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26 de ago. de 2012

Os problemas de comunicação entre pacientes e seus profissionais de saúde

Bom dia a todos!!

Resolvi escrever este pequeno texto hoje por que uma questão está me preocupando: os problemas de comunicação  entre pacientes e seus profissionais de saúde.

Muitos pacientes e muitos dos seus profissionais de saúde ainda não sabem se comunicar direito.

Claro que toda regra tem sua exceção e claro que os motivos para isto acontecer são muitos também; não vou me prolongar, senão o texto vai ficar chato.

Na minha área fico muito feliz quando um paciente questiona o objetivo do óculos prescrito: é para enxergar, aliviar sintomas ou compensar estrabismo?

Um exemplo de comentário inadequado: "este óculos está fraco ou forte" ou então: "estou dependente do óculos".
Óculos não cria dependência, ele tem um objetivo que é enxergar ou aliviar sintomas ou compensar estrabismo ou as 3 coisas juntas.

Quanto ao tampão, eu costumo explicar o porque de ser tantas horas ou o dia todo; orientação do tempo de uso de óculos (se só para esforços visuais ou o dia todo, contínuo).

Fico mais feliz ainda quando estou fazendo um tratamento e o paciente ou os pais do paciente perguntam quais são os padrões normais de visão ou com relação ao desvio e mais ainda: até que idade é possível cada tipo de tratamento e não em quanto tempo vai sarar.

O "quanto tempo vai sarar" é muito relativo; depende da disciplina e aceitação do tratamento proposto; cada caso é um caso; são situações personalizadas.

Também é desconcertante ouvir do paciente ou do acompanhante, depois de receber o diagnóstico e a proposição do tratamento, a seguinte pergunta: " E se o tratamento não funcionar?" 

Não consigo entender uma pergunta destas num tratamento de reabilitação neurosensorial visual. Se fossem outros problemas de saúde, principalmente os que envolvem diretamente o risco de vida , eu entenderia.

Bem, tirem bom proveito destas informações e divulguem!

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