margin: 0px; padding: 0px 0px 0px 5px;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><a class="changetext" href="http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,para-punir-lei-da-palmada-vai-passar-a-exigir-testemunha-da-agressao,811078,0.htm#" style="color: #006699; display: inline !important; font-weight: bold; margin: 0px 2px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: none;" title="Aumentar">A+</a> <a class="changetext" href="http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,para-punir-lei-da-palmada-vai-passar-a-exigir-testemunha-da-agressao,811078,0.htm#" style="color: #006699; display: inline !important; font-weight: bold; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: none;" title="Diminuir">A-</a></span></div>
</li>
<li class="tabNoFormat" style="background-color: #f7f7f7; background-image: url(http://www.estadao.com.br/estadao/novo/img/noticia-tab-bg-inactive.gif); background-position: 0% 0%; background-repeat: repeat no-repeat; border-bottom-color: rgb(238, 238, 238); border-bottom-width: 1px; border-left-color: rgb(204, 204, 204); border-left-width: 1px; border-style: none none solid solid; float: left; height: 18px !important; line-height: 17px; list-style: none; margin: -1px 0px -1px -1px; padding: 12px 7px;"><a class="btn-assine-newsletter" href="http://www.estadao.com.br/newsletter/" style="border-left-color: rgb(225, 225, 225); border-left-style: solid; border-left-width: 1px; color: #929292; display: block; font-weight: bold; height: 24px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px 7px !important; text-decoration: none;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Assine a Newsletter</span></a></li>
<li class="tabNoFormat" style="background-color: #f7f7f7; background-image: url(http://www.estadao.com.br/estadao/novo/img/noticia-tab-bg-inactive.gif); background-position: 0% 0%; background-repeat: repeat no-repeat; border-bottom-color: rgb(238, 238, 238); border-bottom-width: 1px; border-left-color: rgb(204, 204, 204); border-left-width: 1px; border-style: none none solid solid; float: left; height: 18px !important; line-height: 17px; list-style: none; margin: -1px 0px -1px -1px; padding: 12px 7px;"><div class="btGoogle" style="border-left-color: rgb(225, 225, 225); border-left-style: solid; border-left-width: 1px; height: 24px; margin: 0px; padding: 0px 7px !important;">
<div id="___plusone_0" style="background-color: transparent; border-style: none; display: inline-block; float: none; height: 20px; line-height: normal; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline; width: 32px;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><iframe allowtransparency="true" data-gapiattached="true" frameborder="0" hspace="0" id="I0_1372088414043" marginheight="0" marginwidth="0" name="I0_1372088414043" scrolling="no" src="https://apis.google.com/_/+1/fastbutton?bsv&size=medium&count=false&hl=pt-BR&origin=http%3A%2F%2Fwww.estadao.com.br&url=http%3A%2F%2Fwww.estadao.com.br%2Fnoticias%2Fcidades%2Cpara-punir-lei-da-palmada-vai-passar-a-exigir-testemunha-da-agressao%2C811078%2C0.htm&ic=1&jsh=m%3B%2F_%2Fscs%2Fapps-static%2F_%2Fjs%2Fk%3Doz.gapi.pt_BR.hOtIX3vdWNc.O%2Fm%3D__features__%2Fam%3DEQ%2Frt%3Dj%2Fd%3D1%2Frs%3DAItRSTMLbkwfk8sjcJAQpDg5UlbAParnJg#_methods=onPlusOne%2C_ready%2C_close%2C_open%2C_resizeMe%2C_renderstart%2Concircled&id=I0_1372088414043&parent=http%3A%2F%2Fwww.estadao.com.br&rpctoken=10004201" style="border-style: none; height: 20px; left: 0px; margin: 0px; padding: 0px; position: static; top: 0px; visibility: visible; width: 32px;" tabindex="0" title="+1" vspace="0" width="100%"></iframe></span></div>
</div>
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<li class="tabNoFormat" style="background-color: #f7f7f7; background-image: url(http://www.estadao.com.br/estadao/novo/img/noticia-tab-bg-inactive.gif); background-position: 0% 0%; background-repeat: repeat no-repeat; border-bottom-color: rgb(238, 238, 238); border-bottom-width: 1px; border-left-color: rgb(204, 204, 204); border-left-width: 1px; border-style: none none solid solid; float: left; height: 18px !important; line-height: 17px; list-style: none; margin: -1px 0px -1px -1px; padding: 12px 7px;"><div class="twitter" style="border-left-color: rgb(225, 225, 225); border-left-style: solid; border-left-width: 1px; height: 24px; margin: 0px; padding: 0px 0px 0px 7px !important;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><iframe allowtransparency="true" class="twitter-share-button twitter-count-horizontal" data-twttr-rendered="true" frameborder="0" scrolling="no" src="http://platform.twitter.com/widgets/tweet_button.1371247185.html#_=1372088414012&count=horizontal&id=twitter-widget-0&lang=en&original_referer=http%3A%2F%2Fwww.estadao.com.br%2Fnoticias%2Fcidades%2Cpara-punir-lei-da-palmada-vai-passar-a-exigir-testemunha-da-agressao%2C811078%2C0.htm&size=m&text=Para%20punir%2C%20Lei%20da%20Palmada%20vai%20passar%20a%20exigir%20testemunha%20da%20agress%C3%A3o&url=http%3A%2F%2Fwww.estadao.com.br%2Fnoticias%2Fcidades%2Cpara-punir-lei-da-palmada-vai-passar-a-exigir-testemunha-da-agressao%2C811078%2C0.htm&via=estadao" style="height: 20px; margin: 0px; padding: 0px; width: 111px;" title="Twitter Tweet Button"></iframe></span></div>
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<span style="display: inline-block; height: 0px; margin: 0px; padding: 0px; position: relative; text-align: justify; vertical-align: top; width: 0px;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><iframe allowtransparency="true" frameborder="0" height="1000px" name="f29e158c8" scrolling="no" src="http://www.facebook.com/plugins/send.php?href=http%3A%2F%2Fwww.estadao.com.br%2Fnoticias%2Fcidades%2Cpara-punir-lei-da-palmada-vai-passar-a-exigir-testemunha-da-agressao%2C811078%2C0.htm&app_id=&locale=pt_BR&sdk=joey&channel=http%3A%2F%2Fstatic.ak.facebook.com%2Fconnect%2Fxd_arbiter.php%3Fversion%3D25%23cb%3Df1ee96bf94%26origin%3Dhttp%253A%252F%252Fwww.estadao.com.br%252Ff310450b28%26domain%3Dwww.estadao.com.br%26relation%3Dparent.parent" style="border-style: none; height: 0px; margin: 0px; padding: 0px; position: absolute; visibility: visible; width: 0px;" title="fb:send Facebook Social Plugin" width="1000px"></iframe></span></span></div>
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<span style="display: inline-block; height: 27px; margin: 0px; padding: 0px; position: relative; text-align: justify; width: 540px;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><iframe class="fb_ltr" id="f1848ae334" name="f1e7d80754" scrolling="no" src="http://www.facebook.com/plugins/like.php?api_key=&locale=pt_BR&sdk=joey&channel_url=http%3A%2F%2Fstatic.ak.facebook.com%2Fconnect%2Fxd_arbiter.php%3Fversion%3D25%23cb%3Dfcc8403f4%26origin%3Dhttp%253A%252F%252Fwww.estadao.com.br%252Ff310450b28%26domain%3Dwww.estadao.com.br%26relation%3Dparent.parent&href=http%3A%2F%2Fwww.estadao.com.br%2Fnoticias%2Fcidades%2Cpara-punir-lei-da-palmada-vai-passar-a-exigir-testemunha-da-agressao%2C811078%2C0.htm&node_type=link&width=540&layout=standard&colorscheme=light&action=recommend&show_faces=false&send=false&extended_social_context=false" style="border-style: none; height: 27px; margin: 0px; overflow: hidden; padding: 0px; position: absolute; width: 540px;" title="Like this content on Facebook."></iframe></span></span></div>
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</div>
<div class="bb-md-noticia_tab" id="bb-md-noticia-tabs-1" style="clear: both; margin: 0px; padding: 0px;">
<div class="texto-noticia" style="margin: 0px; padding: 0px;">
<div class="bb-md-noticia-autor" style="margin: 0px; padding: 18px 0px 8px;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Adriana Ferraz - O Estado de S.Paulo</span></div>
<div class="corpo" style="margin: 0px; padding: 0px;">
<div style="color: #464646; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">SÃO PAULO - Quando a palmada não deixa marcas, a aplicação do castigo físico terá de ser comprovada por testemunhas, depoimentos ou laudos psicológicos. E vai depender da interpretação do juiz responsável pelo caso. Ele é que definirá se basta um tapa para o pai ou educador ser considerado um fora da lei ou se a punição será aplicada somente em casos de reincidência.</span></div>
<div style="color: #464646; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Segundo o promotor de Justiça Wilson Tafner, a <strong style="margin: 0px; padding: 0px;"><a href="http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,comissao-da-camara-aprova-projeto-que-proibe-pais-de-baterem-nos-filhos,810976,0.htm" style="color: #336699; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: none;">Lei da Palmada </a></strong>exclui a necessidade de comprovação da violência por meio de arranhões, hematomas ou vermelhidão pelo corpo da criança e do adolescente. "A definição agora é outra. Castigo corporal passa a ser qualquer ação que resulte em sofrimento. É o mero uso da força física com a suposta intenção de educar", explica.</span></div>
<div style="color: #464646; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Sem provas documentadas ou flagrantes, a Justiça pode enfrentar dificuldades para estabelecer culpas e definir punições, segundo o advogado Nelson Sussumo Shikicima, presidente da Comissão de Direito da Família da OAB. "Como consequência, a aplicação da lei não será fácil. E, então, pode ser que ela nem aconteça na prática", diz.</span></div>
<div style="color: #464646; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">De acordo com especialistas, evitar a omissão é outro desafio imposto pela nova legislação. Isso porque a Lei da Palmada determina que profissionais das áreas da saúde e da educação, como médicos e professores, relatem às autoridades casos de castigos conhecidos nas escolas, creches, consultórios ou hospitais. Atualmente, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) já prevê essa comunicação, até com o pagamento de multa em caso de omissão (de três a 20 salários mínimos), mas em casos conhecidos de agressão.</span></div>
<div style="color: #464646; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Quando a violência é extrapolada a ponto de levar a criança ao médico, o caso é facilmente observado e, por isso, comunicado. O mesmo não ocorre diante de um castigo mais discreto, como um beliscão ou um puxão de cabelos praticado dentro de casa, sem testemunhas.</span></div>
<div style="color: #464646; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Para o promotor Tafner, no entanto, a aprovação da proposta forçará as pessoas envolvidas na criação de uma criança a prestar mais atenção no seu comportamento. "Acredito que isso acontecerá como um reflexo natural."</span></div>
<div style="color: #464646; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">O resultado mais importante, porém, segundo ele, é o preventivo. "O grande mérito dessa lei deve ser a mudança de mentalidade. Não acredito que os pais deixarão de impor limites. Isso é absolutamente necessário para se educar um filho. Mas não é preciso retroagir, apelar à palmada, que só oferece efeito imediatista e não resolve nada."</span></div>
<div style="color: #464646; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong style="margin: 0px; padding: 0px;">Denúncia.</strong> Relatos sobre a aplicação de castigos contra crianças e adolescentes deverão ser feitos a conselhos tutelares ou representantes da Justiça, que serão responsáveis pela comprovação da violência.</span></div>
<div style="color: #464646; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">As regras para a punição de pais que usam da violência aguda dentro de casa também continuam as mesmas. Apenas casos de maus-tratos - e não palmadas - poderão render prisão e perda do poder familiar.</span></div>
<div style="color: #464646; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px;">
<a href="https://www.facebook.com/questions/342719335743135/?qa_ref=ssp" style="color: #336699; line-height: 16px; margin: 0px; orphans: 2; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: none; widows: 2;" target="_blank"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><img src="http://www.estadao.com.br/fotos/tarja-face.jpg" style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /></span></a></div>
<div style="color: #464646; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px;">
<strong style="margin: 0px; padding: 0px;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">OS PRINCIPAIS PONTOS</span></strong></div>
<div style="color: #464646; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong style="margin: 0px; padding: 0px;">Castigo físico </strong><em style="margin: 0px; padding: 0px;">Como é:</em> Não há definição específica no texto atual do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)<br style="margin: 0px; padding: 0px;" /><em style="margin: 0px; padding: 0px;">Como fica:</em> Define castigo como ação de natureza disciplinar, com uso da força física, que resulte em sofrimento ao menor</span></div>
<div style="color: #464646; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong style="margin: 0px; padding: 0px;">Exemplos de castigo físico</strong><em style="margin: 0px; padding: 0px;">Como é:</em> Não há definição sobre o tema<br style="margin: 0px; padding: 0px;" /><em style="margin: 0px; padding: 0px;">Como fica:</em> São as punições moderadas, como palmadas, beliscões, empurrões e puxões de cabelos</span></div>
<div style="color: #464646; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong style="margin: 0px; padding: 0px;">Punição</strong><em style="margin: 0px; padding: 0px;">Como é:</em> Só há punição para casos comprovados de maus-tratos, que rendem até prisão<br style="margin: 0px; padding: 0px;" /><em style="margin: 0px; padding: 0px;">Como fica:</em> Acompanhamento psicológico e até aplicação de advertências judiciais</span></div>
<div style="color: #464646; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="color: #464646; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">fonte: <a href="http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,para-punir-lei-da-palmada-vai-passar-a-exigir-testemunha-da-agressao,811078,0.htm" target="_blank">http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,para-punir-lei-da-palmada-vai-passar-a-exigir-testemunha-da-agressao,811078,0.htm</a> </span></div>
<div style="color: #464646; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">****************************************************************************************</span></div>
<h2 style="color: #555555; font-weight: normal !important; letter-spacing: -0.05em; line-height: normal; margin: 10px 0px 0px; padding: 0px 5px 3px;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">Lei contra a palmada: governo coloca os pais no banco dos réus</span></h2>
<div class="info" style="color: #555555; line-height: 31px; margin: 5px; padding: 0px;">
<span class="date" style="background-image: none; color: #0791cb; display: block; float: left; font-variant: small-caps; height: 16px; line-height: 16px; margin-right: 15px; padding-left: 0px;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">16, julho, 2010</span></span><span class="addcomment" style="background-image: url(http://ipco.org.br/home/wp-content/themes/inove/img/icons.gif); background-position: 0px -112px; background-repeat: no-repeat no-repeat; display: block; float: right; height: 16px; line-height: 16px; margin-left: 15px; padding-left: 22px;"><a href="http://ipco.org.br/home/nacional/lei-contra-a-palmada-governo-coloca-os-pais-no-banco-dos-reus#respond" style="color: #2970a6;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Deixar um comentário</span></a></span><span class="comments" style="background-image: url(http://ipco.org.br/home/wp-content/themes/inove/img/icons.gif); background-position: 0px -96px; background-repeat: no-repeat no-repeat; display: block; float: right; height: 16px; line-height: 16px; padding-left: 22px;"><a href="http://ipco.org.br/home/nacional/lei-contra-a-palmada-governo-coloca-os-pais-no-banco-dos-reus#comments" style="color: #2970a6;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Ir para os comentários</span></a></span><div class="fixed" style="clear: both; margin: 0px; padding: 0px;">
</div>
</div>
<div class="content" style="color: #555555; line-height: 18.399999618530273px; margin: 0px; overflow: hidden; padding: 5px 0px 0px 5px;">
<div addthis:title="Lei contra a palmada: governo coloca os pais no banco dos réus " addthis:url="http://ipco.org.br/home/nacional/lei-contra-a-palmada-governo-coloca-os-pais-no-banco-dos-reus" class="addthis_toolbox addthis_default_style " style="margin: 0px; padding: 0px;">
<a class="addthis_button_facebook_like at300b" fb:like:layout="button_count" href="" style="color: #2970a6; cursor: pointer; float: left; padding: 0px 2px;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><iframe src="http://www.facebook.com/plugins/like.php?href=http%3A%2F%2Fipco.org.br%2Fhome%2Fnacional%2Flei-contra-a-palmada-governo-coloca-os-pais-no-banco-dos-reus&layout=button_count&show_faces=false&width=100&action=like&font=arial&layout=button_count" style="border-style: none; border-width: 0px; height: 25px; overflow: hidden; width: 90px;"></iframe></span></a><a class="addthis_button_tweet at300b" href="" style="color: #2970a6; cursor: pointer; float: left; padding: 0px 2px;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><iframe allowtransparency="true" class="twitter-share-button twitter-count-horizontal" data-twttr-rendered="true" frameborder="0" scrolling="no" src="http://platform.twitter.com/widgets/tweet_button.1371247185.html#_=1372088347557&count=horizontal&counturl=http%3A%2F%2Fipco.org.br%2Fhome%2Fnacional%2Flei-contra-a-palmada-governo-coloca-os-pais-no-banco-dos-reus&id=twitter-widget-0&lang=en&original_referer=http%3A%2F%2Fipco.org.br%2Fhome%2Fnacional%2Flei-contra-a-palmada-governo-coloca-os-pais-no-banco-dos-reus&size=m&text=Lei%20contra%20a%20palmada%3A%20governo%20coloca%20os%20pais%20no%20banco%20dos%20r%C3%A9us%20&url=http%3A%2F%2Fipco.org.br%2Fhome%2Fnacional%2Flei-contra-a-palmada-governo-coloca-os-pais-no-banco-dos-reus%23.UchoGsSGd_4.twitter" style="height: 20px; width: 111px;" title="Twitter Tweet Button"></iframe></span></a><a class="addthis_button_google_plusone at300b" g:plusone:size="medium" href="" style="color: #2970a6; cursor: pointer; float: left; padding: 0px 2px;"><div id="___plusone_0" style="background-color: transparent; border-style: none; display: inline-block; float: none; height: 20px; line-height: normal; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline; width: 90px;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><iframe allowtransparency="true" data-gapiattached="true" frameborder="0" hspace="0" id="I0_1372088347844" marginheight="0" marginwidth="0" name="I0_1372088347844" scrolling="no" src="https://apis.google.com/_/+1/fastbutton?bsv&size=medium&hl=pt-BR&origin=http%3A%2F%2Fipco.org.br&url=http%3A%2F%2Fipco.org.br%2Fhome%2Fnacional%2Flei-contra-a-palmada-governo-coloca-os-pais-no-banco-dos-reus&jsh=m%3B%2F_%2Fscs%2Fapps-static%2F_%2Fjs%2Fk%3Doz.gapi.pt_BR.hOtIX3vdWNc.O%2Fm%3D__features__%2Fam%3DEQ%2Frt%3Dj%2Fd%3D1%2Frs%3DAItRSTMLbkwfk8sjcJAQpDg5UlbAParnJg#_methods=onPlusOne%2C_ready%2C_close%2C_open%2C_resizeMe%2C_renderstart%2Concircled&id=I0_1372088347844&parent=http%3A%2F%2Fipco.org.br&rpctoken=22794946" style="border-style: none; height: 20px; left: 0px; margin: 0px; position: static; top: 0px; visibility: visible; width: 90px;" tabindex="0" title="+1" vspace="0" width="100%"></iframe></span></div>
</a><a class="addthis_counter addthis_pill_style addthis_nonzero" href="http://ipco.org.br/home/nacional/lei-contra-a-palmada-governo-coloca-os-pais-no-banco-dos-reus#" style="border: 0px; color: white; cursor: pointer; display: inline-block; float: left; font-weight: bold; height: 20px; outline: none; overflow: hidden; text-decoration: none !important;"></a><a class="atc_s addthis_button_compact" href="" style="background-image: url(data:image/gif; background-position: 0px 0px; background-repeat: no-repeat no-repeat; border: 0px; color: #2970a6; cursor: pointer; display: block; float: left; height: 20px; line-height: 20px; overflow: hidden; width: 50px;"></a><a class="addthis_button_expanded" href="http://ipco.org.br/home/nacional/lei-contra-a-palmada-governo-coloca-os-pais-no-banco-dos-reus#" style="background-image: url(data:image/gif; background-position: 0px -114px; background-repeat: no-repeat no-repeat; border: 0px; color: #333333; display: block !important; float: left; font-weight: bold; height: 20px; line-height: 20px; margin: 0px 0px 0px 3px; padding: 0px 0px 0px 4px; text-align: center; text-decoration: none; width: 34px !important;" tabindex="1000" target="_blank" title="Mais..."><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">8</span></a><div class="atclear" style="clear: both; margin: 0px; padding: 0px;">
</div>
</div>
<div class="wp-caption alignleft" id="attachment_3486" style="background-color: #f7f7f7; border: 1px solid rgb(204, 204, 204); float: left; margin: 0px 10px 5px 0px; padding: 5px 0px; width: 310px;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><img alt="" class="size-medium wp-image-3486" height="204" src="http://www.ipco.org.br/home/wp-content/uploads/2010/07/14072010WD8823A-300x204.jpg" style="border: 0px; margin: 0px 5px; max-width: 600px;" title="Lula_Palmadas" width="300" /></span><div class="wp-caption-text" style="padding: 0px 5px !important; text-align: center;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">O presidente Lula assinou dia 14 de julho o projeto de lei que proíbe aos pais de dar palmadas nos filhos.</span></div>
</div>
<div style="margin-bottom: 10px; padding: 0px; text-align: right;">
<strong><span style="color: maroon;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Atilio Faoro</span></span></strong></div>
<div style="margin-bottom: 10px; padding: 0px;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: red;">C</span>om uma simples canetada, o presidente Lula empurrou os pais e educadores brasileiros para o banco dos réus. Foi o que se passou no último dia 14, quando o Presidente da República assinou a mensagem que encaminha ao Congresso Nacional um projeto de lei para proibir a prática de castigos físicos em crianças e adolescentes.</span></div>
<div style="margin-bottom: 10px; padding: 0px;">
<em><a href="http://www.ipco.org.br/home/noticias/o-que-voce-acha-da-chamada-%E2%80%9Clei-contra-a-palmada%E2%80%9D" style="color: #2970a6;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">(dê a sua opinião votando na pesquisa)</span></a></em></div>
<div style="margin-bottom: 10px; padding: 0px;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Por coincidência, a apresentação do projeto de lei contra a palmada ocorreu na data comemorativa da famosa Queda da Bastilha que, em 1789, colocou por terra o Antigo Régime francês baseado sobre a família. Para o governo brasileiro tratava-se porém de celebrar os 20 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).<span id="more-3478"></span></span></div>
<div style="margin-bottom: 10px; padding: 0px;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">O projeto tem como idéia fundamental a de que compete ao Estado e não aos pais determinar como os filhos devem ser educados. E lança uma suspeição sobre todo o ambiente doméstico, que passa a ser controlado.</span></div>
<div style="margin-bottom: 10px; padding: 0px;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Além dos pais, babás, professores, cuidadores de menores em geral podem ficar proibidos de beliscar, empurrar ou mesmo dar “palmadas pedagógicas” em menores de idade.</span></div>
<div style="margin-bottom: 10px; padding: 0px;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">“A definição proposta se aplica não só para o ambiente doméstico, mas também para os demais cuidadores de crianças e adolescentes – na escola, nos abrigos, nas unidades de internação. O projeto busca uma mudança cultural”, diz a subsecretária nacional de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente, Carmen Oliveira.</span></div>
<div style="margin-bottom: 10px; padding: 0px;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">No discurso, o presidente Lula defendeu a conversa no lugar dos castigos físicos. “Todo mundo sabe que o tempo da palmatória não educava mais do que o tempo da conversa.”</span></div>
<div style="margin-bottom: 10px; padding: 0px;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Ao mesmo tempo, reconheceu que “a lei deve causar polêmica”. Alguns setores da sociedade poderão afirmar, segundo ele, que o Estado está querendo interferir na educação dos filhos. <em><a href="http://www.ipco.org.br/home/noticias/o-que-voce-acha-da-chamada-%E2%80%9Clei-contra-a-palmada%E2%80%9D" style="color: #2970a6;">(vote na pesquisa sobre essa lei)</a></em></span></div>
<h3 style="letter-spacing: -0.05em; line-height: normal; margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">Penas podem obrigar até um tratamento da criança</span></h3>
<div style="margin-bottom: 10px; padding: 0px;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">O projeto acrescenta ao ECA, entre outros, o Artigo 17-A que concede as crianças e adolescentes “o direito de serem cuidados e educados pelos pais ou responsáveis sem o uso de castigo corporal ou de tratamento cruel ou degradante”.</span></div>
<div style="margin-bottom: 10px; padding: 0px;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Atualmente, a Lei 8.069, que institui o ECA, condena maus-tratos contra a criança e o adolescente, mas não define se os maus-tratos seriam físicos ou morais. Com o projeto, o artigo 18 do ECA passa a definir “castigo corporal” como “ação de natureza disciplinar ou punitiva com o uso da força física que resulte em dor ou lesão à criança ou adolescente”.</span></div>
<div style="margin-bottom: 10px; padding: 0px;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">As penalidades previstas são advertência, encaminhamento a programas de proteção à família, além de orientação psicológica. Os pais também podem estar sujeitos a obrigação de encaminhar a criança ou adolescente a tratamento especializado.</span></div>
<h3 style="letter-spacing: -0.05em; line-height: normal; margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">A lei incentiva a delação</span></h3>
<div style="margin-bottom: 10px; padding: 0px;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">“Sem a lei, o vizinho entende que a criança está apanhando, mas não pode se meter porque o assunto é da família”, explicou o ministro Paulo Vannuchi, em entrevista ao programa de rádio “Bom Dia, Ministro”.</span></div>
<div style="margin-bottom: 10px; padding: 0px;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Tentando suavizar o impacto negativo do projeto de lei, Vannuchi explicou à Agencia Brasil que “ele foi discutido com a participação da sociedade civil” e que o projeto de lei que coíbe a prática de castigos corporais em crianças e adolescentes não vai levar para a cadeia “qualquer pai que bate” em uma criança.</span></div>
<h3 style="letter-spacing: -0.05em; line-height: normal; margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">Risco de prisão existe, lembra advogado</span></h3>
<div style="margin-bottom: 10px; padding: 0px;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Contrariando em parte o ministro Vannuchi, o advogado e coordenador do Movimento Nacional de Direitos Humanos, Ariel Castro Alves, frisou que o projeto vai preencher “uma lacuna da lei” e que, em certos casos, com o apoio de testemunhas, o Código Penal pode ser invocado.</span></div>
<div style="margin-bottom: 10px; padding: 0px;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Em declarações reproduzidas pela Agência Brasil, advertiu ele que “falar em maus-tratos é muito subjetivo”. E sugeriu a realização de campanhas educativas anticastigo por Estado, municípios e entidades não-governamentais.</span></div>
<div style="margin-bottom: 10px; padding: 0px;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Será necessário o testemunho de terceiros – vizinhos, parentes, funcionários, assistentes sociais – que atestem o castigo corporal e queiram delatar o infrator para o Conselho Tutelar. Vale lembrar que, no caso de lesões corporais graves, o responsável é punido de acordo com o Código Penal, que prevê a pena de 1 a 4 anos de prisão para quem “abusa dos meios de correção ou disciplina”, com agravante se a vítima for menor de 14 anos.</span></div>
<h3 style="letter-spacing: -0.05em; line-height: normal; margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">Reações indignadas</span></h3>
<div style="margin-bottom: 10px; padding: 0px;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Desde que o projeto de lei contra a palmada foi anunciado, multiplicaram-se as reações de Norte a Sul do Brasil. Os pais reclamam da invasão do Estado na esfera reservada à família, da quebra da autoridade dos pais e do fomento de uma educação que estimula a impunidade e abre caminho para uma nova geração de bandidos. Algumas destas sadias reações podem ser lidas, por exemplo, <a href="http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/interatividade.jsp?uf=1&local=1&newsID=DYNAMIC,itools.xml.ItoolsDelivery3,getMuralMensagensXml&template=3838.dwt&forumid=121788&groupid=3596&section=Mural&tp=)" style="color: #2970a6;" target="_blank">no site do jornal “Zero Hora”</a>. </span></div>
<div style="margin-bottom: 10px; padding: 0px;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">fonte: <a href="http://ipco.org.br/home/nacional/lei-contra-a-palmada-governo-coloca-os-pais-no-banco-dos-reus" target="_blank">http://ipco.org.br/home/nacional/lei-contra-a-palmada-governo-coloca-os-pais-no-banco-dos-reus</a> </span></div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
Ortoptista Cristina Giannellahttp://www.blogger.com/profile/10615902720455421868noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7073014355229392296.post-66320862165180112032013-06-24T12:21:00.003-03:002013-06-24T12:21:26.910-03:00Assunto polêmico - Lei do Ato médico<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Bom dia a todos!!</span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Abaixo, 2 reportagens sobre a Lei do Ato médico, o PL <span style="background-color: white; color: #444444; line-height: 12.800000190734863px;">nº 268/2002: </span></span><br />
<span style="background-color: white; color: #444444; line-height: 12.800000190734863px;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></span>
<div id="articleDate" sab="656">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">19/06/2013<!--/DATA--> - <!--HORA-->16h54<!--/HORA--> </span></div>
<h1 sab="661">
<!--TITULO--><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Aprovado pelo Senado, Ato Médico terá impacto no SUS<!--/TITULO--> </span></h1>
<div id="articleBy" sab="670" style="margin-bottom: 0px;">
<div sab="671">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><b sab="672">JOHANNA NUBLAT</b><br sab="673" /><b sab="674">GABRIELA
GUERREIRO</b><br sab="675" />DE BRASÍLIA </span></div>
</div>
<div class="article_recommend" sab="676">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><iframe allowtransparency="" frameborder="0" id="facebook_recomend" sab="677" scrolling="no" src="http://www.facebook.com/plugins/like.php?href=http%3A%2F%2Fwww1.folha.uol.com.br%2Fequilibrioesaude%2F2013%2F06%2F1297761-aprovado-ontem-pelo-senado-ato-medico-tera-impacto-no-sus.shtml&send=false&layout=button_count&width=450&show_faces=false&action=recommend&colorscheme=light&font&height=21&locale=pt_BR"></iframe>
</span><div class="gplus_container" sab="678">
<div id="___plusone_0" sab="1384" style="background-attachment: scroll; background-image: none; background-position: 0% 0%; background-repeat: repeat repeat; border-style: none; display: inline-block; float: none; height: 20px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline; width: 90px;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><iframe allowtransparency="" data-gapiattached="true" frameborder="0" hspace="0" id="I0_1372084425370" marginheight="0" marginwidth="0" name="I0_1372084425370" sab="1385" scrolling="no" src="https://apis.google.com/_/+1/fastbutton?bsv&annotation=bubble&size=medium&hl=pt-BR&origin=http%3A%2F%2Fwww1.folha.uol.com.br&url=http%3A%2F%2Fwww1.folha.uol.com.br%2Fequilibrioesaude%2F2013%2F06%2F1297761-aprovado-ontem-pelo-senado-ato-medico-tera-impacto-no-sus.shtml&ic=1&jsh=m%3B%2F_%2Fscs%2Fapps-static%2F_%2Fjs%2Fk%3Doz.gapi.pt_BR.hOtIX3vdWNc.O%2Fm%3D__features__%2Fam%3DEQ%2Frt%3Dj%2Fd%3D1%2Frs%3DAItRSTMLbkwfk8sjcJAQpDg5UlbAParnJg#_methods=onPlusOne%2C_ready%2C_close%2C_open%2C_resizeMe%2C_renderstart%2Concircled%2Conload&id=I0_1372084425370&parent=http%3A%2F%2Fwww1.folha.uol.com.br&rpctoken=4077369" style="border-bottom-style: none; border-left-style: none; border-right-style: none; border-top-style: none; height: 20px; left: 0px; margin: 0px; position: static; top: 0px; visibility: visible; width: 90px;" tabindex="0" title="+1" vspace="0" width="100%"></iframe></span></div>
</div>
</div>
<div sab="680">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Se sancionado pela presidente Dilma Rousseff da forma como aprovado
pelo Congresso, o projeto de lei apelidado de Ato Médico deverá ter impacto na
rede pública de saúde. E ele pode ser negativo, teme o Cofen (Conselho Federal
de Enfermagem). </span></div>
<ul sab="681">
<li sab="682"><a href="http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2013/06/1297456-senado-aprova-projeto-de-lei-do-ato-medico.shtml" sab="683"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Senado aprova projeto de lei do Ato Médico</span></a></li>
</ul>
<div sab="684">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">O texto foi aprovado no final da noite de terça-feira (18) pelo
Senado e prevê a regulamentação da profissão do médico, estabelecendo atos que
são privativos da categoria e outros que podem ser realizados por outros
profissionais. </span></div>
<div sab="685">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Para o Cofen, atos praticados cotidianamente pela enfermagem na
rede pública de saúde passarão a ser proibidos. Por exemplo, o diagnóstico de
doenças como hanseníase, malária, DSTs, tuberculose e a prescrição de
medicamentos para tratá-las --sempre seguindo protocolos de atendimento do
Ministério da Saúde. </span></div>
<table class="fe270" sab="686">
<tbody sab="687">
<tr sab="688">
<td class="fo1c" sab="689"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Editoria de Arte/Folhapress</span></td></tr>
<tr sab="690">
<td sab="691"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><img alt="" border="0" sab="692" src="http://f.i.uol.com.br/folha/ciencia/images/13169939.gif" /></span></td></tr>
</tbody></table>
<div sab="693">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">"Pedir exames para gestante, por exemplo. A maior parte quem faz é
o enfermeiro. Como vai ser isso? E o acompanhamento dos pacientes com
hanseníase, tuberculose, Aids? O próprio Ministério da Saúde dá curso para os
enfermeiros fazerem o diagnóstico onde não há médico", protesta Amaury Gonzaga,
do Cofen. </span></div>
<div sab="694">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Gonzaga acredita, ainda, que o Ato Médico impedirá que a acupuntura
seja praticada por não médicos, ao definir que é ato privativo do médico a
invasão da pele para punção, entre outros procedimentos. </span></div>
<div sab="695">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">"O que o projeto quer dizer? Só quem pode mexer da pele para baixo
é o médico. Faço acupuntura há 26 anos no SUS", diz o enfermeiro. Gonzaga diz
que buscará a Justiça, de forma preventiva, para garantir a continuidade do seu
trabalho, caso o texto seja sancionado por Dilma. </span></div>
<div sab="696">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Para o Cofen, haverá muita judicialização, que pode abarcar
inclusive os direitos de enfermeiras realizarem o parto normal. </span></div>
<div sab="697">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">O CFP (Conselho Federal de Psicologia) também vê prejuízos para a
categoria. Humberto Verona, presidente da entidade, entende que o Ato Médico
impede que psicólogos identifiquem sintomas de doenças como depressão e
transtornos. </span></div>
<div sab="698">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">"Por exemplo, num quadro depressivo há uma série de alterações no
funcionamento da pessoa. No diagnóstico psicológico, o psicólogo não vai poder
falar dessas alterações, porque seria fazer um diagnóstico. Como um profissional
não vai poder fazer o nexo com o transtorno?", diz. </span></div>
<div sab="699">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Para respaldar a categoria, o CFP pretende editar uma resolução
definindo os termos do diagnóstico psicológico --como feito hoje, antes da
sanção do Ato Médico. </span></div>
<div sab="700">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Questionado sobre os impactos do projeto nos programas públicos de
saúde, o ministro Alexandre Padilha (Saúde) afirmou que sua pasta inda precisa
analisar o texto final aprovado pelo Congresso --ainda não disponibilizado. </span></div>
<div sab="701">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">"O governo vai analisar o texto final aprovado de forma que se
valorize a profissão médica. Mas é muito importante manter o conceito de equipes
multiprofissionais. Todos nós aprendemos, ao longo dos anos, a importância de
uma equipe multiprofissional. Áreas como nutrição, psicologia, fisioterapia,
terapia ocupacional, enfermeiros têm um papel muito grande no cuidado com o
paciente", disse o ministro nesta quarta-feira (19). </span></div>
<div sab="702">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Segundo a <b sab="703">Folha</b> apurou, ainda não há clareza no
governo sobre os impactos do projeto e a eventual necessidade de vetos pela
presidente Dilma Rousseff. </span></div>
<div sab="704">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><b sab="705">MÉDICOS</b> </span></div>
<div sab="706">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">O próprio CFM (Conselho Federal de Medicina), que respalda o Ato
Médico, entende que haverá mudanças da rede pública de saúde, com a necessidade
da presença de médicos nas equipes, para que façam o primeiro diagnóstico e a
prescrição dos medicamentos. </span></div>
<div sab="707">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">"Hanseníase, tuberculose, hipertensão são todos programas que devem
ser cuidados por uma equipe. Defendemos o que a lei agora prevê: que o
diagnóstico e a prescrição sejam feitos inicialmente pelo médico. Mas o
enfermeiro pode repetir os remédios prescritos e pedir exames", defendeu Roberto
D'Ávila, presidente do CFM. </span></div>
<div sab="708">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">O conselho garante que o texto não abarca a realização de
acupuntura ou tatuagem e diz que, em casos de emergência, outros profissionais
devem oferecer os cuidados ao paciente --o que não retiraria do gestor uma
eventual responsabilização, aponta a entidade. </span></div>
<div sab="709">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">"Não vai haver uma caça às bruxas", diz D'Ávila. "Mas vamos exigir
que toda equipe tenha um médico." </span></div>
<!--noindex--><!--PRINT:EXCLUDE--><!--/PRINT:EXCLUDE--><!--/noindex--><!--/--><!--TEXTO-->
<br />
<div sab="710">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">O conselho afirma que pretende reunir os demais conselhos
profissionais para discutir o cenário da saúde.</span></div>
<div sab="710">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div sab="710">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">fonte: <a href="http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2013/06/1297761-aprovado-ontem-pelo-senado-ato-medico-tera-impacto-no-sus.shtml" target="_blank">http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2013/06/1297761-aprovado-ontem-pelo-senado-ato-medico-tera-impacto-no-sus.shtml</a></span></div>
<div sab="710">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div sab="710">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">**************************************************************************************</span></div>
<div id="articleDate" sab="656">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">19/06/2013<!--/DATA--> - <!--HORA-->00h00<!--/HORA--> </span></div>
<h1 sab="661">
<!--TITULO--><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Senado aprova projeto de lei do Ato Médico<!--/TITULO--> </span></h1>
<div id="articleBy" sab="670" style="margin-bottom: 0px;">
<div sab="671">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><b sab="672">JOHANNA NUBLAT</b><br sab="673" /><b sab="674">GABRIELA
GUERREIRO</b><br sab="675" />DE BRASÍLIA </span></div>
</div>
<div class="article_recommend" sab="676">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><iframe allowtransparency="" frameborder="0" id="facebook_recomend" sab="677" scrolling="no" src="http://www.facebook.com/plugins/like.php?href=http%3A%2F%2Fwww1.folha.uol.com.br%2Fequilibrioesaude%2F2013%2F06%2F1297456-senado-aprova-projeto-de-lei-do-ato-medico.shtml&send=false&layout=button_count&width=450&show_faces=false&action=recommend&colorscheme=light&font&height=21&locale=pt_BR"></iframe>
</span><div class="gplus_container" sab="678">
<div id="___plusone_0" sab="1397" style="background-attachment: scroll; background-image: none; background-position: 0% 0%; background-repeat: repeat repeat; border-style: none; display: inline-block; float: none; height: 20px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline; width: 90px;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><iframe allowtransparency="" data-gapiattached="true" frameborder="0" hspace="0" id="I0_1372085065017" marginheight="0" marginwidth="0" name="I0_1372085065017" sab="1398" scrolling="no" src="https://apis.google.com/_/+1/fastbutton?bsv&annotation=bubble&size=medium&hl=pt-BR&origin=http%3A%2F%2Fwww1.folha.uol.com.br&url=http%3A%2F%2Fwww1.folha.uol.com.br%2Fequilibrioesaude%2F2013%2F06%2F1297456-senado-aprova-projeto-de-lei-do-ato-medico.shtml&ic=1&jsh=m%3B%2F_%2Fscs%2Fapps-static%2F_%2Fjs%2Fk%3Doz.gapi.pt_BR.hOtIX3vdWNc.O%2Fm%3D__features__%2Fam%3DEQ%2Frt%3Dj%2Fd%3D1%2Frs%3DAItRSTMLbkwfk8sjcJAQpDg5UlbAParnJg#_methods=onPlusOne%2C_ready%2C_close%2C_open%2C_resizeMe%2C_renderstart%2Concircled%2Conload&id=I0_1372085065017&parent=http%3A%2F%2Fwww1.folha.uol.com.br&rpctoken=43283418" style="border-bottom-style: none; border-left-style: none; border-right-style: none; border-top-style: none; height: 20px; left: 0px; margin: 0px; position: static; top: 0px; visibility: visible; width: 90px;" tabindex="0" title="+1" vspace="0" width="100%"></iframe></span></div>
</div>
</div>
<div sab="680">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">O plenário do Senado aprovou, na noite desta terça-feira (18), o
polêmico projeto de lei apelidado de Ato Médico. Após pouco mais de dez anos de
discussão, a proposta segue para sanção da presidente Dilma Rousseff. </span></div>
<div sab="681">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Ao regulamentar a profissão do médico, o texto colocou em lados
opostos o CFM (Conselho Federal de Medicina), que apoia a proposta, e os
conselhos de outras profissões da saúde, que veem no projeto uma restrição à sua
prática diária. </span></div>
<table class="fe270" sab="682">
<tbody sab="683">
<tr sab="684">
<td class="fo1c" sab="685"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Editoria de Arte/Folhapress</span></td></tr>
<tr sab="686">
<td sab="687"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><img alt="" border="0" sab="688" src="http://f.i.uol.com.br/folha/ciencia/images/13169939.gif" /></span></td></tr>
</tbody></table>
<div sab="689">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Ficam definidos como atos privativos do médico, por exemplo, o
diagnóstico da doença e a respectiva prescrição terapêutica e a indicação e
realização de cirurgias e procedimentos invasivos. </span></div>
<div sab="690">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Esses procedimentos, segundo o texto, são a invasão da derme e
epiderme com uso de produtos químicos ou abrasivos; invasão da pele que atinja o
tecido subcutâneo para injeção, sucção, punção, drenagem ou instilação; ou ainda
invasão dos orifícios naturais do corpo, atingindo órgãos internos. </span></div>
<div sab="691">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Profissionais de outras áreas da saúde temem que, com essas
definições, possam ficar restritas ao médico ações como a acupuntura, a
realização do parto normal e a identificação de sintomas de doenças
corriqueiras. </span></div>
<div sab="692">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Por outro lado, o projeto especifica que não são privativos do
médico os diagnósticos funcional, psicológico, nutricional e avaliações
comportamentais. </span></div>
<div sab="693">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">O único ponto ainda em aberto é a decisão sobre realização e a
emissão de laudo dos exames citopatológicos (como papanicolaou). Segundo a
senadora Lúcia Vânia (PSDB-GO), uma das líderes do debate, o texto aprovado diz
que essas ações não são privativas dos médicos. No entanto, a mesa do Senado
entendeu que, de acordo com a votação, ficou decidida a exclusividade do médico
na realização desses testes. </span></div>
<div sab="694">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">As medidas valem 60 dias após a lei entrar em vigor. </span></div>
<div sab="695">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Para a senadora Lúcia Vânia, o projeto não relega outras profissões
da saúde a uma categoria de inferioridade em relação ao médico. </span></div>
<div sab="696">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">"É evidente que esse projeto não se superpõe à legislação de
quaisquer profissões da saúde regulamentadas." </span></div>
<div sab="697">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">O CFM sustenta que a intenção não é limitar as demais profissões,
mas afirmar a necessidade da presença do médico em todos os locais. </span></div>
<div sab="698">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">O conselho argumentou, durante a tramitação, que não pode haver uma
divisão econômica e social, em que parte da população tem seus procedimentos
feitos por um médico, e outra parte, não. </span></div>
<div sab="699">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Uma consequência desse projeto, segundo a entidade, é que todas as
equipes de saúde da família deverão ter médicos --o que ocorre hoje em cerca de
50% dos casos, de acordo com o CFM. </span></div>
<div sab="710">
<!--noindex--><!--PRINT:EXCLUDE--><!--/PRINT:EXCLUDE--><!--/noindex--><!--/--><!--TEXTO-->
</div>
<div sab="700">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Para o Conselho Federal de Enfermagem, o texto "mantém a formulação
de uma organização hierárquica entre os que pensam e os que executam, a clara
intenção de reserva de mercado e de garantia de espaço de poder sobre a atuação
dos outros profissionais de saúde (...) reservando para a enfermagem a condição
de subsidiária em atividades manuais sob prescrição e supervisão médica".</span></div>
<div sab="700">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div sab="700">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">fonte: <a href="http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2013/06/1297456-senado-aprova-projeto-de-lei-do-ato-medico.shtml" target="_blank">http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2013/06/1297456-senado-aprova-projeto-de-lei-do-ato-medico.shtml</a> </span></div>
Ortoptista Cristina Giannellahttp://www.blogger.com/profile/10615902720455421868noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7073014355229392296.post-63321073482221892472013-06-08T20:44:00.000-03:002013-06-08T20:44:59.993-03:00Jo entrevista o Ministro da Saúde Alexandre Padilha<a href="http://tvg.globo.com/programas/programa-do-jo/videos/t/entrevistas/v/jo-soares-apresenta-programa-especial-com-o-ministro-da-saude-alexandre-padilha/2613802/">http://tvg.globo.com/programas/programa-do-jo/videos/t/entrevistas/v/jo-soares-apresenta-programa-especial-com-o-ministro-da-saude-alexandre-padilha/2613802/</a>Ortoptista Cristina Giannellahttp://www.blogger.com/profile/10615902720455421868noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7073014355229392296.post-70300487449867959212013-06-08T20:12:00.003-03:002013-07-06T10:34:52.670-03:00A SÍNDROME DE IRLEN E O TESTE DE IRLEN<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">A Síndrome de Irlen (SI) é uma
alteração visuoperceptual, também tem base neurológica e se manifesta com
fotossensibilidade, desfocamento à leitura, restrição do campo periférico, dificuldades na
adaptação a contrastes como, por exemplo, figura-fundo, dificuldade em manter
atenção visual e cefaleias frequentes. Ela está associada a alterações do
córtex visual e déficits do Sistema
Magnocelular, que é parte importante na aquisição de informações do sistema
visual sobre o movimento e fundamental durante
a leitura.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Esta alteração tem um
componente genético e famílias sempre tem outros casos, afetando ambos os sexos
com manifestações variadas e intermitentes, algumas mais leves e outras mais
graves, onde todas as manifestações estão presentes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">A SI afeta todas as
faixas etárias, inclusive 14% de seus portadores são bons leitores com
inteligência superior à média. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">A incidência da SI entre disléxicos, portadores de Déficits
de Atenção e Hiperatividade e pessoas que sofreram traumatismos cranianos é bem mais elevada,
oscilando entre 33 a 55% dos casos. Nestes,
ao cuidarmos das manifestações associadas à SI, ocorre sensível melhora
das dificuldades de aprendizado pela facilitação do processamento visual – potencializando
assim as ações das psicopedagogas, fonoaudiólogas e professoras que lidam com
estes pacientes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">A SI é bem conhecida em aproximadamente 40 países e vem
sendo tratada desde meados dos anos 80.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">É importante assinalar que as manifestações são
desencadeadas ou agravadas por fatores ambientais estressantes como
luminosidade, contraste, cores, volume elevado de texto por página, pressão
continuada por desempenho, compreensão e tamanho das letras, texto, impressão,
tipo e formato do texto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Diante do esforço visual, as distorções visuais se instalam,
dificultando a leitura, e podemos observar este fato pela tendência a esfregar
os olhos constantemente, tampar ou fazer sombra sobre o papel durante a
leitura, apertar e piscar os olhos, balançar e tombar a cabeça, cansaço após 10
a 15 minutos de leitura, lacrimejamento, prurido, ardência ocular, preferência
pela penumbra, história familiar de dificuldades escolares; as dores de cabeça
e enxaquecas são uma constante na maioria dos pacientes (82%).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">As distorções visuais (desfocamento, linhas brancas em meio ao texto, palavras tremendo
ou sanfonando, rodando) fazem parte do dia a dia e ocorrem sempre que o
estudante lê. O mais importante é que não se pode comparar com o colega ao lado
– que evidentemente pode não estar tendo os mesmos problemas ao ler! E o
indivíduo não relata suas distorções por que nunca leu de outra forma e assume
que todos veem como ele.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Assim entende-se melhor porque um aluno que sabia “tudo”, ao
sair de casa recebe uma nota muito aquém de sua real capacidade e ele mesmo não
entende como isto ocorreu! <b>O déficit não
é de inteligência, mas sim na etapa visual do processamento – </b>se houver
dislexia associada, fica ainda mais difícil, porque outros déficits da rota
fonoaudiológica se justapõem.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">A SI pode afetar outras áreas acadêmicas como cópia,
escrita, cálculos matemáticos, soletramento e uso do computador. Atenção,
motivação, concentração e desempenho também podem ser afetados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Muitas pessoas com SI relatam cansaço, dores de cabeça ou
outros sintomas físicos quando lendo sob a influencia de luzes fluorescentes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Algumas pessoas com SI não tem consciência de tal distúrbio e
se consideram desajeitadas e descoordenadas, sem se darem conta que estes problemas
são a parte aparente de uma dificuldade mais ampla.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Os sintomas associados com a SI não são detectados por outros testes de percepção, de leitura,
psicopedagógico, avaliação clínica ou oftalmológica; com também não melhoram
com a idade, medicação ou outros tratamentos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Quando a SI não é diagnosticada os indivíduos podem ser
vistos como tendo problema de comportamento, de atitude, emocional e de
motivação.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Por apresentarem problemas com a luz branca, não conseguem ser
produtivos quando expostos a ela, podendo ser considerados “preguiçosos” ou “displicentes”
ou se sentirem incompetentes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"> O <b><u>TESTE DE IRLEN </u></b>não é um método de
instrução de leitura ou um substituto ao uso de medicação ou do apoio
multidisciplinar e sim, um método que irá eliminar certa barreira de
aprendizagem, permitindo que o indivíduo progrida com intervenções e instruções
apropriadas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Os diagnosticadores (screeners) – profissionais capacitados
para a seleção de filtros, utilizando-se dos tais filtros, buscam encontrar a
combinação de cores que irá eliminar apenas os comprimentos de onda
responsáveis pelo stress visual que é a causa dos sintomas que acontecem na
leitura, escrita ou computador e que não se obteve sucesso tratando com lentes
adequadas(uso constante, contínuo e diário) e tratamento ortóptico.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">O método Irlen das transparências é uma alternativa de baixo
custo, não invasiva e que não envolve medicamentos.<o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Fontes:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Tahoma;">Dra. Márcia Guimarães – Médica oftalmologista do Hospital de
olhos Dr. Ricardo Guimarães, em Belo Horizonte, MG, com Doutorado em Qualidade
da Visão e Visão de Cores pela UFMG; tem passagens<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>por Pós Graduação no França, Inglaterra e
Estados Unidos; participação em Cursos de Pos Graduação<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>como Professora Assistente, adjunta e Docente
convidada da UFMG e UNIFESP; dedica-se à clinica e pesquisa em Oftalmologia
Clínica e Distúrbios de Aprendizagem relacionados à Visão. (</span><a href="http://www.dislexiadeleitura.com.br/"><span style="color: blue; font-family: Tahoma;">www.dislexiadeleitura.com.br</span></a><span style="font-family: Tahoma;">) (</span><a href="http://www.fundacaohospitaldeolhos.com.br/index.php?option=com_content&view=category&layout=blog&id=7&Itemid=6"><span style="color: blue; font-family: Tahoma;">http://www.fundacaohospitaldeolhos.com.br/index.php?option=com_content&view=category&layout=blog&id=7&Itemid=6</span></a><span style="font-family: Tahoma;">
)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Tahoma;">Dr. Ricardo Guimarães - Médico oftalmologista <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>e Diretor do Hospital de olhos Dr. Ricardo
Guimarães e Presidente da Fundação Hospital de Olhos, em Belo Horizonte, MG;
Professor da UFMG. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>(</span><a href="http://www.dislexiadeleitura.com.br/"><span style="color: blue; font-family: Tahoma;">www.dislexiadeleitura.com.br</span></a><span style="font-family: Tahoma;">) <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Tahoma;">(</span><a href="http://www.fundacaohospitaldeolhos.com.br/index.php?option=com_content&view=category&layout=blog&id=7&Itemid=6"><span style="color: blue; font-family: Tahoma;">http://www.fundacaohospitaldeolhos.com.br/index.php?option=com_content&view=category&layout=blog&id=7&Itemid=6</span></a><span style="font-family: Tahoma;">
)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Tahoma;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Helen H. Irlen <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>- Diretora Executiva do Centro Administrativo
do Instituto Internacional Irlen, uma associação internacional para auxiliar
crianças e adultos com problemas de percepção que afetam a leitura, o
aprendizado e a atenção. Ela é reconhecida internacionalmente pela sua
expertise no campo de percepção e deficiências de percepção. <br sab="74" />
<br sab="75" />
Irlen é conferencista internacional, com inúmeras palestras ao redor do mundo.
Seu método é divulgado em livros, artigos de revistas e jornais, programas de
televisão e telejornais. A Dra. Helen Irlen criou após 5 anos de estudos
subsidiados pelo governo americano o método Irlen para o tratamento dos
distúrbios de aprendizagem e leitura através do uso de filtros
espectrofotocromáticos apresentado perante a Associação Americana de Psicologia.
Possui mais de 30 anos de experiência no campo de deficiência de aprendizado.
Psicóloga escolar, Diretora do Programa de Adultos com Deficiência de
Aprendizado da Universidade Estadual da Califórnia - Long Beach e Terapeuta
licenciada especialista no trabalho com crianças, adultos e famílias com
crianças portadoras de necessidades especiais. <br sab="76" />
<br sab="77" />
O Instituto Irlen, criado há mais de 20 anos, funciona como centro
internacional de apoio e referência aos 70 centros especializados distribuídos
por mais de 34 países com cerca de 7000 especialistas treinados em sua
aplicação. Sua missão é aumentar o conhecimento sobre as deficiências de
percepção e como estas podem afetar a leitura, o aprendizado e a atenção. (</span><a href="http://www.irlen.com/"><span style="color: blue; font-family: Tahoma;">www.irlen.com</span></a><span style="font-family: Tahoma;">)<o:p></o:p></span></div>
</div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Ortoptista Cristina Giannellahttp://www.blogger.com/profile/10615902720455421868noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7073014355229392296.post-32442413568804271362013-06-01T10:57:00.000-03:002013-06-01T11:09:13.151-03:00Sofá com futon!!<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Bom dia leitores do blog!!</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Hoje o assunto é bem diferente.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Decoração; especificamente futons.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Meus sofás estavam em petição de miséria, as almofadas totalmente desfiguradas, mas a estrutura de madeira muito boa e fiz uma reciclagem.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Aproveitei a estrutura e coloquei futons no lugar das almofadas.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Gostei muito do resultado, os futons são bem firmes, com certeza não vamos mais afundar no sofá nem levantar "descadeirados"!!</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> Estou postando as fotos do antes e depois e divulgando os dados do tapeceiro que fez os futons para mim, sob medida, pois a maioria dos locais que encontrei só trabalha com futons prontos e com medidas pré estabelecidas.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Gostei demais do trabalho dele, um trabalho artesanal, que vem passando por gerações e ele é super caprichoso, detalhista, ele forrou os botões de tal maneira que quase ficaram invisíveis, pois concidem exatamente com o jeito que estão as listras!!</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Recomendo!!</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Aí vai: obs: os dotes da fotógrafa ainda precisam ser aprimorados!!</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Não levem em conta a qualidade das fotos ok??</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Antes:</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-HHgn4c1L9PU57X71PbOusgKpVE6kiE9YyHgyE3_n9dG-uWwHFHPVgAOfQogDmQ9TZjO3RCvkRM_B9GLCp98zuZo26pYg6Q7FJbW2rg99ExfVJXpkCZ3IRD-Fb0pg5ybN6x7JbQVIgUo/s1600/Foto0230.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-HHgn4c1L9PU57X71PbOusgKpVE6kiE9YyHgyE3_n9dG-uWwHFHPVgAOfQogDmQ9TZjO3RCvkRM_B9GLCp98zuZo26pYg6Q7FJbW2rg99ExfVJXpkCZ3IRD-Fb0pg5ybN6x7JbQVIgUo/s320/Foto0230.jpg" width="320" /></span></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiobObsv7NCw9kmrCZWK5rCjyHXU-C22VIYTZARPQ2SAYOBFVNUvdt43yfYpGpjacT2FgL0b703OwZqxPp6gMdDOp1rB3KbyFAQeriasnk2763e9Fm38xuomo-A9SotpQrDM6TeoN0Qy0U/s1600/Foto0231.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiobObsv7NCw9kmrCZWK5rCjyHXU-C22VIYTZARPQ2SAYOBFVNUvdt43yfYpGpjacT2FgL0b703OwZqxPp6gMdDOp1rB3KbyFAQeriasnk2763e9Fm38xuomo-A9SotpQrDM6TeoN0Qy0U/s320/Foto0231.jpg" width="320" /></span></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">As fotos que o Sr. Chaib me enviou:</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEib25FVN8asW8suH6mRpDmVGT5zKKxVFH_JgBmZ_qLEwRe5SMWQ_gsdjOIanYzxLLxQGA0f9tzn7XTddcZEXhvv0K2fSb-QwoLxZLFRZpnhycx1XHaaorHZGWYCHPsNiOX7gvqTq0akowg/s1600/futons3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEib25FVN8asW8suH6mRpDmVGT5zKKxVFH_JgBmZ_qLEwRe5SMWQ_gsdjOIanYzxLLxQGA0f9tzn7XTddcZEXhvv0K2fSb-QwoLxZLFRZpnhycx1XHaaorHZGWYCHPsNiOX7gvqTq0akowg/s1600/futons3.jpg" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7G1jGU2GGIEmhoqJ1FRgPGjByagTjmdsjkzT4juy-IM9VzLmbbTY2VMPtzVexGpfq1nPSzzHAHGa8o3ZyHzYy0U2ZmnsqyzYY8QeLQJFfIj-l6sMebq_OgCoH_M9RrFLa8ODzrNoS1Xs/s1600/futon4.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7G1jGU2GGIEmhoqJ1FRgPGjByagTjmdsjkzT4juy-IM9VzLmbbTY2VMPtzVexGpfq1nPSzzHAHGa8o3ZyHzYy0U2ZmnsqyzYY8QeLQJFfIj-l6sMebq_OgCoH_M9RrFLa8ODzrNoS1Xs/s320/futon4.JPG" width="320" /></a></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> Depois:</span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNUHEfCmN5H7rFH9yHnsSlk3aW-D3k8y4G-qFImqZG96DCk1MMCgdzLkkQhQXFJ2VdKJPzZgrIVZb-7PDoAs-heSZQgtNA-bKhthZGvoFTP0qUSMRARbrq0JFASS-DfHDDNZ-ioGpZKCw/s1600/Foto0232.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNUHEfCmN5H7rFH9yHnsSlk3aW-D3k8y4G-qFImqZG96DCk1MMCgdzLkkQhQXFJ2VdKJPzZgrIVZb-7PDoAs-heSZQgtNA-bKhthZGvoFTP0qUSMRARbrq0JFASS-DfHDDNZ-ioGpZKCw/s320/Foto0232.jpg" width="320" /></span></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbr_E5Ja1Fgc_K6Wq50em6cHcs1SUvx6LD4HD7yrWLsexyuKGOs1cGy3dmJJ_nqWaf2Vg1CnGox9ykGm7M8DRjIg8K-sorNnyKE1uw2VKf1qRl2Ww89JpPGxoiSjGI9OTMn24RG4YVZHI/s1600/Foto0233.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbr_E5Ja1Fgc_K6Wq50em6cHcs1SUvx6LD4HD7yrWLsexyuKGOs1cGy3dmJJ_nqWaf2Vg1CnGox9ykGm7M8DRjIg8K-sorNnyKE1uw2VKf1qRl2Ww89JpPGxoiSjGI9OTMn24RG4YVZHI/s320/Foto0233.jpg" width="320" /></span></a></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Sr. Antonio Chaib de Castro</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Endereço da loja: Av. Esperantina,1029-A zona leste de SP,</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">fones:(11) 2026-2175 / cel; (11) 98130-1188</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">email: <a href="mailto:chaibarguiles@gmail.com">chaibarguiles@gmail.com</a></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Que todos fiquem com Deus e em paz!!</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
Ortoptista Cristina Giannellahttp://www.blogger.com/profile/10615902720455421868noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7073014355229392296.post-4203894080918131472013-05-30T20:37:00.004-03:002013-05-30T20:39:23.351-03:00Deputado e assunto "Contratação de médicos estrangeiros"<a href="http://www.blogger.com/%3Ciframe%20src=%22https://www.facebook.com/video/embed?video_id=10201123981451058%22%20width=%22640%22%20height=%22480%22%20frameborder=%220%22%3E%3C/iframe%3E" target="_blank"><iframe frameborder="0" height="480" src="https://www.facebook.com/video/embed?video_id=10201123981451058" width="640"></iframe></a><br />
<br />
<br />Ortoptista Cristina Giannellahttp://www.blogger.com/profile/10615902720455421868noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7073014355229392296.post-55946309382831787022013-05-28T23:55:00.002-03:002013-05-30T20:36:46.869-03:00Alexandre Garcia e o assunto "contratação de médicos estrangeiros"<a href="http://www.blogger.com/%3Ciframe%20src=%22https://www.facebook.com/video/embed?video_id=4984813903102%22%20width=%22320%22%20height=%22240%22%20frameborder=%220%22%3E%3C/iframe%3E" target="_blank"><iframe frameborder="0" height="240" src="https://www.facebook.com/video/embed?video_id=4984813903102" width="320"></iframe></a><br />Ortoptista Cristina Giannellahttp://www.blogger.com/profile/10615902720455421868noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7073014355229392296.post-52133249369039850242013-05-27T09:12:00.001-03:002013-05-27T09:12:46.076-03:00A Venezuela importa médicos de Cuba<br />
<div style="font-family: arial; font-size: small;">
<span style="color: red; font-family: tahoma, sans-serif; font-size: medium;">A Venezuela importa médicos de Cuba; leiam o parágrafo: "Médico na Esquina de casa"; caso o CFM perca a queda de braço com o governo, podemos aqui ter uma leve noção de como será: </span></div>
<div style="font-family: arial; font-size: small;">
<div class="tile-section" sab="420">
<span style="font-family: tahoma, sans-serif; font-size: medium;">Na primeira eleição em 14 anos sem o líder bolivariano, os venezuelanos apontam indicadores de que seu governo foi um divisor de águas na história do país</span></div>
<h1 class="documentFirstHeading" sab="421">
<span style="font-family: tahoma, sans-serif; font-size: medium;">A Venezuela antes e depois de Chávez</span></h1>
<div class="nitfSubtitle" sab="422">
</div>
<div id="viewlet-below-content-title" sab="423">
<div class="documentByLine" id="plone-document-byline" sab="424">
<span style="font-family: tahoma, sans-serif; font-size: medium;"><span class="documentAuthor" sab="425">por Por Tadeu Breda, Revista do Brasil </span><span class="documentPublished" sab="426"><span sab="427">publicado</span> 12/04/2013 12:22, </span><span class="documentModified" sab="428"><span sab="429">última modificação</span>13/04/2013 10:39</span></span></div>
<a href="http://www.redebrasilatual.com.br/mundo/2013/04/venezuela-pos-chavez#disqus_thread" id="disqus-count" sab="430"><span style="font-family: tahoma, sans-serif; font-size: medium;">0 Comments</span></a></div>
<div id="viewlet-above-content-body" sab="431">
</div>
<div id="content-core" sab="432">
<div class="tile-rights" sab="433">
<span style="font-family: tahoma, sans-serif; font-size: medium;"><span sab="434"></span></span></div>
<div class="newsImageContainer" sab="435">
<a class="link-overlay" href="" id="parent-fieldname-image" rel="#pb_1" sab="436" src="@@nitf_galleria" style="cursor: pointer;"><span style="font-family: tahoma, sans-serif; font-size: medium;"><img alt="" class="newsImage nitf" height="246" sab="437" src="http://www.redebrasilatual.com.br/mundo/2013/04/venezuela-pos-chavez/000_mvd6474279.jpg/image_preview" title="" width="360" /></span></a><div class="discreet" sab="438">
<span style="font-family: tahoma, sans-serif; font-size: medium;">A Venezuela ocupa a 71ª posição no Índice de Desenvolvimento Humano. O Brasil está na 85ª (Foto: Raul Arboleda/AFP)</span></div>
</div>
<div sab="439">
<div sab="440">
<span style="font-family: tahoma, sans-serif; font-size: medium;">Caracas – Com skate debaixo do braço, boné pra trás e namorada a tiracolo, Aleksei foi meu guia na primeira visita que fiz a uma favela de Caracas, a 23 de Janeiro. É um foco de resistência popular desde que foi construída, em 1956, na zona oeste da capital venezuelana. Seus blocos residenciais foram um presente do ditador Marcos Pérez Jiménez, que batizou o bairro como 2 de Dezembro para comemorar o dia em que dera um golpe de Estado. Em 23 de janeiro de 1958, seu governo seria derrubado. E os moradores rebatizaram a vizinhança com a data de sua queda – também início da mais duradoura democracia formal da América do Sul, que passará mais uma vez pelo teste das urnas neste domingo (14), desta vez sem a presença de Hugo Chávez.</span></div>
<div sab="441">
<span style="font-family: tahoma, sans-serif; font-size: medium;">Não por acaso, a 23 de Janeiro é uma das poucas periferias de um país a abrigar o corpo sem vida de um presidente da República: o do próprio Chávez, levado para o quartel da Milícia Bolivariana no alto de um de seus morros até haver uma decisão sobre o destino definitivo dos restos mortais. No bairro existem coletivos autogestionários e guerrilhas armadas remanescentes dos anos 1970 e 1980.</span></div>
<div sab="442">
<span style="font-family: tahoma, sans-serif; font-size: medium;">Na ausência de inimigos políticos, o arsenal serve basicamente para autoproteção – inclusive para fins menos nobres, como eliminar traficantes. O 23 ostenta seus próprios mártires, lembrados em praças e afrescos castigados pelo tempo. São vítimas de uma repressão que parece não mais existir.</span></div>
<div sab="443">
<span style="font-family: tahoma, sans-serif; font-size: medium;">“O melhor de Hugo Chávez é que, com ele, finalmente tivemos liberdade”, atesta o morador Gustavo Rodríguez, assinalando o que considera a maior virtude do ex-presidente. Aos 60 anos, é uma das lideranças da Coordenadora Simón Bolívar, um dos coletivos que atuam na vizinhança. Faz algum tempo, tomaram posse do edifício onde funcionou um quartel da polícia, “já levei umas surras aqui dentro”, e montaram uma rádio comunitária. Atendendo a pedidos dos moradores, o governo federal instalou no local um Infocentro, com computadores, internet e cursos para a comunidade, e um escritório para tirar documentos e resolver pequenas burocracias.<br sab="444" /><img alt="Favela 23 de Janeiro - Caracas (Tadeu Breda)" class="image-inline" sab="445" src="http://www.redebrasilatual.com.br/mundo/2013/04/resolveuid/6950fc6942fdd4dee6d707cc63d77997/image_large" /></span></div>
<div class="pullquote" sab="446">
<span style="font-family: tahoma, sans-serif; font-size: medium;">Foco de resistência, a favela 23 de Janeiro recebeu o corpo do ex-presidente (Foto: Tadeu Breda/RBA)</span></div>
<div sab="447">
<span style="font-family: tahoma, sans-serif; font-size: medium;">Não é à toa que imagens e slogans que remetem a Hugo Chávez estão espalhados por todos os lados. As menções são tão numerosas nas favelas quanto inexistentes nas regiões mais ricas. A capital venezuelana é dividida em duas. Nas subprefeituras de Baruta, Chacao, Hatillo e Sucre domina a oposição, representada por uma coalizão de partidos chamada Mesa de Unidade Democrática (MUD).</span></div>
<div sab="448">
<span style="font-family: tahoma, sans-serif; font-size: medium;">No centro e na zona oeste, região conhecida como Libertador, o governo fica com o Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV). Amar ou odiar a figura do ex-presidente – e tudo o que representa –é questão de classe. Claro, existem pobres que não votam no chavismo e gente de renda elevada que o apoia. Há inclusive uma nova elite que floresceu à sombra do governo bolivariano: a chamada boliburguesia. Batalha de comunicação</span></div>
<div sab="449">
<span style="font-family: tahoma, sans-serif; font-size: medium;">Com 6 milhões de habitantes, Caracas é um lugar aparentemente irreconciliável. Chavistas e antichavistas têm um sem-número de argumentos para canalizar suas emoções. Entre radicais e moderados, a maioria, porém, continua sendo chavista. A MUD tem poucos representantes na Assembleia Nacional, controla apenas três dos 23 estados e não está tão estruturada quanto gostaria. A maior força da oposição está na mídia.</span></div>
<div sab="450">
<span style="font-family: tahoma, sans-serif; font-size: medium;">Quem liga a tevê na Globovisión ou abre os jornais El Nacional e El Universal percebe facilmente. Mas, se chovem críticas na mídia tradicional, despeja-se uma tempestade de elogios sobre o telespectador que sintoniza as emissoras estatais. Depois que sofreu uma tentativa de golpe de Estado, em 2002, o presidente se deu conta de que era preciso construir canais de comunicação direta com o povo.</span></div>
<div class="pullquote" sab="451">
<span style="font-family: tahoma, sans-serif; font-size: medium;">Habitação popular: desde 2010, o governo entregou 350 mil residências. Neste ano, serão mais 380 mil (Foto: Divulgação)</span></div>
<div sab="452">
<span style="font-family: tahoma, sans-serif; font-size: medium;"><img alt="Habitação Popular - Caracas (Divulgação)" class="image-right" sab="453" src="http://www.redebrasilatual.com.br/mundo/2013/04/resolveuid/e0909eb72d47480497795c8c729f3779/image_home" /></span></div>
<div sab="454">
<span style="font-family: tahoma, sans-serif; font-size: medium;">Enquanto Chávez tinha uma arma apontada contra a cabeça, as redes de tevê noticiavam sua “renúncia” e transmitiam a posse do líder golpista, Pedro Carmona. E dá-lhe novela para transmitir aos venezuelanos uma completa sensação de normalidade. Agora, o chavismo conta com um imenso aparato comunicacional que inclui estações de rádio e tevê, agências de notícias, portais e jornais diários.</span></div>
<div sab="455">
<span style="font-family: tahoma, sans-serif; font-size: medium;">“Na Venezuela, a batalha política é também midiática”, explica Robert Vinache, 23 anos, aluno da Escola de Meios e Produção Audiovisual de Caracas (Empa), inaugurada há seis anos pela prefeitura caraquenha junto a uma emissora pública local chamada Ávila TV, ambas encampadas posteriormente pelo governo nacional. “Somos o único canal-escola do país e talvez da América Latina”, orgulha-se a diretora de formação do instituto, Yajaira González. “Todos os nossos estudantes são provenientes de bairros pobres.”</span></div>
<div sab="456">
<span style="font-family: tahoma, sans-serif; font-size: medium;">São jovens que chegam à Empa loucos para mostrar o profundo processo de transformação vivido pelo país – e por eles mesmos – nas periferias. E, se não conseguem vagas no sistema nacional de meios públicos para trabalhar, podem recorrer a rádios e tevês comunitárias que falam de realidades até então invisíveis pelo padrão loiro-branco-olhos azuis da imprensa comercial.</span></div>
<div sab="457">
<span style="font-family: tahoma, sans-serif; font-size: medium;">“Mas as emissoras populares sobreviverão apenas se não tomarem posições muito críticas em relação ao governo”,acredita a coordenadora de comunicação da ONG Programa Venezuelano de Educação-Ação em Direitos Humanos (Provea), Paola Salcedo,.“Existe liberdade de expressão na Venezuela, mas ao mesmo tempo se observam alguns impedimentos para que possa ser exercida em sua plenitude.”</span></div>
<div sab="458">
<span style="font-family: tahoma, sans-serif; font-size: medium;">Paola desanda a falar que o canal RCTV foi fechado injustamente; que repórteres das emissoras contrárias ao chavismo não são convidados para entrevistas oficias; que o jornal El Nacional foi obrigado a ficar um dia fora de circulação depois que publicou fotos de um necrotério público abarrotado de cadáveres; e que jornalistas sofreram retaliações em algumas rádios depois de criticar o governo. “É um claro sinal de autocensura”, analisa.</span></div>
<div sab="459">
<span style="font-family: tahoma, sans-serif; font-size: medium;">Questiono se as mencionadas limitações à liberdade de imprensa não poderiam ser interpretadas como uma reação à participação da mídia no golpe de 2002. Paola concorda que as emissoras descumpriram obrigações inerentes a uma concessão pública, mas... “Sob o ponto de vista da política, podemos até compreender as atitudes do governo. Contudo, sob a ótica dos direitos humanos, não é possível justificar nenhum cerceamento à informação”, analisa.</span></div>
<div sab="460">
<span style="font-family: tahoma, sans-serif; font-size: medium;"><img alt="Caracas - Médicos (Tadeu Breda)" class="image-inline image-inline" sab="461" src="http://www.redebrasilatual.com.br/mundo/2013/04/resolveuid/a4a234e6068a0d156a76a496002cf2a1/image_large" /></span></div>
<h2 sab="462">
<div class="pullquote" sab="463">
<span style="font-family: tahoma, sans-serif; font-size: medium;">A Venezuela troca seu petróleo pela assistência de profissionais da área médica cubanos, acomodados em consultórios/residência espalhados pelos bairros pobres <br sab="464" />(Foto: Tadeu Breda/RBA)</span></div>
<div sab="465">
</div>
</h2>
<h2 sab="466">
<strong sab="467"><span style="color: red; font-family: tahoma, sans-serif; font-size: medium;">Médico na esquina de casa</span></strong></h2>
<div sab="468">
<span style="color: red; font-family: tahoma, sans-serif; font-size: medium;">A conturbada relação de Hugo Chávez com a imprensa é apenas a ponta mais visível do imenso iceberg que sustenta a revolução bolivariana. Nas periferias estão bases mais sólidas do regime. Deparei com uma delas – talvez a principal –caminhando com Aleksei, seu skate e sua namorada pela 23 de Janeiro.</span></div>
<div sab="469">
<span style="color: red; font-family: tahoma, sans-serif; font-size: medium;">Um “exército” de jalecos brancos enviados por Havana ocupa as quebradas da Venezuela. Cuba manda médicos e o chavismo retribui com petróleo, sua maior riqueza econômica. O resultado do escambo é visível. Apenas no centro e na zona oeste de Caracas, as mais carentes da cidade, trabalham 2.689 profissionais de saúde cubanos, entre os quais 552 médicos. Em todo o país estão em atividade 17 mil doutores e outros 17 mil enfermeiros, fisioterapeutas, laboratoristas formados na ilha. Compõem a mão de obra do programa que leva medicina a pessoas que nunca nem em sonho haviam pensado em ver médicos e hospitais na esquina de casa.</span></div>
<div sab="470">
<span style="color: red; font-family: tahoma, sans-serif; font-size: medium;">Basta caminhar pelo bairro para topar com pequenos consultórios, os módulos, onde a vizinhança recebe atenção primária e preventiva. São casinhas minúsculas de bloco pré-fabricado com dois pavimentos. Na parte de baixo ficam consultório, sala de espera e banheiro. Em alguns há cadeira de dentista. Os médicos moram na parte de cima, uma quitinete com cozinha e banheiro. Trabalham oito horas por dia, mas não sonegam suas habilidades caso alguém precise de socorro durante a madrugada.</span></div>
<div sab="471">
<span style="color: red; font-family: tahoma, sans-serif; font-size: medium;">Consegui visitar as instalações da Missão Bairro Adentro depois de pedir autorização ao governo cubano. Bastou enviar um e-mail à embaixada e trocar três ligações com os responsáveis pelo programa: no dia seguinte, tinha uma sugestão de itinerário e um carro iraniano me esperava. Acompanhado pelo doutor Reynier, vice-chefe da missão médica cubana em Caracas, saí rumo às instalações hospitalares de Montalbán, zona pobre a oeste da capital.</span></div>
<div sab="472">
<span style="color: red; font-family: tahoma, sans-serif; font-size: medium;">Já nos esperava o doutor Padilla, diretor do Centro Médico de Alta Tecnologia. Depois assistir a uma projeção de slides, visitei todas as salas e conversei com cinco médicos pré-selecionados para me atender. Responderam a todas as minhas perguntas, mas os superiores não saíram do meu pé. É difícil saber se os cubanos foram totalmente sinceros quando questionei se estavam felizes trabalhando nas periferias caraquenhas, com uma rotina tão rígida e limitada não apenas pelas regras do governo cubano, mas também pelo entorno violento.</span></div>
<div sab="473">
<span style="color: red; font-family: tahoma, sans-serif; font-size: medium;">“A medicina é uma carreira muito humana, e nossa tarefa como médicos formados em Cuba é ajudar os demais países que ainda não conseguiram se desenvolver na área da saúde. Estamos dispostos a ir a qualquer lugar do mundo. E não porque somos pressionados ou obrigados pelas autoridades: temos vontade de levar nosso conhecimento à população que mais precisa”, contou o doutor Bernardo. “As pessoas aqui nunca haviam visto um médico subir o morro. Por isso, não querem que a gente vá embora.”</span></div>
<div sab="474">
<span style="color: red; font-family: tahoma, sans-serif; font-size: medium;"><img alt="Missa Sucre - ensino superio (Divulgação)" class="image-right image-inline" sab="475" src="http://www.redebrasilatual.com.br/mundo/2013/04/resolveuid/1c2249d1daa447ac3434115bec17ddaa/image_home" />O programa que trouxe medicina cubana para as periferias é apenas uma das chamadas missões bolivarianas impulsionadas durante os 14 anos de governo Chávez. Existem mais de 20.</span></div>
<div class="pullquote" sab="476">
<span style="font-family: tahoma, sans-serif; font-size: medium;">Missão Sucre: programa transformou país na quinta nação com maior número de matriculados no ensino superior (Foto: Tadeu Breda)</span></div>
<div sab="477">
<span style="font-family: tahoma, sans-serif; font-size: medium;">Outra que conta com a ajuda de Cuba é a Missão Robinson, proposta para alfabetizar a população. Em 2005, a Venezuela foi declarada território livre de analfabetismo pela Unesco. A Missão Sucre criou universidades e transformou o país na quinta nação com maior número de matrículas no ensino superior.</span></div>
<div sab="478">
<span style="font-family: tahoma, sans-serif; font-size: medium;">Outro projeto, a Grande Missão Vivenda, começou a trabalhar na construção de moradias populares depois que milhões de venezuelanos perderam a própria casa devido a fortes chuvas ocorridas em 2010. Chávez não titubeou em instalá-los em hotéis, prédios vazios, edifícios governamentais e até mesmo no Palácio de Miraflores. De lá para cá, graças ao imenso fluxo de caixa possibilitado pelo petróleo, foram entregues 350 mil residências. Neste ano, serão mais 380 mil. A meta é construir 2 milhões de casas até 2017.</span></div>
<h2 sab="479">
<strong sab="480"><span style="font-family: tahoma, sans-serif; font-size: medium;">Persiste a violência</span></strong></h2>
<div sab="481">
<span style="font-family: tahoma, sans-serif; font-size: medium;">Os maciços investimentos sociais do chavismo –auxiliados por taxas de crescimento econômico que em 2004 chegaram a 17% – possibilitaram que a pobreza venezuelana fosse reduzida em 20 pontos percentuais entre 1999 e 2012, passando de 49% para 29% da população. A Venezuela ocupa hoje a 71ª posição no ranking mundial do bem-estar, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). O Brasil está na 85ª.</span></div>
<div sab="482">
<span style="font-family: tahoma, sans-serif; font-size: medium;">Mas a evolução social não foi acompanhada de queda nos índices de violência um dos problemas mais graves do país. O índice de homicídios na Venezuela gira em torno de 45 por 100 mil habitantes. Em Caracas, chega a 108 por 100 mil – taxa que a coloca entre as cidades mais perigosas da região. Cerca de 500 presidiários perdem a vida todos os anos dentro das casas de detenção venezuelanas.</span></div>
<div sab="483">
<span style="font-family: tahoma, sans-serif; font-size: medium;">“A violência tem crescido em toda a América Latina, com exceção de Brasil e Colômbia”, afirma Andrés Antillano, psicólogo e criminologista da Universidade Central da Venezuela (UCV). “Os índices de criminalidade no país tiveram muito mais a ver com desigualdade social do que com pobreza, mas mesmo essa relação parece não funcionar como se imaginava. Talvez seja um erro pensar que apenas ampliar o acesso aos direitos sociais pode reduzir a violência.” Antillano afirma ter detectado em suas pesquisas que grande parte da juventude pobre nas grandes cidades sequer é chavista. Tampouco oposicionista. “São despolitizados”,define, “e veem o crime como uma maneira de ganhar respeito e incluir-se socialmente”.</span></div>
<div sab="484">
<span style="font-family: tahoma, sans-serif; font-size: medium;">Pelas ruas da 23 de Janeiro, Gustavo Rodríguez conta que de tem de gastar o verbo para convencer os jovens das benesses trazidas pelo chavismo. O problema, segundo ele, é que têm pouca idade e não se lembram de como era a vida antes de Hugo Chávez. “Para quem viveu as duas coisas, está claro que agora estamos muitíssimo melhor.”</span></div>
</div>
</div>
</div>
<div style="font-family: arial; font-size: small;">
<span style="font-family: tahoma, sans-serif; font-size: medium;"><br /></span></div>
<div style="font-family: arial; font-size: small;">
<span style="font-family: tahoma, sans-serif; font-size: medium;"><br /></span></div>
<div style="font-family: arial; font-size: small;">
<a href="http://www.redebrasilatual.com.br/mundo/2013/04/venezuela-pos-chavez"><span style="font-family: tahoma, sans-serif; font-size: medium;">http://www.redebrasilatual.com.br/mundo/2013/04/venezuela-pos-chavez</span></a></div>
<div style="font-family: arial; font-size: small;">
<span style="font-family: tahoma, sans-serif; font-size: medium;"><br /></span></div>
<span style="font-family: tahoma, sans-serif; font-size: medium;">-- </span><div style="font-family: arial; font-size: small; margin: 0cm 0cm 10pt;">
</div>
<div style="font-family: arial; font-size: small;">
<span style="line-height: 14.399999618530273px;"><span style="color: #006600; font-family: tahoma, sans-serif; font-size: medium;">Cristina</span></span></div>
<div style="font-family: arial; font-size: small;">
<span lang="pt" style="line-height: 14.399999618530273px;"><span style="color: #000099; font-family: tahoma, sans-serif; font-size: medium;"><a href="http://cristinagiannellaortoptista.blogspot.com/" target="_blank">http://cristinagiannellaortoptista.blogspot.com</a></span></span></div>
<div style="font-family: arial; font-size: small;">
<span lang="pt" style="line-height: 14.399999618530273px;"><span style="color: #000099; font-family: tahoma, sans-serif; font-size: medium;"><a href="https://www.facebook.com/#!/pages/Ortoptista-Cristina-Giannella/306403959378041" target="_blank">https://www.facebook.com/#!/pages/Ortoptista-Cristina-Giannella/306403959378041</a></span></span></div>
<div style="font-family: arial; font-size: small;">
<span lang="pt" style="line-height: 14.399999618530273px;"><span style="font-family: tahoma, sans-serif; font-size: medium;"><a href="https://twitter.com/@CrisGiannella" target="_blank"><span style="color: #000099;">https://twitter.com/@CrisGiannella</span></a></span></span></div>
<div style="font-family: arial; font-size: small;">
<br /></div>
Ortoptista Cristina Giannellahttp://www.blogger.com/profile/10615902720455421868noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7073014355229392296.post-22436437019985701312013-05-26T22:05:00.001-03:002013-05-26T22:05:28.039-03:00Is Google Glass Dangerous?<br />
<div class="articleSpanImage" sab="103">
<span itemid="http://graphics8.nytimes.com/images/2013/05/26/sunday-review/26GRAYMATTER/26GRAYMATTER-articleLarge.jpg" itemprop="associatedMedia" itemscope="" itemtype="http://schema.org/ImageObject" sab="104"><img alt="" border="0" height="358" itemid="http://graphics8.nytimes.com/images/2013/05/26/sunday-review/26GRAYMATTER/26GRAYMATTER-articleLarge.jpg" itemprop="url" sab="105" src="http://graphics8.nytimes.com/images/2013/05/26/sunday-review/26GRAYMATTER/26GRAYMATTER-articleLarge.jpg" width="600" /><div class="credit" itemprop="copyrightHolder" sab="109">
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<nyt_byline sab="110"><h6 class="byline" sab="111">
By <span itemprop="author creator" itemscope="" itemtype="http://schema.org/Person" sab="112">DANIEL J. SIMONS</span> and <span itemprop="author creator" itemscope="" itemtype="http://schema.org/Person" sab="114">CHRISTOPHER F. CHABRIS</span></h6>
</nyt_byline><h6 class="dateline" sab="116">
Published: May 24, 2013 <span class="commentCount" id="datelineCommentCount"><a class="commentCountLink icon commentIcon" href="http://www.nytimes.com/2013/05/26/opinion/sunday/google-glass-may-be-hands-free-but-not-brain-free.html?smid=fb-nytimes&WT.z_sma=opinion_GGM_20130524&_r=0#commentsContainer">112 Comments</a></span></h6>
<div class="shareTools shareToolsThemeClassic articleShareToolsTop shareToolsInstance" data-description="Technology like Google Glass and Siri may be hands-free, but it still demands your attention." data-shares="facebook,twitter,google,save,email,showall|Share,print,singlepage,reprints,ad" data-title="Is Google Glass Dangerous?" data-url="http://www.nytimes.com/2013/05/26/opinion/sunday/google-glass-may-be-hands-free-but-not-brain-free.html" sab="117">
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<span itemid="http://www.nytimes.com" itemprop="copyrightHolder provider sourceOrganization" itemscope="" itemtype="http://schema.org/Organization" sab="120"></span><nyt_text sab="125"><nyt_correction_top sab="126"></nyt_correction_top><div itemprop="articleBody" sab="127">
NEWS about Google Glass is everywhere these days, and so are its critics. </div>
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<h3>
Readers’ Comments</h3>
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<blockquote>
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<ul class="more">
<li><a href="http://www.nytimes.com/2013/05/26/opinion/sunday/google-glass-may-be-hands-free-but-not-brain-free.html?smid=fb-nytimes&WT.z_sma=opinion_GGM_20130524&_r=0#comments" rel="3v">Read All Comments (112) »</a></li>
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<div class="articleBody" sab="130">
<div itemprop="articleBody" sab="131">
Some charge it only with fashion crimes. Others worry about invasion of privacy: when out on a date with a Glass wearer, you won’t know if they are recording you — or Googling “seduction tips,” for that matter. </div>
<div itemprop="articleBody" sab="132">
Nonetheless, most agree that a smartphone-linked display and camera placed in the corner of your vision is intriguing and potentially revolutionary — and like us, they want to try it. But Glass may inadvertently disrupt a crucial cognitive capacity, with potentially dangerous consequences. </div>
<div itemprop="articleBody" sab="133">
In an impromptu TED talk and interview in March, Sergey Brin, one of Google’s founders, described a motivation for the new product. “We questioned whether you should be walking around looking down” at a smartphone, he said. Instead, the company’s designers asked, “Can we make something that frees your hands” and “frees your eyes”? </div>
<div itemprop="articleBody" sab="134">
Google isn’t the only company selling a technology that makes it easier to use your phone while you do other things. Last month <a href="http://www.ispot.tv/ad/7oVl/chevrolet-sonic-with-siri-buttons" sab="135">Chevrolet released a commercial</a> touting “eyes-free and hands-free integration” with the iPhone’s Siri interface, showing a woman checking her text messages using voice commands while she drives in circles. </div>
<div itemprop="articleBody" sab="136">
To their credit, Google’s designers have recognized the distraction caused by grabbing someone’s attention with a sudden visual change. Mr. Brin explained that Glass doesn’t flash an alert in its users’ visual field when a new text message arrives. Instead, it plays a sound and requires them to look up to activate the display. </div>
<div itemprop="articleBody" sab="137">
The “eyes-free” goal addresses an obvious limitation of the human brain: we can’t look away from where we’re heading for more than a few seconds without losing our bearings. And time spent looking at a cellphone is time spent oblivious to the world, as shown in the viral videos of distracted phone users who stumble into shopping-mall fountains. </div>
<div itemprop="articleBody" sab="138">
Most people intuitively grasp the “two-second rule.” When driving, for example, we glance only briefly at the radio or speedometer. But some distractions overwhelm this intuition. </div>
<div itemprop="articleBody" sab="139">
Researchers at the <a href="http://www.vtti.vt.edu/" sab="140">Virginia Tech Transportation Institute</a> outfitted cars and trucks with cameras and sensors to monitor real-world driving behavior. When drivers were communicating, they tended to <a href="http://www.vtnews.vt.edu/articles/2009/07/2009-571.html" sab="141">look away for as much as 4.6 seconds</a> during a 6-second period. In effect, people lose track of time when texting, leading them to look at their phones far longer than they know they should. Two-way communication is especially engaging, and time flies when we are reading and typing. </div>
<div itemprop="articleBody" sab="142">
Heads-up displays like Google Glass, and voice interfaces like Siri, seem like ideal solutions, letting you simultaneously interact with your smartphone while staying alert to your surroundings. If your gaze remains directed at the world, then presumably if something important happens in your field of vision, it will capture your attention and take over your consciousness, letting you respond to it quickly. </div>
<div itemprop="articleBody" sab="143">
The problem is that looking is not the same as seeing, and people make wrong assumptions about what will grab their attention. </div>
<div itemprop="articleBody" sab="144">
ACCORDING to the results of two representative national surveys we conducted, about 70 percent of Americans believe that “people will notice when something unexpected enters their field of view, even when they’re paying attention to something else.” </div>
<div itemprop="articleBody" sab="145">
Yet experiments that we and others have conducted showed that people often fail to notice something as obvious as a person in a gorilla suit in situations where they are devoting attention to something else. Researchers using eye-tracking devices found that people can miss the gorilla even when they look right at it. This phenomenon of “inattentional blindness” shows that what we see depends not just on where we look but also on how we focus our attention. </div>
<div itemprop="articleBody" sab="146">
If you think the situation would improve if the computer display appeared superimposed on the world itself, think again. Perception requires both your eyes and your mind, and if your mind is engaged, you can fail to see something that would otherwise be utterly obvious. </div>
<div itemprop="articleBody" sab="147">
Research with commercial airline pilots suggests that displaying instrument readings directly on the windshield can make pilots less aware of their surroundings, even leading to crashes in simulated landings. </div>
<div itemprop="articleBody" sab="148">
Google Glass may allow users to do amazing things, but it does not abolish the limits on the human ability to pay attention. Intuitions about attention lead to wrong assumptions about what we’re likely to see; we are especially unaware of how completely our attention can be absorbed by the continual availability of compelling and useful information. Only by understanding the science of attention and the limits of the human mind and brain can we design new interfaces that are both revolutionary and safe. </div>
<nyt_author_id sab="149"> <div class="authorIdentification" sab="150">
<div sab="151">
<a href="http://www.psychology.illinois.edu/people/dsimons" sab="152">Daniel J. Simons</a> is a professor of psychology and advertising at the University of Illinois. Christopher F. Chabris is a professor of psychology at Union College. They are the authors of “The Invisible Gorilla: How Our Intuitions Deceive Us.”</div>
<div sab="151">
<br /></div>
<div sab="151">
fonte: <a href="http://www.nytimes.com/2013/05/26/opinion/sunday/google-glass-may-be-hands-free-but-not-brain-free.html?smid=fb-nytimes&WT.z_sma=opinion_GGM_20130524&_r=0" target="_blank">http://www.nytimes.com/2013/05/26/opinion/sunday/google-glass-may-be-hands-free-but-not-brain-free.html?smid=fb-nytimes&WT.z_sma=opinion_GGM_20130524&_r=0</a></div>
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</nyt_author_id></div>
Ortoptista Cristina Giannellahttp://www.blogger.com/profile/10615902720455421868noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7073014355229392296.post-8302695140203728092013-05-26T21:35:00.003-03:002013-05-26T21:35:40.615-03:00Dois videos, em Inglês, que tentam explicar o que é ser Ortoptista e a diferença entre os diferentes profissionais que cuidam da saúde ocular<a href="http://www.xtranormal.com/watch/14466132/whats-an-orthoptist" target="_blank">http://www.xtranormal.com/watch/14466132/whats-an-orthoptist </a><br />
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<a href="http://www.xtranormal.com/watch/14480996/what-is-an-orthoptist" target="_blank">http://www.xtranormal.com/watch/14480996/what-is-an-orthoptist</a>Ortoptista Cristina Giannellahttp://www.blogger.com/profile/10615902720455421868noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7073014355229392296.post-38454217455858908072013-05-26T21:18:00.003-03:002013-05-26T21:18:56.194-03:00Idosos vivem por mais tempo e doentes, aponta pesquisa da USP<br />
<div class="col-main" sab="128">
<main role="main" sab="129"><article class="article-container" itemscope="" itemtype="http://schema.org/Article" sab="130"><div id="news-container" itemprop="articleBody" sab="139">
<div class="text" sab="142">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">A expectativa de vida da população brasileira cresceu nos últimos anos, mas os idosos estão vivendo com menor qualidade de vida, pois convivem por mais tempo com doenças crônicas típicas de sua faixa etária. Isso é o que apontou uma pesquisa conduzida pelo médico geriatra Alessandro Gonçalves Campolina, que faz parte de um estudo, chamado Sabe (Saúde, Bem-Estar e Envelhecimento), que vem sendo desenvolvido na Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP-USP).</span></div>
<div sab="143">
</div>
<div class="text" sab="144">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Campolina é autor da pesquisa que buscou avaliar a ocorrência de um processo chamado de compressão da morbidade, ou seja, se o intervalo entre o aparecimento da doença e a morte estava diminuindo e se o aparecimento da doença estava sendo postergado para os últimos anos de vida. Para ele, a pesquisa demonstrou que, no caso específico de São Paulo (Campolina acredita que esses números se assemelham aos do restante do país, embora nenhum estudo semelhante tenha ocorrido em outros lugares do Brasil), está ocorrendo um fenômeno oposto: a expansão da morbidade o que, segundo ele, é um aspecto negativo, pois a população passa mais tempo doente.</span></div>
<div sab="145">
</div>
<div class="text" sab="146">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Em 2011, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a expectativa de vida ao nascer no Brasil era 74 anos e 29 dias, o que representou um incremento de três anos, sete meses e 24 dias sobre o indicador de 2000. Praticamente no mesmo período, entre 2000 e 2010, a pesquisa desenvolvida por Campolina detectou que os idosos estão vivendo com menor qualidade de vida, pois convivem por mais tempo com doenças crônicas típicas de sua faixa etária.</span></div>
<div sab="147">
</div>
<div class="text" sab="148">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">"Esse projeto é parte de um estudo maior, que é o Sabe, que vem acontecendo na faculdade desde 2000. É um estudo populacional que tem uma amostragem das diversas regiões representativas de São Paulo e que vem seguindo essa população de idosos, com mais de 60 anos, desde 2000, fazendo avaliações periódicas e incluindo novas populações de idosos para fazer comparação entre gerações. Em 2000 foram acompanhados 2.143 idosos, que passaram a ser seguidos pelo projeto, em domicílio. Já em 2010 foi feita uma nova comparação", explicou.</span></div>
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</div>
<div class="text" sab="150">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Segundo Campolina, a pesquisa avaliou o impacto das doenças crônicas que acometem a população idosa em termos de expectativa e de qualidade de vida. "Se as pessoas continuassem vivendo no estado em que elas estão agora, com as doenças crônicas, as doenças seriam mais frequentes e haveria mais comprometimento da qualidade de vida", disse. Quando se fala de doenças crônicas relacionadas à população idosa, explicou Campolina, a pesquisa refere-se principalmente à hipertensão arterial, diabetes, às doenças cardíacas, à doença pulmonar crônica, às doenças mentais, como depressão e demências, às doenças articulares, como artrite e artrose, e às quedas.</span></div>
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<div class="text" sab="152">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Mas a pesquisa, de acordo com Campolina, também demonstrou que, caso fossem desenvolvidas políticas públicas preventivas voltadas para a população idosa, a situação poderia ser alterada. "O estudo fez a análise de outros cenários possíveis, ou seja, se essas doenças fossem prevenidas. Isso mostrou que este processo estaria sendo revertido. Aí a população ganharia mais anos de vida e mais anos de vida saudáveis", falou em entrevista à Agência Brasil.</span></div>
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<div class="text" sab="154">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">"Se houvesse estratégias que evitassem que as pessoas desenvolvessem a doença cardíaca, por exemplo, praticando atividades físicas e tendo uma nutrição adequada, você teria mais anos de expectativa de vida saudável. E se as pessoas já têm a doença instalada e mesmo assim fizessem esforço para tratamento adequado e controle dessa doença, também haveria um impacto positivo na expectativa de vida saudável".</span></div>
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</div>
<div class="text" sab="156">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Para Campolina, as políticas públicas de prevenção voltadas para os idosos ainda "são insuficientes" no país. "A grande questão do estudo são as políticas de prevenção e de controle das doenças crônicas. Uma questão que acho muito importante é que nessa população específica de idosos, muitos acreditam que não vale mais a pena fazer a prevenção. Há o preconceito de que as doenças já estão instaladas, que as pessoas já estão no fim da vida, mas o estudo mostra exatamente o contrário, inclusive nas pessoas de idade mais avançada. Se as doenças fossem prevenidas e houvessem políticas de atividade física, nutrição, combate ao tabagismo e controle dessas doenças com tratamento adequado, provavelmente essa população viveria melhor, mesmo os mais idosos", disse.</span></div>
<div sab="157">
</div>
<footer sab="158"><div class="provider-container" sab="159">
<small class="provider" itemprop="provider" sab="160"><span sab="161"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Agência Brasil</span></span></small></div>
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<small class="provider" itemprop="provider" sab="160"><span sab="161"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></span></small></div>
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<small class="provider" itemprop="provider" sab="160"><span sab="161"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">fonte: <a href="http://noticias.terra.com.br/brasil/idosos-vivem-por-mais-tempo-e-doentes-aponta-pesquisa-da-usp,8f44b044757de310VgnCLD2000000ec6eb0aRCRD.html" target="_blank">http://noticias.terra.com.br/brasil/idosos-vivem-por-mais-tempo-e-doentes-aponta-pesquisa-da-usp,8f44b044757de310VgnCLD2000000ec6eb0aRCRD.html</a> </span></span></small></div>
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Ortoptista Cristina Giannellahttp://www.blogger.com/profile/10615902720455421868noreply@blogger.com