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20 de jan. de 2013

Hipermetropia afeta visão de 65 milhões de brasileiros


Oftalmologia - Hipermetropia afeta visão de 65 milhões de brasileiros - Loredana Bejerita/SXC
Oftalmologia – Hipermetropia afeta visão de 65 milhões de brasileiros – Loredana Bejerita/SXC
São Paulo (16) -  Calcula-se que 65 milhões de brasileiros têm hipermetropia e 350 mil ficam cegos por catarata, segundo dados divulgados pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO).  A hipermetropia “ocorre quando o olho é menor do que o normal. Isso cria uma condição de dificuldade para que o cristalino focalize na retina os objetos colocados próximos ao olho. A maioria das crianças são hipermétropes de grau moderado, condição esta que diminui com a idade. A hipermetropia pode ser corrigida através do uso de óculos, lentes de contato ou cirurgia”, informa o conselho.
Já a catarata é definida “como qualquer opacificação do cristalino que atrapalhe a entrada de luz nos olhos, acarretando diminuição da visão. As alterações podem levar desde pequenas distorções visuais até a cegueira”. Vários fatores contribuem para o aparecimento da catarata, como medicamentos, diabetes, exposição à radiação, infecções durante a gravidez e desnutrição.
O balanço aponta ainda que cerca de 15 milhões de crianças em idade escolar sofrem de problemas de visão (como miopia, hipermetropia e o astigmatismo), o que pode interferir no aprendizado, autoestima e inserção social. Segundo o conselho, a Agência Internacional de Prevenção à Cegueira, ligada à Organização Mundial da Saúde (OMS), estima que 33 mil crianças ficam cegas no Brasil por causa de doenças oculares, que podem ser evitadas ou tratadas precocemente, e pelo menos 100 mil têm alguma deficiência visual.
Os conselho alerta que os idosos são os mais afetados por problemas de visão. O risco de cegueira, por exemplo, tende a ser 15 a 30 vezes maior em pessoas com mais de 80 anos em comparação às de 40 anos. O total de cegos no país chega a 1,2 milhão de pessoas. Quanto ao glaucoma, a incidência anual chega a até 2% na população geral e aumenta com o avanço da idade. Acima de 70 anos, pode chegar a 7%.
Em relação à miopia, a estimativa é que afeta de 21 milhões a 68 milhões de pessoas. Na população em geral, a prevalência da doença varia de 11% a 36%, sendo menor entre os negros e maior entre os asiáticos.
Os oftalmologistas alertam que os exames preventivos são a melhor maneira de reduzir a incidência da cegueira e doenças oculares no país, como glaucoma e catarata.
Segundo o presidente do Hospital Oftalmológico de Brasília, Canrobert Oliveira, os primeiros sinais de que a visão não vai bem podem ser percebidos bem cedo. “Se é uma criança muito próximo do nascimento, quase recém-nascida, ela não para os olhos, não fixa o olhar, pode ter até um estrabismo congênito”, explica.
Em crianças até 4 anos, um problema na visão pode ser percebidos pelos pais quando elas, por exemplo, tropeçam muito em objetos. Oliveira alerta ainda para um reflexo branco, chamado olho de gato, que pode indicar um tumor maligno.
O oftalmologista ressalta que os adultos devem estar atentos aos sinais. Aquele que não está vendo acaba sendo hostilizado e rejeitado. “É necessário que os professores tenham boa formação para que não castiguem as crianças sem antes fazer um bom exame. Às vezes, a criança não está enxergando, não está aprendendo e não está fazendo deveres porque não enxerga. As crianças, muitas vezes, não sabem que é possível enxergar melhor porque nasceram daquele jeito” diz.
O especialista lembra a importância da prevenção precoce e explica que a falta de correção até os 7 anos,  (idade até a qual há o desenvolvimento da visão) pode atrapalhar a pessoa na vida adulta. “Os seis primeiros anos são fundamentais para qualquer tratamento destinado a melhorar a acuidade visual. É preciso que as crianças sejam tratadas até os 6 anos. Se tratarmos precocemente uma criança com miopia, astigmatismo, hipermetropia,  e até catarata, ela tem grande chance de desenvolver normalmente a visão”
“Ao nascer, é fundamental o teste do olhinho para verificar se o bebê não mostrou reflexo estranho ou estrabismo. Com 1 ano, é bom dar uma olhadinha, pois aí o médico pode detectar problemas funcionais. Em seguida, pelo quinto ano de idade, quando a criança começa a ses alfabetizada, é importante renovar o exame de vista” diz Canrobert Oliveira.
Ele destaca ainda a importância de cuidados com a exposição ao sol. ”É fundamental que os os pais deem óculos escuros para as crianças e as recolham [da exposição ao sol] em torno das 10h”.  O médico explica que os olhos das crianças são mais sensíveis ao sol e que a exposição aos raios ultravioleta pode trazer danos à visão.
Da Agência Brasil
Edição: Carolina Pimentel
Edição final: William Camargo/Folha Paulistana

4 de jan. de 2013

Especialistas veem exagero em diagnósticos do TDAH e criticam medicação excessiva

Cristiane Capuchinho
Do UOL, em São Paulo


  • sxc.hu
Pais e professores enfrentam um dilema: quando a falta de atenção do estudante em sala de aula é problema de saúde e quando é um problema com os métodos do professor? Especialistas embatem sobre o aumento do uso de remédios, como a ritalina, no combate de deficiências escolares e o diagnóstico preciso do TDAH (Transtorno do Deficit de Atenção com Hiperatividade).
Os defensores da campanha contra a medicalização da educação entendem que muitas vezes existe um tratamento de diferenças comportamentais como se elas fossem doença. Para eles, o diagnóstico foi banalizado e problemas que são pedagógicos – e deviam ser tratados com estratégias de ensino – vão parar no âmbito da saúde.
Psiquiatras e neurologistas, por outro lado, apontam para a importância do diagnóstico correto do transtorno para melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

Sem remédio

Para a psicóloga Carla Biancha Angelucci, presidente do CRP (Conselho Regional de Psicologia) de São Paulo, a escola não consegue lidar com as diferenças entre as crianças e usa métodos pedagógicos que não atingem todos os alunos. "Se a criança não se interessar pela educação é muito possível que ela comece a apresentar hiperatividade, situações de conflito. Não temos que mexer na criança para que ela possa suportar com tranquilidade uma aula desinteressante", afirma.
"Se em casa a criança é de um jeito e na escola é de outro, os pais devem tentar descobrir o que está acontecendo de errado para haver um conflito escolar. Os pais devem conversar com professores e com outros pais de alunos", recomenda Angelucci.

Veja possíveis sinais do TDAH

O diagnóstico do TDAH é clínico e deve ser feito por um médico, mas fique atento aos seguintes sintomas, especialmente se eles causam prejuízo às vidas social, escolar e familiar:

Desatenção: a criança não consegue ler sem perder o foco. Essa atividade é de extremo esforço e penosa. Pequenos estímulos externos são valorizados, quando as demais crianças não os perceberiam. Perda frequente de objetos. Comportamento de quem parece não escutar. Mas atenção: esse sintoma, isolado, pode estar relacionado a outros distúrbios.

Hiperatividade: : não consegue ficar sentada por muito tempo ou parada. A sensação que se tem é que é movida por um motor. Agitação, fala em demasia.

Impulsividade: tem dificuldade de esperar sua vez, interrompe conversas, não espera a finalização de respostas para sua pergunta, age antes de pensar.

Dificuldade de memória de trabalho: : é incapaz de gerir várias informações ao mesmo tempo para execução de uma tarefa.

Pressão social versus problema médico

"Na nossa sociedade, o que é preciso para ser considerado bem-sucedido é ser multifuncional, ter muitas janelas abertas, ser egoísta. Mas quando você vê isso em um aluno se diz que ele tem um problema", aponta a psicóloga Gisela Untoiglich, professora da Universidade de Buenos Aires.
O TDAH atinge entre 3% e 6% das crianças em idade escolar. A estimativa é feita a partir de diferentes pesquisas internacionais, afirma o neuropediatra Mauro Muzcat, coordenador do Ambulatório de Deficit de Atenção da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), que trata 650 crianças atualmente.
Desses, pouco mais de 50% dos diagnosticados terão o mesmo transtorno quando adultos, afirma.
Muzcat explica que no diagnóstico do transtorno não basta ver os sintomas, é importante perceber o quanto os sintomas afetam a vida das crianças.

Aumento na venda de remédios

Entre 2005 e 2010 a dispensação de comprimidos com o composto químico cloridrato de metilfenidato, princípio ativo de remédios como a ritalina, cresceu 1.645% no Estado de São Paulo. Os dados são de um levantamento feito pelo CRP-SP com informações de 287 municípios.
O uso do medicamento tem "efeitos muito bons nos pacientes diagnosticados" que "em média fazem o tratamento por dois anos", segundo Muzcat.
No entanto, a preocupação se justifica pelo aumento no número de estudantes que buscam na ritalina a solução para se concetrarem nos estudos. "As famílias também estão afetadas pelo ímpeto de produção. O aluno tem que ter boa performance, tem que acompanhar as aulas no mesmo ritmo dos outros alunos", explica Carla Biancha Angelucci, presidente do CRP-SP.

fonte: http://educacao.uol.com.br/noticias/2012/12/11/especialistas-veem-exagero-em-diagnosticos-do-tdah-e-reclamam-de-medicacao-excessiva-em-criancas.htm

Problemas de aprendizagem das crianças

Os problemas de aprendizagem afetam 1 em cada 10 crianças em idade escolar.



São problemas que podem ser detectados em crianças a partir dos 5 anos de idade e constituem uma grande preocupação para muitos pais, já que afetam o rendimento escolar e as relações interpessoais dos seus filhos.
Uma criança com problemas de aprendizagem, pode ter um nível normal de inteligência, de acuidade visual e auditiva. É uma criança que se esforça em seguir as instruções, em concentrar-se, e portar-se bem em sua casa e na escola. Sua dificuldade está em captar, processar e dominar as tarefas e informações, e logo a desenvolvê-las posteriormente. A criança com esse problema não pode fazer o que outros com o mesmo nível de inteligência podem conseguir.
A criança com problemas específicos de aprendizagem tem padrões pouco usuais em perceber as coisas no ambiente externo. Seus padrões neurológicos são diferentes das outras crianças da mesma idade. No entanto, têm em comum algum tipo de fracasso na escola ou em sua comunidade.

Como detectar problemas de aprendizagem nas crianças

Problemas de aprendizagem nas crianças
Não é nada difícil detectar quando uma criança está tendo problemas para processar as informações e a formação que recebe. Os pais devem estar atentos e conscientes dos sinais mais frequentes que indicam a presença de um problema de aprendizagem, quando a criança:
- Apresenta dificuldade para entender e seguir tarefas e instruções.
- Apresenta dificuldade para relembrar o que alguém acaba de dizer.
- Não domina as destrezas básicas de leitura, soletração, escrita e/ou matemática, pelo que fracassa no trabalho escolar.
- Apresenta dificuldade para distinguir entre a direita e a esquerda, para identificar palavras, etc. Sua tendência é escrever as letras, palavras ou números ao contrário.
- Falta-lhe coordenação ao caminhar, fazer esportes ou completar atividades simples, tais como apontar um lápis ou amarrar o cordão do sapato.
- Apresenta facilidade para perder ou extraviar seu material escolar, como os livros e outros artigos.
- Tem dificuldade para entender o conceito de tempo, confundindo o “ontem”, com o “hoje” e/ou “amanhã”.
- Manifesta irritação ou excitação com facilidade.

Características dos problemas de aprendizagem

As crianças que têm problemas de aprendizagem, com frequência apresentam, segundo a lista obtida do “When Learning is a Problem/LDA (Learning Disabilities Association of America)”, características e/ou deficiências em:
Leitura (visão)
A criança se aproxima muito do livro; diz palavras em voz alta; assina, substitui, omite e inverte as palavras; vê duplicado, pula e lê a mesma linha duas vezes; não lê com fluidez; tem pouca compreensão na leitura oral; omite consoantes finais na leitura oral; pestaneja em excesso; fica vesgo ao ler; tende a esfregar os olhos e queixar-se de que coçam; apresentam problemas de limitação visual, soletração pobre, entre outras.

EscritaA criança inverte e troca letras maiúsculas; não deixa espaço entre palavras e não escreve em cima das linhas; pega o lápis desajeitado e não tem definido se é destro ou canhoto; move e coloca o papel de maneira incorreta; trata de escrever com o dedo; tem o pensamento pouco organizado e uma postura pobre, etc.
Auditivo e verbal
A criança apresenta apatia, resfriado,
alergia e/ou asma com frequência; pronuncia mal as palavras; respira pela boca, queixa-se de problemas do ouvido; sente-se enjoado; fica branco quando lhe falam; depende de outros visualmente e observa o professor de perto; não pode seguir mais de uma instrução por vez; põe a televisão e o rádio em volume muito alto, etc.
Matemáticas
O aluno inverte os números; tem dificuldade para saber a hora; pobre compreensão e memória dos números; não responde a dados matemáticos, etc.

Social / Emocional Criança hiperativa, com baixa auto-estima e atenção.

* Uma sugestão importante: fazer um check up na criança; não no pediatra, mas indo diretamente a especialistas como: Otorrino(checar audição, sinusites), Oftalmo(checar visão), Alergista(checar rinites), Neuropediatra(checar o desenvolvimento neurológico), Psicólogo(checar se há distúrbios de comportamento). Quanto mais cedo se detecta onde está o problema, menos sequelas futuras acontecerão. Adiar ou "tampar o sol com a peneira" só piora e dificulta a situação.

fonte: http://br.guiainfantil.com/aprendizagem/101-problemas-de-aprendizagem-das-criancas.html

Os problemas de visão na infância

A miopia, o astigmatismo e a hipermetropia são os problemas de vista mais comuns em crianças e bebês. Segundo a Academia Americana de Oftalmologia, os problemas de vista como a miopia, a hipermetropia, o estrabismo, ou outros, afetam mais de 20% das crianças em idade escolar. Isso representa que um em cada quatro escolares sofre algum problema visual, pelo que é muito importante que as crianças sejam examinadas para identificar possíveis problemas visuais que possam prejudicar seu desempenho acadêmico.
Tudo isso pode ser consequência do grande esforço intelectual, que se vêem submetidos os pequenos desde as idades menores. A televisão, o computador, etc., são aparelhos que exigem muito do sistema visual da criança, chegando a impedir, em alguns casos, seu adequado desenvolvimento.
Se o seu filho apresenta dor de cabeça ao sair da escola, tem olhos irritados ao fazer suas tarefas escolares ou franzir a testa no momento de ler, provavelmente se deva a uma dificuldade na visão. As crianças podem ter problemas refrativos como miopia, hipermetropia e astigmatismo, como também problemas como estrabismo: olhos desviados (ou cruzados); ambliopia: olho preguiçoso ou a ptose: queda da pálpebra superior, que podem alterar a vida escolar dos pequenos estudantes.
O cuidado dos olhos nas crianças também inclui protegê-los dos efeitos dos raios UV emitidos pelo sol.

Crianças e bebês miopes

As crianças que sofrem miopia, se caracterizam por não verem corretamente os objetos ou pessoas que se encontram longe. As crianças podem apertar os olhos para enfocar melhor. Aquelas que não usam óculos, normalmente, são mais tímidas e distraídas, e preferem atividades como a leitura, pintura ou trabalhos manuais. Os sintomas podem ser confundidos com transtornos da escrita, como é o caso da dislexia, já que muitas crianças, por não conseguirem ver bem, podem trocar, ao copiar de uma lousa, letras como o p com o q, ou a letra d com a b. Nesses casos o melhor é consultar um oftalmologista, o antes possível.

Hipermetropia em crianças e bebês

A hipermetropia é justamente o contrário da miopia. Os afetados pela hipermetropia tem uma percepção borrada de objetos próximos. É normal das crianças, ao forçar a vista, apresentarem dor de olhos ou cabeça, lacrimejar, e piscarem frequentemente. Geralmente, preferem brincar ao ar livre.

O astigmatismo em crianças e bebês

Uma pessoa com astigmatismo percebe uma visão deformada das coisas, tanto de longe como de perto. Pode estar associado à miopia ou à hipermetropia, apresentando sintomas de ambas patologias.

Ambliopia ou olho vago em crianças e bebês

Ambliopia ou olho vago, consiste na perda parcial da visão em um ou nos dois olhos de uma criança que não pode ser corrigida com lentes. Pode corrigir-se quando se detecta e se trata antes dos 7 anos. Se não se trata antes dessa idade pode implicar numa grande perda de visão do olho afetado, dado que este não se desenvolve adequadamente e, pouco a pouco, vai deixando de trabalhar, de estimular-se, com o que acaba perdendo a capacidade de visão. Essa patologia ocular se apresenta na idade infantil, portanto sua detecção precoce é fundamental para um tratamento adequado.

Estrabismo em crianças e bebês

O estrabismo é uma perda de paralelismo dos olhos, onde cada um deles aponta em direção diferente. Esse defeito ocular supõe um problema grave do sistema visual que deve ser avaliado imediatamente por um especialista.

* Uma sugestão importante: fazer um check up na criança; não no pediatra, mas indo diretamente a especialistas como: Otorrino(checar audição, sinusites), Oftalmo(checar visão), Alergista(checar rinites), Neuropediatra(checar o desenvolvimento neurológico), Psicólogo(checar se há distúrbios de comportamento). Quanto mais cedo se detecta onde está o problema, menos sequelas futuras acontecerão. Adiar ou "tampar o sol com a peneira" só piora e dificulta um bom resultado de tratamento; há problemas visuais que só são tratáveis até os 6/7 anos; não espere até esta idade para começar a tratar por que pode ser que não haja eficácia no tratamento.

fonte: http://br.guiainfantil.com/visao-infantil/280-os-problemas-de-visao-na-infancia.html